Inadimplência
A SERASA Experian acaba de divulgar nesta quarta feira, l6 de dezembro, os índices da mais recente pesquisa sobre a inadimplência no Brasil, cujos resultados não foram decepcionantes, muito pelo contrário, confirmaram o que se esperava de uma economia recuperada da resistência a crise mundial que atingiu a todos, mas que vem funcionando com sobriedade, isto é, sem grandes alardes e com os pés no chão. Os índices indicam que a inadimplência recua 3,9% no Brasil, sendo este o maior recuo desde maio de 2007, isto no tipo de comparativo que foi utilizado no confronto com os índices de outubro do ano passado. O indicador da queda na inadimplência, mostra um recuo de l,8% também sob a interferência do décimo terceiro salário (última parcela), sistematicamente paga em novembro de cada ano. Para os técnicos da Serasa, a expectativa é de que pára este último semestre, a inadimplência feche em níveis ainda menores.
Fatores que influenciaram nessa queda
Além é claro, da retomada da economia social brasileira, fatores como o pagamento de parte do décimo terceiro salário, que foi efetuado em novembro, não só pelo governo federal, mas também por algumas empresas recuperadas do setor privado, injetando valores consideráveis em nossa economia, pois são milhões de trabalhadores, entre aposentados e funcionários ativos e receberem esse benefício e que o aproveitam para pagar suas contas, fazendo com que a inadimplência seja reduzida. Mas não foi só este fato a funcionar como redutor. Os programas do governo, direcionados a melhoria das condições do consumidor, ajudaram para que as coisas fluíssem no mesmo sentido da queda da inadimplência.
Mas, sem dúvida nenhuma, o fator determinante para a recuperação do crédito e o recuo de 3,9% na inadimplência foi à maior demanda do emprego com carteira assinada, foto que originou um enorme confiança ao cidadão que passa a recuperar seu crédito, favorecido pela recuperação do poder aquisitivo, o que é fundamental para o mercado interno de qualquer país. E nesse jogo de interesses, está à normalidade das relações comerciais que envolvem o setor de compra e vendas, o grande gerador de riquezas de uma nação, pois quem tem um mercado forte, tem mais segurança e autonomia.
Tendência é de redução maior
Tudo faz crer que esta tendência de queda ainda maior para o quarto semestre, se concretize até o fim do ano, pois a época dos empregos temporários, já está aberta e ainda reforçada pelos fortes índices que apontam para o crescimento de nossa economia politica, em todos os seus setores. Para se ter uma idéia, em lojas com até trinta funcionários fixos, foram contratados mais trinta, temporariamente. Um indicador de como fugir de problemas como este da inadimplência que não faz bem a ninguém. A Serasa aponta ainda, em sua pesquisa, que as dívidas com os Bancos lideram o Ranking com 44,8% do total de inadimplentes, seguido dos cartões de crédito, as financeiras e os cheques sem fundo.