O Que é Macroeconomia?

Macroeconomia é um estudo especializado dentro das ciências econômicas. Depois da efetivação das políticas keynesianas na metade do século passado, o significado do termo passou a ser considerado também como símbolo de forte combate do Estado contra desemprego e desigualdades sociais. A regulamentação de todas as amplas esferas monetárias também está incluída no riquíssimo estudo macroeconômico.

Definição de Macroeconomia

Toda economia analisada amplamente, escapando da singularidade de pequenos conjuntos de empresas, está baseada na macroeconomia. A grande diferença deste campo de estudo para microeconomia é que a menor analisa especificamente a demanda de bens e serviços relacionados com a oferta, determinando o preço de mercado. Já a macroeconomia está pragmaticamente disposta a entender a demanda final relacionada ao PNB (Produto Nacional Bruto).

Economia

O Estudo macroeconômico está dividido em: Teoria e política monetária, Estado e funções econômicas, desemprego, renda, bancos, poupança nacional, inflação, sistema financeiro, regulamentação do mercado, bolsa de valores, câmbio, equilíbrio entre investimento e reserva nacional, exportação e importação e balanço de pagamentos.

Liberalismo Vs. Intervencionismo

Até 1936 a principal causa do desemprego era o mercado com sua estrutura fechada que bloqueava qualquer tipo de equilíbrio salarial. Neste mesmo ano foi publicada a obra: “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda”, escrita por John Maynard Keynes.

As ideias de Adam Smith iam ladeira a baixo, as empresas jamais poderiam equilibrar o mercado sozinhas, dependendo somente da mão invisível do homem. Keynes identificou que a maior problemática da falta de equilíbrio econômico estava localizada na baixa demanda agregada ao mercado de bens. Sendo assim, a reserva disponível possui menos importância do que o investimento planejado.

Mundo

A demanda keynesianista permitiu com que o governo tivesse mais atuação na economia. Com forte intervencionismo, o desemprego poderia ser mais controlado sem interesses pessoais liberais. O Estado passou a ser mais organizado no que tange a contabilidade, conceitos e formação de capital.

Desde então já ocorreram outras diversas crises mundiais. Na prática, uma doutrina serve para corrigir os erros das outras. É sempre assim, um ideal perdura no mercado de uma nação até agregar alavancagem rápida no PNB.

Com muitos ganhando, uma hora o sistema explode, eis que surge algum conjunto de economistas com pensamentos doutrinários antagônicos e começa a restabelecer o quadro econômico até a chegada da próxima grande sequência de quedas estatísticas.

Macroeconomia Brasileira Pós-Redemocratização

Com a última redemocratização brasileira, o país começou a rever sua política macroeconômica, em busca de uma solução contra a assombrosa dívida externa agregada em épocas imperiais, que tinha aumentado consideravelmente durante a década de 1980, logo após a época do falso milagre econômico.

O plano Color foi uma franca falência, a pátria pagou alguns anos com estereótipo negativo quanto ao risco país devido à gafe política. Neste âmbito surge o plano Real alavancado pelo PSDB, ideal liberal que buscou aumento de consumo gerado à paridade com o dólar. As empresas se mexeram para satisfazer a demanda e tudo caminhava bem.

Até 1998, ano de reeleição do presidente FHC, quando o mesmo prometeu que o dólar não aumentaria. Passado pouco tempo do segundo mandato, o dólar sobe bruscamente na tentativa de controlar a alta inflação gerada. O Brasil fica estagnado e FHC perde todo carisma agregado.

Estudos

A popularidade passou para Lula, que durante o mandato soube interferir na economia com o intuito de diminuir a desigualdade social. O mundo começou a aceitar o Brasil como parceiro comercial qualitativo, um mercado financeiro bem favorável para investimentos internacionais.

Muitos gostam de criticar um dos dois presidentes em defesa do outro, contudo, a história macroeconômica é bem clara, ambos foram dependentes deles mesmos, o liberalismo inicial organizou todo o sistema financeiro para que o intervencionismo petista agregasse o êxito do plano Real. Um novo milagre econômico está florescendo provindo da mistura de ideais macroeconômicos.

Ressalta-se que a dívida externa foi sanada no governo Lula, contudo, a missão macroeconômica desta década é diferente. Agora, cabe à economista e presidenta Dilma Rousseff a função de fiscalizar os gastos para elaboração dos dois grandes eventos mundiais que iremos receber até 2016.

Renato Duarte Plantier

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Mercado

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