Não é novidade para ninguém que a economia de uma nação é muito importante para que todo o resto, de fato, funcione. Pode perceber: se a economia anda a passos largos, é bem provável que todo o resto ande junto, principalmente os indicadores sociais e também os programas sociais voltados para o bem estar da população, como é o caso dos indicadores de saúde e de educação. Porém, quando isso não é alcançado, como é o caso de países que possuem problemas econômicos, como é o caso da Venezuela, que atravessa diversos problemas econômicos e que, por consequência, acaba puxando outros problemas, como é o caso da escassez de alimentos.
O Brasil, por exemplo, está passando por uma situação bastante delicada em sua economia, enfrentando uma severa recessão que está atingindo o país desde 2014. Depois das eleições deste ano, com o novo mandato conferido à então presidente Dilma Rousseff, a crise se estendeu para o lado político, o que fez com que a crise política também se instalasse e chegasse à remoção de Dilma de seu cargo através de um impeachment. Atualmente, com o executivo nas mãos do pesselista Jair Bolsonaro, o país ainda não entrou nas rédeas tanto na parte da economia quanto na política.
É esperado que o país saía da crise nos próximos anos e, a partir disso, comece a gerar novamente empregos e renda para a população. Nesse período de recessão econômica, várias palavras passaram a fazer parte do vocabulário dos noticiários e, consequentemente, da população em geral: déficit, reformas, previdência e, principalmente, a inflação. Essa última talvez seja a mais falada, pois ela atinge o bolso do consumidor diretamente. Mas, você sabe a fundo qual é o significado de inflação? Aqui nesse artigo, iremos tirar essas dúvidas para você, bem como, também, iremos revelar qual a inflação que é a mais prejudicial à economia. Confira:
A Inflação – O Que É?
Já notou que, em uma semana, enquanto vamos ao supermercado, os preços dos alimentos e de outros itens aumentam ou diminuem? Por exemplo: pode acontecer de eu comprar um quilo de laranjas por um real no supermercado hoje e, amanhã, esse preço estar reajustado para dois reais. De uma maneira bastante grosseira, pode-se falar que o que aconteceu com o preço: ele sofreu uma inflação para cima.
De uma forma mais técnica, a inflação se comporta como sendo a variação dos preços na economia. Representado pela porcentagem, a inflação mostra resultados pegando médias de um determinado período. Ou seja, se o produto em questão a ser analisado é o feijão, as médias de preço que ele apresentar no mercado são analisadas (durante um período estabelecido) e, depois, serão comparados com os resultados de um mesmo período anterior (geralmente uma semana antes). Aí, se existir variação (para cima ou para baixo), pode-se dizer que essa foi a inflação que o preço sofreu naquele período.
A Medição Da Inflação
É bem importante destacar que ela não analisa o preço de apenas um produto, como foi especificado acima, mas sim de vários produtos para conseguir uma resposta mais fidedigna. É por isso que o que foi escrito acima é apenas para que você possa entender de uma maneira mais didática como funciona a inflação na prática.
De uma maneira mais simples, pode ser dito: quando falamos sobre a variação dos preços do mês de setembro, e que essa variação foi de 0,81%, quer dizer que os produtos, em um âmbito geral, passaram a ter um aumento em seu preço de 0,81% entre esse mês e o mês anterior, que no caso seria o mês de maio. Um outro exemplo, para podermos encerrar, é a de uma taxa anual de inflação de 6,77% ao ano: isso significa, na prática, o quanto os preços flutuaram no período que consta o primeiro e o último dia do ano.
Os Preços
É válido dizer que, apesar das amostragens realizadas, os preços não seguem uma cartilha exata: ou seja, eles podem tanto aumentar fora desse padrão, manter os preços ou, até mesmo, cair, sendo que, os dois extremos estão intimamente ligados com aquele propósito da oferta de produtos: ou seja, se um produto está tendo uma produção extremamente alta, é bem provável que este tenha o seu preço diminuído. O inverso, portanto, também pode acontecer: se existir uma baixa oferta do produto, mas uma alta procura por este, o seu preço pode aumentar e muito.
Perceba que não podemos considerar algumas coisas como inflação: por exemplo, se você tiver um filho em idade escolar e, por um acaso, ele frequentar uma escola particular, as mensalidades podem ser reajustadas no começo de cada ano. E, com isso, esses preços serão fixos, não estando sujeitos a uma alteração posterior, como acontece com os preços de hortaliças e outros produtos alimentícios.
Inflação Alta e Inflação Baixa
Quando estamos acompanhando os noticiários, começamos a perceber que o preço das coisas sempre tendem a subir, não é mesmo? É até esquisito escutarmos que existe a inflação baixa. Mas, por incrível que pareça, ela existe e acontece em momentos onde a produção está alta e está acontecendo uma baixa procura ou, também, por outros fatores econômicos que podem forçar para baixo o preço dos produtos. Por essa pequena introdução, já dá para ter um pouco de noção que a ideia de uma inflação sempre baixa pode acabar por fazer a economia de uma região declinar e muito. É verdade: quando a inflação está muito baixa, os produtos começam a se desvalorizar e a sua produção pode não se justificar, acarretando em situações que podem significar até mesmo desemprego.
Apesar da existência da inflação alta e da inflação baixa, qual das duas é a mais prejudicial à economia? A resposta é clara: a inflação alta. Com o preço dos produtos atingindo cada vez um preço mais salgado, a situação começa a ficar insustentável, e os eventos que se esperam para uma inflação baixa ocorrem com uma maior intensidade quando a inflação está alta, que é o desemprego e a desaceleração da economia, estagnando o país, entre muitas outras consequências negativas.