Economia do Líbano –  PIB IDH e Negócios

O Líbano

O Líbano é um país que se localiza na região ao redor do Mar Mediterrâneo, mais precisamente ao leste dessa área, ficando na Ásia Ocidental, parte essa que faz ligação com o continente europeu. O nome oficial do país é “República do Líbano” e as fronteiras que ele compartilha são com os seguintes países: Na região norte e na região leste com a Síria, na região sul e na região oeste com Israel e na região oeste com Chipre, mas nesse caso através do Mar Mediterrâneo.

Inclusive, é na bacia desse mar que existiram as antigas e famosas civilizações, como é o caso dos persas, dos gregos, dos bizantinos, dos turcos, dos assírios, dos fenícios, dos persas e dos turcos, sendo que foram essas civilizações que contribuíram para a diversa formação cultural do Líbano, bem como para o aumento da diversidade religiosa e étnica do país.

Os primeiros indícios que se possuem a respeito da civilização libanesa aconteceram há mais de sete mil anos, sendo que grande parte dessas histórias tem algum modo de registro.  Como já foi dito acima, foi na região do atual Líbano que os povos fenícios se originaram, e a partir daí foi se difundindo uma importante cultura marítima que durou por cerca de dois mil e quinhentos anos, entre os anos de três mil à quinhentos e trinta e nove antes de Cristo.

Depois que Império Otomano (Império que também ficou conhecido como Império Turco ou Turquia Otomana) se colapsou – isso na época logo após a Primeira Guerra Mundial – as cinco províncias que compreendem hoje ao Líbano Moderno passaram a ser governadas e regidas pela França.

Já no ano de 1942 o Líbano estabeleceu um sistema político que foi muito particular e característico, que foi o confessionalismo. O confessionalismo nada mais era do que um sistema governamental que visava unir a política e a religião, objetivando ressignificar a distribuição do poder político de maneira proporcional entre todas as comunidades religiosas, ou seja, era basicamente uma partilha de poder.

Esse confessionalismo foi instituído na época que a França resolveu expandir todas as fronteiras do Monte Líbano, que é a cadeia montanhosa que se estende de maneira paralela ao Mar Mediterrâneo ao longo de todo o Líbano. Essa região do Monte Líbano era habitado em sua maior parte por drusos (comunidade religiosa autônoma existente na Turquia, na Síria, na Jordânia, em Israel e é claro, no Líbano) e também por católicos maronitas (Igreja Fundada por São Maron) e assim o objetivo era incluir uma maior parte de Muçulmanos. O Líbano finalmente ganhou sua independência no ano de 1943, ainda que as tropas francesas tenham se retirados somente três anos depois, em 1946.

Antes que a Guerra Civil Libanesa acontecesse – que foi um conflito com precedentes ligados a conflitos políticos que aconteceu entre os anos de 1975 e 1990 – o Líbano era um país muito próspero e tranquilo, onde o turismo, a agricultura e os serviços bancários eram altamente predominantes. O país era conhecido inclusive como “Suíça do Oriente” já que possuía um alto poder financeiro e também muita diversidade. A capital do país, que é Beirute, também ficou conhecida como “Paris do Oriente Médio”, fazendo com que muitos turistas fossem atraídos. Assim que a guerra se findou, muitos esforços aconteceram para que se tentasse reanimar tanto a infraestrutura, como a economia do país, sendo que esse segundo item é o foco do artigo de hoje.

Até meados do ano de 2006 o Líbano conquistou uma estabilidade bastante significativa  e pode ser considerado que Beirute (sua capital) tenha sido quase totalmente reconstruída. Assim, o número de turistas voltou a se reerguer, sendo que o que mais chamava a atenção dos outros era os resorts que lá existiam. Porém, em 2006 uma outra guerra aconteceu, dessa vez entre Israel e Hezbollah, o que gerou novamente muitos danos a infraestrutura do país, bem como a morte de vários civis. Esse conflito acabou somente em agosto daquele ano, mas ainda assim gerou vários estragos.

A Economia do Líbano

Economia do Líbano - Pesca

Economia do Líbano – Pesca

Hoje em dia a economia do Líbano segue um modelo conhecido como Laissez-faire, ou seja, é quase que totalmente liberal. A maior parte dessa economia é baseada no dólar, mas o país não impede que circulem outros tipos de capitais em suas fronteiras. Outro ponto bastante liberal da economia é que o governo libanês intervém muito pouco no comércio exterior.

O Líbano tem uma dívida pública bastante considerável e até os dias de hoje conta com uma necessidade bem grande de auxílios e financiamentos externos. No ano de 2010, a divida pública passou dos cento e cinquenta por cento do PIB, o que é um valor muito alto. A população libanesa que vive nas cidades é bastante conhecida por seu empreendedorismo comercial e emigração proporcionou que o país construísse redes comerciais ao redor de todo o mundo, o que acaba sendo benéfico e contribuindo para quase um quinto da economia libanesa.

Aproximadamente doze por cento força de trabalho das pessoas do Líbano são empregadas no setor agrícola, sendo que quase seis por cento desse setor é responsável pelo PIB (Produto Interno Bruto) do país. Os principais produtos agrícolas libaneses são as frutas, como os pêssegos, as laranjas e as maçãs. As terras do Líbano são uma das mais férteis de toda região árabe.

O petróleo é algo que tem sido descoberto recentemente no fundo do mar entre os países como Chipre, Israel, Egito e Líbano e isso faz com que muitas negociações tenham sido feitas atualmente, para que esse recurso seja explorado da melhor e mais rentável forma possível. Bem como o petróleo, o gás natural também vem sendo estudado nessa região.

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Categoria(s) do artigo:
Negócios

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