Feira do Empreendedor

Feira do Empreendedor

Empreendedorismo

O empreendedorismo é basicamente um processo de iniciativa que visa implantar novos modelos de negócio, ou ainda fazer mudanças e melhorias em empresas que já existem. Esse termo é utilizado principalmente no meio empresarial, e na maioria das vezes está intimamente ligado a criação de empresas ou de novos produtos, que sempre tem como guia o equilíbrio entre a inovação e os riscos.

Existem muitos empreendedores que ficaram altamente famosos, como por exemplo Steve Jobs e Bill Gates, que empreenderam e se consolidaram no ramo da tecnologia, sempre com criação ou inovação, como no caso de Bill Gates, que desenvolveu sistemas operacionais.

Como já foi dito, a ideia de empreendedorismo sempre carrega junto de si a questão que envolve a inovação, e por isso sempre os objetivos são os de criar algo dentro de um setor, ou ainda de algo totalmente novo. O mais comum são as startups, que atualmente estão totalmente em alta, e que de maneira geral visam inovar dentro de um setor já existente. Uma das startups mais famosas dos dias de hoje é a Uber, que a empresa que fez com que o mercado dos táxis ficasse ainda mais competitivo, mas também com muito mais possibilidades, já que uma nova proposta foi inserida.

O conceito de “empreendedorismo” tornou-se popular no ano de 1945, com a ajuda de Joseph Schumpeter, que foi um dos mais importantes economistas e cientistas político da Áustria, como base de uma teoria que desenvolveu, chamada “Teoria da Destruição Criativa”, em seu livro Capitalismo, Socialismo e Democracia.  Assim, segundo o economista, o empreendedor é sempre alguém que é versátil e que possui habilidades particulares de quem sabe produzir. É também capitalista, pois consegue gerir e reunir todos os recursos financeiros, visando organizar todas as operações de produção e assim, realizar suas vendas da melhor maneira possível.

Outra coisa que foi muito dita e estudada por Schumpeter, é que para que uma sociedade possa ser considerada de fato capitalista, ela deve saber se confia em seu próprio processo econômico, do homem de negócios particulares.

Já no ano de 1967 e em 1970, foram introduzidas outras ideias ao empreendedorismo, através de outros estudiosos do ramo da economia e da administração: Kenneth E. Knight e Peter Drucker. Eles defendiam que no empreendedorismo deveria haver uma necessidade de se arriscar em algum negócio, constituindo assim, uma organização. Alguns anos depois, em 1985, Gifford Pinchot III introduziu mais um conceito em todos esses estudos, o de intra empreendedor, que é aquela pessoas que é sim empreendedora, mas que ainda assim trabalha dentro de uma organização, e não que é autônomo nem seu próprio patrão.

Gifford Pinchot III

Gifford Pinchot III

Assim, de modo geral, todos os estudiosos concluíram coisas próximas, que podem se resumir em criatividade, e controle de riscos. Não adianta que o empreendedor seja uma pessoa muito criativa, mas também muito conservadora, já que se espera que eles tenham coragem de se jogar no mundo quando necessário, calculando os riscos, obviamente, mas também se entregando a eles quando possível. Também não é indicado que o empreendedor seja alguém totalmente liberal nesse aspecto de riscos, pois assim, obviamente ele fica muito mais suscetível a erros, falhas e prejuízos.

Desse modo, de acordo com Bylund, o empreendedor é aquela pessoa que consegue imaginar as oportunidades e dependendo de seu próprio julgamento e também do cálculo antecipado dos preços futuros, escolhe agir para transformar a realidade em que está inserida em um lucro que já foi anteriormente pensado e imaginado. Esse é um bom resumo de todas as ideias que envolvem esse estilo de negócio.

O empreendedorismo é ainda um dos principais fatores que promovem o desenvolvimento econômico e até mesmo social de um país, já que seu papel é analisar e encontrar boas oportunidades, e assim buscar os recursos para que elas se tornem um negócio de fato lucrativo.

O empreendedor deve ter em si características diferenciais, como o espírito cheio de criatividade e até mesmo curiosidade, para sempre pesquisar novos caminhos, novas soluções para seus problemas e também para sempre entender as necessidades das pessoas de maneira geral, e com isso trabalhar na essência de seus produtos, ou até mesmo na melhoria de produtos já existentes.

Tipos de Empreendedores

Não são todos os empreendedores que contam com características e personalidades iguais um dos outros. Por exemplo, existem os empreendedores natos, que são aqueles que geralmente ficam mais conhecidos e são mais reverenciados. Esses são aqueles que começaram a trabalhar cedo e com condições reduzidas, e com o tempo conseguiram criar grandes empresas. Esses empreendedores são quase utópicos e mitológicos.

Há também o empreendedor que aprende, que é aquele que ao encontrar uma oportunidade de negócio, resolve aprender a gerir seu próprio empreendimento. Geralmente são aquelas pessoas que foram pegas de surpresas, mas que acabam tomando várias decisões em prol do empreendimento, de modo bem mais conservador que o empreendedor nato.

Os empreendedores corporativos são aqueles que já trabalham no meio executivo, mas que se destacam e buscam maneiras de crescer dentro de uma empresa, buscando assim sempre bons frutos para a organização. Esse tipo de empreendedor tem ganhado cada vez mais importância, principalmente porque ele faz com que as empresas cresçam ainda mais.

Os empreendedores sociais são aqueles que implementam suas ideias em organizações sem fins lucrativos, mas que ainda assim possuem características muito próximas as de os empreendedores tradicionais, mas que no lugar do dinheiro, seu enforque é na inovação social e na ajuda ao próximo, desenvolvendo assim trabalhos éticos, públicos, voluntários e comunitários.

Existem ainda várias outras classificações de empreendedores, que servem apenas como um filtro, mas que não limitam nem determinam necessariamente o que um empreendedor irá fazer para o resto de sua vida.

Feira do Empreendedor

A feira do empreendedor é um dos vários eventos que são promovidos pelo Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –  que oferece um mundo de oportunidades de negócios para as pessoas. Seu principal objetivo é o de estimular a criação, o surgimento e a ampliação de empreendimentos que são sustentáveis e que fazem com que o empreendedorismo seja um estilo de vida.

A ideia inicial da feira é mostrar aos empreendedores que é possível abrir negócios, mesmo com baixo investimento inicial, mostrando que todas as pessoas podem ter acesso a isso.

As feiras são realizadas em vários locais do país, e cada uma de uma maneira diferente, visando sempre se adequar a cultura e ao modo de economia daquela região onde está sendo realizada. As principais missões das feiras são estimular o empreendedorismo, ou seja, mostrar como é possível criar seu próprio negócio e fomentar a inciativa. A outra missão é dar enfoque ao mercado, e assim mostrar como os pequenos empreendimentos podem se ajudar mutuamente.

Assim, durante a realização do próprio evento as pessoas conseguem estar inseridas no meio do empreendedorismo, tendo assim contato com fornecedores dos mais diversos segmentos, e tendo a possibilidade de aprender mais sobre acesso ao crédito, diminuição de burocracia, carga dos tributos, entre outros vários aprendizados.

Para o ano de 2019 já existem três principais feiras marcadas, a de Alagoas, que será realizada entre vinte e dois e vinte e cinco de maio, a de São Paulo, que será realizada entre cinco e oito de outubro e a de Minas Gerais, que será realizada entre dezesseis e dezenove de outubro. Quem tem interesse ou curiosidade nesse ramo deve sem dúvidas procurar saber mais e participar de todas atividades, pois isso só tem a agregar.

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