Com a virada do séc. 19 para o séc. 20, diversas técnicas de produção foram incentivadas para atender ao consumo demandado pelas populações globais. Consumo em massa representou atrativo crucial para que Henry Ford implantasse a produção fordista e conquistasse o mercado ocidental em pouco espaço de tempo, não somente pelo veículo vendido, como também, por apresentar modelo ideal de produção, estimulando as criações de novos empreendimentos que atuam no mesmo formato produtivo. No oriente os japoneses laçaram o toytismo, cuja característica produtiva era diferente da dos fordistas. Conheça: Fordismo e Toytismo.
Fordismo: Idealizado por Henry Ford e implantado no início dos anos 20 do século passado. Visou idealizar modelos de produção em massa caracterizada pela padronização e simplificação dos ambientes de trabalho. Revolucionou de forma contundente a produção da indústria automobilista. O principal objetivo da doutrina foi alcançado, os automóveis diminuíram os preços no mercado ao ponto de se tornaram bens populares.
As máquinas foram evoluídas, forças de trabalho começaram a dividir os espaços junto com máquinas nas quais esteiras gigantes movimentavam as partes dos automóveis, enquanto funcionários ficavam em pé realizando pequenas atividades diferentes divididas por setores produtivos segmentados. Linhas de montagem aperfeiçoadas representam característica explícita do pensamento econômico. No sistema implantado, o trabalho chega ao funcionário, lógica revolucionária que aumentou a produção de forma qualificada, atendendo diferentes demandas surgidas ao redor do planeta. Ocorre a eliminação do movimento inútil. Funcionários com pouco preparo técnico podiam exercer as funções com tranquilidade por causa da simplicidade do sistema operacional.
Todavia a formato produtivo demandava altos investimentos gerados em grandes instalações. Na década de 1920, momento no qual começou sua produção inclusive no Brasil, a fábrica gerou aproximados dois milhões de automóveis por cada ano. Números que deixaram evidente a eficácia do modelo que serviu como base para outras multinacionais com alta densidade.
Toyotismo: Modelo de produção com cunho capitalista originado no Japão. Doutrina que aproveita a conjuntura desfavorável do país principalmente em captação de matéria-prima, ou na busca por demanda populacional para vender massivamente. No final da Segunda Guerra Mundial, o país ficou destruído economicamente, fato que gerava maior dificuldade para encontrar grande expansão.
Para solucionar a problemática foi implantado plano para fabricar pequenas quantidades de numerosos produtos direcionados ao mercado externo, conquistando maiores chances de gerar divisas no processo de obtenção das matérias-primas. O plano também foi importante na importação dos equipamentos e outros tipos de bens pata reconstrução do pós-guerra, revendo todo o processo de industrialização e influenciando muitas multinacionais situadas em nações que sofrem das mesmas limitações.
Fordismo: Visa produção massificada e investe alto na obtenção de matéria-prima e maquinário pesado. Maior ênfase em aspectos quantitativos do que qualitativos.
Toytismo: Possui maior controle da matéria-prima, com maior número de lançamentos em menos quantidade produtiva, ambicionando mais qualidade do que quantidade.
Por Renato Duarte Plantier