A crise econômica no Japão, como se pensa, não é uma questão imobiliária e não foi atingido por nenhuma bolha no setor, muito menos por sofrer traumas no setor bancário. O que afetou o Japão foi a queda pela metade em suas exportações, o que tornou a recessão no país, a mais profunda em todo o mundo A indústria japonesa sente a crise que pode abalar sua identidade como nação, por várias razões. Uma delas é a forte valorização do Ien, o que torna seus produtos mais caros lá fora. Outra questão é a qualidade de seus produtos industrializados. Em matéria de rolamentos, por exemplo, a NSK, é uma fabrica de rolamentos de primeira linha, mas qualquer pessoa pode comprar rolamentos na China, muito mais baratos com aparência de igualdade, mas nenhum japonês o compraria, pela falta de qualidade.
É a Deflação no Japão, que apesar de melhor qualidade, vende menos, além do que existe uma forte tendência no mercado de comprar artigos mais barato. Os carros na Europa são hoje, quase descartáveis. Sua vida útil está mais para 4 anos do que para uma vida longa e a indústria japonesa sente a crise, trazendo grandes preocupações para milhões de japoneses. Com as altas Cargas Tributárias e a Inadimplência Batendo Recordes fica mais difícil se restabelecer no mercado.
O Japão, com um mercado que depende da demanda externa e enfrenta a concorrência do mercado asiático, com preços baixos, um país onde fazer coisas, faz parte de sua identidade, não é novidade o debate sobre a manufatura e a velocidade da industrialização do pós-guerra, que demonstrou a importância da produção material e o crescimento do trabalho formal, com mão de obra altamente qualificada, fazendo com que o país fosse discretamente transferindo sua produção para o exterior, em busca de uma mão de obra mais barata. Mas na medida em que o tempo passa, a indústria japonesa sente a crise, fabricas vão fechando e trabalhadores vão sendo demitidos sem esperanças de retorno a produção, o que pode abalar, sem dúvida, a identidade de uma nação, como a japonesa. O mundo ainda está em um processo de busca pelo Equilíbrio Econômico por isso é preciso ficar atento ao Custo Benefício de tudo.
A Sony, uma das maiores marcas de eletrodomésticos mundiais, noticiou o fechamento de quatro de suas dez fabricas, terceirizando a produção. A Sharp, diz que no futuro as exportações no Japão, não farão sentido. Um comentário tremendamente deprimente que coloca qualquer expectativa de reconstrução da Economia, em banho-maria enfraquecendo ainda mais a Resistência à Crise. Realmente a recessão no Japão, gerou um sentimento de derrota, confirmando que a indústria japonesa sente a crise e sua queda econômica pode sim, abalar sua identidade como nação. Diante da crise, resta aos estudantes, o tipo de emprego estável em repartições públicas. Para se ter uma idéia, a velha Central Japan Railway, parte da ferrovia estatal, se transformou na empresa mais atraente e a Sony que sempre esteve em primeiro lugar, agora não figura entre as 80 empresas mais procuradas.
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