A crise econômica desencadeada a partir dos Estados Unidos da América atingiu todo o mundo e não se pode dizer, de sã consciência, que algum país tenha se escapado dela sendo que os resultados continuam a refletir negativamente em muitos países, principalmente nos EUA, onde o impacto no emprego foi talvez, o mais forte, atingindo índices superiores a 9%. Alguns Países Emergentes Cresceram com a Crise, ainda assim. Mas aqui no Brasil o impacto da crise no emprego, foi menor do que o esperado, embora a reação ao desemprego esteja acontecendo de uma maneira mais lenta e o salário dos trabalhadores também vem diminuindo nos últimos seis meses, talvez em conseqüência dos acordos firmados entre os trabalhadores e as empresas empregadoras que apresentam soluções para problemas difíceis, como foi o caso da redução de horário de trabalho, cujo resultado garante o emprego, mas reduz o salário, o que em tempos de crise, é uma resolução muito sensata e que acaba beneficiando os dois lados.
O pião que garante o emprego e o patrão que vê a folha de pagamento de sua empresa, com valores reduzidos. Depois de tanto tempo de crise, muitos querem saber Como Conseguir Crédito e quem não for um bom Empreendedor Individual pode se sair mal. Mas o importante é salientar que a taxa de desemprego em julho deste ano, ficou em 0,2 pontos percentuais acima da taxa de desemprego do mesmo mês no ano passado. Isto é uma informação oficial, fornecida pelo IBGE, que firma ser as taxas de desemprego deste ano, iguais as do mesmo período do ano passado, ou seja, existe uma estabilidade no setor de geração de emprego no Brasil, onde algumas montadoras demitiram, algumas fábricas fecharam, o setor calçadista demite, embora neste caso, pelo menos no RS, as demissões não foram por efeito da crise econômica propriamente dita.
Mas nesse sobe e desce da Economia, o impacto da crise no emprego, tem encontrado no Brasil, o esforço do governo para evitar o pior, criando incentivos ao comércio, a indústria, ao setor da construção civil e o setor financeiro, com projetos como o da redução do IPI, que ajuda diretamente o comércio, a indústria automotiva e a de eletros-domésticos, mais o projeto Minha Casa, Minha Vida que ajuda a construção civil. Estudos do DIEESE de SP indicam que este foi o Estado que mais registrou aumento nas taxas de desemprego, enquanto outros estados como Bahia, Rio Grande do Sul e Belo Horizonte, essas taxas, ao contrário, foram para baixo.
A mesma pesquisa indica que quanto maior a escolaridade do trabalhador, maior é a taxa de desemprego, o que me parece ser mais um ponto de vista do que uma realidade, pois hoje em dia se procura uma qualificação, por isso não se pode andar na contramão do bom senso. Os trabalhadores informais estão a sustentar que o impacto da crise no emprego, foi menor do que o esperado, pois em relação ao ano passado, houve uma perda de apenas l.l% nesse setor. No mundo inteiro o impacto foi sofrido, a Deflação no Japão, a Crise e Desemprego nos EUA.
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