A economia da Coreia do Norte é considerada industrializada, muito centralizada e totalmente controlada pelo governo. É uma economia socialista. Confira abaixo um breve resumo dos principais dados econômicos da Coreia do Norte:
Moeda: a moeda oficial do país é a Won norte-coreana
PIB (Produto Interno Bruto) nominal – estimativa de 2018: US$ 30,1 bilhões
PIB per capita – estimativa de 2018: US$ 750
Taxa de crescimento do Produto Interno Bruto – estimativa de 2018: -4,1%
Posição ocupada no ranking econômico mundial – considerando o volume do PIB de 2018: 129º
Composição ocupada do PIB por cada setor da economia – estimativa de 2015: indústria (47,4%), serviços (29,5%) e agricultura (23,1%)
Força total de trabalho – estimativa de 2019: 15,9 milhões de trabalhadores ativos
Taxa de desemprego – estimativa de 2019: 26%
Investimentos: os dados não estão disponíveis
População que vive abaixo da linha de pobreza: dado não disponível.
Total da Dívida Pública: informação não disponível.
Taxa de Inflação: informação não disponível
Taxa de crescimento da produção industrial – estimativa de 2015: 1%
Principais produtos agropecuários que são produzidos no país: arroz, batata, milho, soja, bovinos, leguminosas, suínos, ovos, carne de porco.
Principais produtos industrializados que são produzidos no país: equipamentos militares, produtos químicos, máquinas e tecidos.
Principais produtos destinados à exportação: minerais, gêneros agrícolas, equipamentos militares e peixes.
Principais produtos de importação: máquinas, cereais, tecidos e petróleo.
Principais parceiros econômicos de produtos de exportação: China, Índia e Coreia do Sul.
Principais parceiros econômicos de produtos de importação: China, União Europeia e Coreia do Sul.
Saldo da balança comercial – estimativa de 2018: déficit de US$ 1,6 bilhão
Total de exportações – estimativa de 2018: US$ 1,9 bilhões
Total de importações – estimativa de 2018: US$ 3,5 bilhões
Organizações comerciais das quais participa: nenhuma
Devido à política de isolação na qual a Coreia do Norte se encontra, o comércio internacional acaba sendo muito restrito, tornando bem difícil o crescimento econômico. Ainda que se encontre bem localizado, na região Leste da Ásia, uma região estratégica, o PIB foi negativo de 2008 a 2011.
A economia do país encontra-se totalmente nacionalizada, ou seja, a habitação, a educação, alimentos e saúde são itens oferecidos gratuitamente pelo Estado. Desde de o dia 01 de abril de 74, foi abolida a cobrança de imposto na Coreia do Norte.
Com o objetivo de melhorar a produtividade do setor industrial e da agricultura, o governo do país, desde 1960, introduziu vários sistemas de gestão, como o Taean, um sistema de trabalho.
No decorrer do século XXI, o PIB apresentou um crescimento que, apesar de lento, se manteve constante, aumentando 0,8% no ano de 2011, após vir de um crescimento negativo por 2 anos consecutivos.
O solo da península coreana não é considerado muito fértil. Há determinados lugares na região sul que se encontram cobertos por uma terra vermelha. E o restante da terra consegue ser pior ainda. Devido a isso, uma produção melhor só pode ser obtida por meio de fertilizações do solo constantes.
O que é produzido na agricultura do país, ainda não é o suficiente par alimentar toda a população. Por isso, a Coreia do Norte precisa exportar um volume de cereais correspondente a 340.000 toneladas por ano.
Comércio Exterior
A China (ou República Popular da China), junto com a Coreia do Sul, são as principais doadoras de alimentos do país. Enquanto que os Estados Unidos garantem que não doam por não ter fiscalização.
No ano de 2015, a Coreia do Sul e a China combinaram de fornecer um total de 1 milhão de toneladas de alimentos, sendo que cada um contribuiu com metade. Além dos alimentos, a China também fornece em torno de 80 e 90% das importações de óleo do país a preços bons, considerado “amigáveis”. Esses preços são muito menores do que os preços praticados pelo mercado mundial.
Turismo
Quem organiza o turismo na Coreia do Norte é a estatal Organização de Turismo, denominada Ryohaengsa. Todos os grupos de turistas e visitantes individuais são acompanhados por 1 ou 2 guias. Esses, por sua vez, geralmente falam tanto a língua materna, quanto a língua do turista.
Apesar de o turismo ter aumentado nos últimos anos, os turistas dos países ocidentais permanecem poucos. A maior parte dos recursos econômicos e dos turistas são provenientes da Rússia, da República Popular da China e também do Japão.
Os russos preferem viajar para a Coreia do Norte devido aos baixos preços cobrados, o clima quente e também a ausência de poluição.
Fome do País
Durante a década de 1990, o país passou por várias perturbações econômicas relevantes, dentre as quais uma grande quantidade de desastres nacionais, uma enorme falta de recursos e uma gestão ineficiente, depois do colapso do então “Bloco do Leste”.
Tudo isso acabou culminando num déficit da produção de grãos de uma quantidade superior a 1 milhão de toneladas necessária, que o país necessita para atender às necessidades dietéticas mínimas.
A “Marcha Árdua”, como é conhecida a fome na Coreia do Norte, levou à morte entre 300.000 e 800.000 pessoas por ano, em período de 3 anos de fome. Em 1997, a fome levou 2 milhões de pessoas à morte. Possivelmente, o que provocou as mortes foram as doenças ligadas à fome, como a tuberculose, a diarreia e a pneumonia, ao invés do estado de enfraquecimento total, denominado inanição.
A Anistia Internacional, no ano de 2006, relatou que o Programa Alimentar Mundial, com a UNICEF, viram, em um inquérito que o governo da Coreia do Norte realizou, que uma porcentagem de 7% das crianças encontravam-se em estado de grave desnutrição; que 23,4% estavam abaixo do peso; e que 37% estavam cronicamente desnutridas.
Enquanto que uma, a cada três mães, estavam desnutridas e/ou com anemia, por causa da fome prolongada.