Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE) através do Índice de Preços ao Produtor (IPP) revelou no dia 1 de Fevereiro de 2012 uma queda na ordem dos 0,17% em Dezembro do ano passado. Este índice mede o progresso dos preços dos produtos que ainda estão na fábrica de vinte e três setores da indústria de transformação, sem impostos e fretes. O IBGE começou a revelar o indicador a partir do mês de Abril de 2011.
IPP de Dezembro Tem Queda
Em Dezembro de 2011, treze das vinte e três atividades pesquisadas pelo IBGE para o IPP expuseram uma variação positiva de preços comparativamente com Novembro desse mesmo ano. Esses resultados positivos e negativos de preços ficaram com as taxas de variação achadas em impressão (-2,89%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,45%), fumo (+1,92%) e outros equipamentos de transporte (+1,33%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística.
IPP de Dezembro Tem Queda
Comparando com Dezembro de 2010, este instituto comunicou que destas vinte e três atividades, dezessete apresentaram variações positivas de preços, nomeando evoluções e quedas em calçados e artigos de couro (+17,92%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e óticos (-11,82%), borracha e plástico (+9,03%) e outros produtos químicos (+8,38%). Neste mês, a taxa tinha rondado 0,43%. Assim, averiguou-se que a inflação do produtor medido pelo IPP subiu 2,61% em 2011 em contraste com o aumento de 8,04% em 2010.
IPP de Dezembro Tem Queda
Numa avaliação mais técnica e especializada, os preços dos produtos que atingem mercados como o da metalurgia e de produtos químicos estão a sofrer uma correção, devido à conjuntura econômica mundial ser desfavorável e ao registro da redução da demanda. Entre dezembro e janeiro, os grupos monitorados no IPP apresentaram performances negativas.
Durante esse período, após a regressão em torno de 1,19% em Dezembro, registrou-se uma queda de 2,93% dos preços do grupo de produtos químicos. O grupo metalurgia, depois da diminuição em cerca de 0,41% em Dezembro, regrediu 1,56% em Janeiro. Nos próximos meses a tendência é para melhorar ou para regredir os preços dos produtos, embora as previsões sejam positivas.
