É fato que o Brasil está com diversos problemas, tanto de ordem financeira quanto de ordem social, educacional, de saúde e de segurança. É fato, também, que medidas urgentes devem ser tomadas, com investimentos a serem aumentados, em todas as esferas educacionais (básico, médio e superior), além da adoção de novas tecnologias e técnicas com a proposição de se poder fazer uma educação de qualidade para os brasileiros.
Só que, nesse caso, muito se tem questionado sobre a falta de incentivar os alunos a conhecerem técnicas e, obviamente, a criarem novos conceitos e novos tipos de objetos. Não é à toa que se tem notícia sobre vários países desenvolvidos que, com a estimulação das crianças e jovens na educação, várias incógnitas do mundo já foram sanadas, tudo por causa do estímulo desses jovens enquanto eles se encontram na vida acadêmica.
Só que o Brasil ainda peca muito nesse sentido, sobretudo quando se fala sobre empreender para deixar o mundo mais simplificado e, portanto, mais agradável de se viver. Pesquisas mostram que os países desenvolvidos estão investindo cada vez mais em empreendedorismo em suas aulas, deixando um pouco de lado o viés tradicional, adotando uma forma mais autônoma por parte dos seus alunos. A intenção é fazer com que o aluno enxergue o mundo com outros olhos e, consequentemente, uma outra impressão, fazendo dele um construtor de um país melhor e, ao mesmo tempo, desenvolvendo habilidades que serão muito úteis para ele no futuro.
Um dos locais onde esse empreendedorismo é estimulado no Brasil é nas universidades, onde algumas disciplinas estão essencialmente voltadas para esse fim: incentivar o aluno a descobrir soluções únicas e inovadoras para algum tipo de problema, usando o menor tempo possível e, também, o menor recurso. Uma das únicas universidades reconhecidamente empreendedoras no Brasil é a Universidade Federal de Itajubá, a UNIFEI, que estimula os alunos de todos os seus cursos (engenharias, administração e licenciaturas) a usar o empreendedorismo para poder aplicar os conceitos em seus cursos.
Pode parecer bem esquisito, mas é bem possível inovar nesses tempos de crise. Lembrando, ainda, que o mais indicado nesses tempos é, realmente, a inovação, haja vista que é só com ideias criativas e que não foram desenvolvidas completamente é que podem mudar o cenário de um país que esteja passando por uma crise, seja ela financeira ou institucional.
Mas, como inovar? É o que pretendemos nesse artigo: aqui, iremos dar dicas de como proceder para poder inovar nesses tempos, bem como algumas informações importantes a respeito do tema. Confira:
A Inovação Como Tema
Toda vez que ouvimos a palavra “Inovação”, logo nos vêm à cabeça a palavra “invenção”. Ora, elas podem até ser semelhantes, mas para que tenhamos uma invenção, primeiro é necessário que uma inovação venha a tomar conta do nosso imaginário. E, é a partir daí que começamos a ter uma noção maior do que possamos fazer baseando-se na ideia que tivemos para um negócio, por exemplo.
Mas, é preciso ter em mente que, só ter criatividade não é necessário para que a inovação possa, enfim, dar resultado. É necessário muito jogo de cintura, já que existem diversos contratempos que podem fazer com que essas ideias não vigorem. A falta de interesse por parte dos investidores é uma delas. Mas, inteligente como é, você deve encontrar brechas que consigam convencer os indecisos de que as suas ideias são, de fato, boas, e que elas podem vir a render muita coisa para as pessoas caso elas invistam nela.
Ou seja, é preciso investir em uma maneira que possa atrair as pessoas para que elas comprem a sua ideia e, assim, propaguem esses ideais. Alguns professores que são especializados em empreendedorismo afirmam que é necessário saber dosar o seu tempo, em uma eventual reunião com um investidor, para que você consiga sintetizar a sua ideia e deixá-lo interessado. Alguns acreditam que o tempo máximo de trinta segundos pode ser o suficiente para você poder expressar as suas ideias de maneira satisfatória, bem como aproveitar o seu tempo e o do investidor. Por exemplo, se você tiver só o momento de reunião com um possível investidor entre uma passagem para o elevador, se você estiver bem treinado nesse caso, poderá sem problemas expor sua ideia em um curo espaço de tempo. Além de otimizar muito o seu tempo, dependendo da criatividade utilizada para poder criar a sua ideia e transmiti-la em tão pouco tempo, pode ser a chave para o seu sucesso.
Como Ter Uma Ideia Inovadora?
Existem diversos tipos de providências que você pode tomar para poder ter uma ideia inovadora. Primeiramente, tenha a ideia. Feito isso, é hora de usar o Google a seu favor. Jogue no navegador e procure se há, em algum lugar, alguma referência a sua ideia ou se esse produto já foi projetado e está sendo vendido. No caso de negativo, é hora de arregaçar as mangas: descrever sucintamente a ideia, fazendo com que ela seja viável teoricamente. Depois, fazer uma pesquisa de campo para saber o real interesse dos consumidores é de suma importância para poder viabilizar economicamente sua ideia. Porquê? Ora, como se planeja um produto, gasta tempo e dinheiro e lança ao mercado sem, ao menos, as pessoas terem um primeiro contato? A probabilidade de isso dar muito errado é enorme (para não dizer, em 100% dos casos). Lembre-se de deixar um local para comentários sobre a sua ideia, pois ela poderá angariar mais ideias para poder aperfeiçoar a sua ideia, já que, geralmente, os clientes dão opinião de algumas mudanças que poderão atrair ainda mais clientes.
Depois de fazer as pesquisas de campo, é hora de tabular os dados e avaliar se, de fato, é possível realizar esses investimentos. Se isso não for possível, é hora de repensar a sua ideia, abandoná-la ou mudar alguma característica e submeter novamente à opinião dos clientes.
Dado uma resposta positiva, é hora de avaliar, tecnicamente e financeiramente a viabilidade do projeto. Essa costuma ser a parte mais demorada, pois é preciso fazer muitos passos. Mas, ao chegar a esse ponto, tenha a certeza que você já passou pelo pior.
