A Crise Econômica Atinge as Administrações Municipais
Milhares de municípios brasileiros enfrentam dificuldades com a atual crise econômica que atingiu as finanças municipais de uma forma muito violenta. A queda brusca das recitas fez com que os administradores tomassem medidas drásticas de contenção de despesas. As principais fontes de receitas dos municípios são o Fundo de Participação e o os repasses do ICMS que diminuíram drasticamente desde janeiro deste ano.
Municípios Buscam Soluções para Resolver a Situação
No Brasil inteiro os administradores municipais se reúnem para buscar soluções conjuntas que venham minorar as dificuldades na Economia municipal e garantir as necessidades mínimas de responsabilidades do governo municipal. Muitos dos municípios brasileiros já começam a ter dificuldades no pagamento de seus servidores e os atrasos atingem de sobremaneira estes profissionais e consequentemente a economia do comércio local e toda a estrutura do município.
A crise é apontada nos índices de arrecadação do primeiro semestre e a expectativa de que o segundo semestre do ano seria diferente ainda não se confirmou. Moção de garantia de sustentabilidade está sendo enviadas ao governo federal buscando repasses mínimos equivalentes aos do ano anterior.
Índices Apontam Crescimento das Indústrias no Mês de Julho
O IBGE confirmou que houve crescimento no mês de julho. Claro que não em relação ao mês de julho do ano passado, mas em relação ao recuo que houve nos primeiros meses do ano. É claro que os especialistas afirmam que as empresas fecharam o ano com um recuo em sua economia de um percentual em torno de 105 em relação ao ano passado muito embora o mês de julho tenha sinalizado uma melhora que anima a todos.
Havendo um crescimento na economia os municípios brasileiros criam expectativas de melhores arrecadações e a normalização de suas finanças a partir destes repasses. Como as estatísticas mostravam, Países Emergentes Cresceram com a Crise e agora as Empresas Pequenas Investem e Contratam.
Economia Mundial Reflete em Todos os Setores
Com a descentralização das políticas sociais de garantias de direitos no que se refere ao papel provedor do Estado as ações foram municipalizadas e cada município traça suas metas e diretrizes orçamentárias de acordo com as necessidades locais. Agora o Crescimento do Trabalho Formal vai começar a ajudar no Equilíbrio Econômico. Portanto, nestes tempos de crise da economia se não houver repasses por parte do Estado ou da União são os gestores municipais que pagam o ônus desta incapacidade do poder público de prover e garantir o cumprimento de suas atribuições.
Prefeitos e secretários municipais têm a responsabilidade direta com seus munícipes e são cobrados diuturnamente em virtude da falta de recursos nos cofres municipais. Assim como a população cobra os serviços garantidos na Constituição como direitos fundamentais do cidadão o poder público se vê privado dos recursos para atender as suas atribuições. Com a volta do aquecimento da economia renovam-se as expectativas de oferta de serviços e garantia de direitos, papel preponderante do poder público.
E ESPANTOSO NOTAR COMO EM MOCAMBIQUE, MESMO DEPOIS DAS MANIFESTACOES RECENTEMENTE OCORRIDAS NAS CIDADES DE MAPUTO E MATOLA, OS AUTARCAS MATEEM – SE INDIFERENTES AOS EFEITOS DA CRISE ECONOMICA INTERNACIONAL. NAO REDIFINEM SUAS PRIORIDADES, NAO TEEM PLANOS DE MITIGACAO DOS EFEITOS DA CRISE, NAO FAZEM CALCULOS DE PREVISOES ECONOMICAS E FINANCEIRAS, NAO FAZEM NEM APRESENTAM PREVISOES SOBRE OS NIVEIS DE PRESTACAO DE SERVICOS AO CIDADAO EM TEMPO DE CRISE. DA PROPRIA ASSOCIACAO NACIONAL DOS MUNICIPIOS NADA SE OUVE. OXALA TENHAM RAZAO.