Economia de Granada: PIB, IDH e Negócios
Granada – Visão geral
Granada é um pais que se localiza na região caribenha e que é constituído por uma ilha que possui o mesmo nome – a Ilha de Granada – e pela metade do sul da cadeia de ilhas chamada Ilhas Granadinas, que ao todo é composta por aproximadamente seiscentas ilhas, cuja a maior é a ilha de Carriacou, que é também uma das dependências de Granada. As fronteiras que o país possui são com o país de São Vicente e Granadinas, mais especificamente pela região nordeste. Já a respeito de proximidade, Granada fica perto da Venezuela pela região sudoeste, e perto de Trinidad e Tobago, pela região sudeste. A capital granadina é a cidade de São Jorge, que é também a maior cidade do país.
Uma forma pela qual o país de Granada é extremamente conhecido, é como sendo a Ilha das Especiarias, tendo esse apelido principalmente por sua importante produção de noz moscada, tendo inclusive o título de um dos maiores exportadores desse item de todo o mundo. A população granadina conta com pouco mais de cento e dez mil habitantes, que se distribuem em um território de cerca de trezentos e quarenta quilômetros quadrados. A pomba de granada é um animal importantíssimo para o país, sendo inclusive nomeado como pássaro nacional, mas que infelizmente atualmente se encontra em uma lista de espécies críticas de animais que estão em perigo de extinção.
A história do país se inicia em meados do século XV, época em que os índios caribenhos realizaram a expulsão dos primitivos povoadores – os índios aruaques – da ilha. No mês de agosto de 1498 Granada foi descoberta por Cristóvão Colombo, que incialmente planejou dar ao país o nome de “Concepción”. Porém, ainda que depois dessa descoberta os espanhóis tivessem tentado bastante colonizar a ilha, a mesma permaneceu em poder dos índios caribenhos por muito tempo, mais especificamente mais de cento e cinquenta anos.
Já no ano de 1650, o governador francês da Martinica (que é um departamento pertencente a França, mas que se localiza no Caribe), fundou uma colônia na cidade de São Jorge, exterminando assim todos os índios caribenhos que lá viviam. A partir daí, o governador também passou a importar escravos para que trabalhassem nas plantações de cana de açúcar, e a situação seguiu dessa maneira até o ano de 1762, ano em que a ilha passou a ficar dependente da monarquia do Reino Unido. Porém, depois de muitas reviravoltas e ataques, no ano de 1873 a França recuperou definitivamente o direito à ilha, por meio do Tratado de Versalhes, que foi um tratado que teve o papel de encerrar oficialmente a Primeira Guerra Mundial, e assim, foi um tratado de paz assinado pelas principais potências da Europa.
Bandeira do País Granada
Os anos ente 1795 e 1796 continuaram sendo conturbados, mas dessa vez mais por conta da rebelião dos escravos, que tiveram sua liberdade somente no ano de 1833. A partir daí mudanças começaram a acontecer, até que no ano de 1967 Granada se tornou um dos Estados Associados das Antilhas Britânicas, possuindo um regime autônomo. Finalmente, em fevereiro de 1974 Granada foi transformada em um Estado independente, que ainda que com muitos golpes e intervenções, conseguiu resistir assim até os dias de hoje.
A geografia de Granada é algo que desperta bastante curiosidade, principalmente por ser um país com origens vulcânicas, o que faz com que de norte a sul de Granada seja possível ver uma cadeia de montanhas atravessando. Ao longo de toda essa cadeia é possível ver que o ponto culminante se dá no estratovulcão que se chama Monte Saint Catherine, atingindo incríveis oitocentos e quarenta metros de altitude. Já no centro de Granada é possível encontrar o Grande Estanque, que nada mais é do que um lago formado pela cratera do vulcão que foi extinto e que se localiza a mais de quinhentos metros de altitude. Já a costa norte da ilha é composta por várias praias, enquanto na região sul existem muitas enseadas – que são uma espécie de reentrância na costa marítima – que funcionam como portos naturais.
País Granada
Já o clima do país pode ser resumido como tropical marítimo, marcado por duas estações bem definidas, que é a estação seca, compreendida entre janeiro e maio, e a estação úmida, compreendida entre junho e dezembro. Um item que chama muito atenção é o fato de que a ilha é atingida com uma certa frequência por ciclones, que tem como principal impacto a causa de danos muito sérios à agricultura do país. A união de chuvas frequentes, juntamente com os solos férteis devido aos sedimentos vulcânicos, propicia um bioma vegetal florestal, onde o que mais tem destaque é o crescimento de bananeiras, mangueiras e coqueiros, além das chamadas madeiras de lei, como é o caso do mogno. Além disso, as especiarias são um grande ramo que chama muita atenção da produção dessa ilha, ganhando destaque o gengibre, a baunilha, a noz moscada e a pimenta.
O formato de governo vigente em Granada é a monarquia parlamentarista, ou seja, um monarca é quem tem as responsabilidades de um chefe de estado, juntamente com o poder legislativo que é representado pelo parlamento e pelo poder executivo, que é compreendido pelo governo de modo geral. Esse é um ponto muito importante para ser entendido do país, pois é ele que introduz e influencia no tema principal do artigo de hoje, que é a economia de Granada. Esse tema será inserido com maiores detalhes logo abaixo.
A Economia Do País
O ponto forte e de destaque da economia granadina é o turismo, sendo que esse setor entrou em ascensão a partir do ano de 1985, ano em que foi construído um aeroporto internacional no país. Com isso começaram também a aumentar os investimentos estrangeiros no país, o que potencializou ainda mais o sucesso do turismo local. Antes do turismo, o ponto chave da economia do país era a indústria de noz moscada, porém, os furacões Emily e Ivan (nos anos de 2004 e 2005) fizeram com que essa indústria sofresse sérios danos, deixando até mesmo sem perspectiva de recuperação em um curto prazo. Porém, hoje em dia a produção dessa especiaria, e também a produção do cacau, estão se recuperando gradativamente de toda essa intempérie.
Economia de Granada
No ano de 2009 o crescimento econômico que o país vinha conquistando foi interrompido, principalmente como efeito da crise econômica que atingia todo o mundo, principalmente nos setores como o turismo. Assim sendo, ainda que distante dos prejuízos dos vulcões, Granada permanece sob uma forte pressão adquirida por meio do endividamento que acontecer por causa de empréstimos que foram assumidos para que essa recuperação acontecesse. Isso reflete por exemplo na relação entre o Produto Interno Bruto (PIB) do país e o déficit público, que se encontra na casa dos 110% e isso faz com que a capacidade do governo realizar investimentos e até mesmo realizar gastos voltados para aspectos sociais sejam limitados.
