Desemprego na Argentina

Nosso vizinho de fronteira, Argentina, tem vivido momentos muito difíceis há décadas, contudo, parece que atualmente atingiu um número assustador de desemprego. Conforme dados do Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec) o desemprego atingiu uma taxa de 9,3% da população. Trata-se de um número alarmante, pois sabemos que falta de boas condições para viver pode desencadear uma crise ainda maior para os argentinos.

Números que Preocupam

Os dados divulgados pelo Indec a respeito do último semestre de 2016 demonstra que mesmo os argentinos que estão empregados enfrentam dificuldades. Além de 9,3% da população desempregada o país conta com 11,2% de pessoas subocupadas. A estatística ainda demonstra que 15,7% da população que está empregada está em busca de outro trabalho.

Diferenças Entre Homens e Mulheres

As estatísticas ainda nos mostram outro panorama importante, a diferença da taxa de emprego entre homens e mulheres. Para se ter uma ideia a taxa de empregos criados para homens foi de 63,7% enquanto que para as mulheres foi de 42,2%. A desigualdade entre homens e mulheres se torna ainda mais visível numa situação de crise de desemprego.

Números, Números e Números

Durante o Governo Cristina Kirchner (2007 a 2015) os números eram vistos como inimigos da administração de maneira que as estatísticas de inflação e desemprego não eram divulgados ou então passavam por manipulações. Contudo, o Governo de Mauricio Macri entende que o conhecimento desses números é fundamental para elaborar uma estratégia que permita sair do poço da crise.

Nos tempos de Kirchner a taxa de desemprego divulgada era de 5,9%, contudo, não são números confiáveis uma vez que a ex-presidente é acusada de maquiar as estatísticas para favorecer o seu Governo. O que se sabe é que o povo argentino estava insatisfeito antes e continua, pois enfrenta inflação e falta de oportunidades de trabalho.

Momentos Difíceis

Embora o desemprego na Argentina nesse momento esteja quase na casa dos 10% essa não é a pior situação enfrentada pelo nosso vizinho. Em 2002, quando uma crise pior explodiu, chegou a uma taxa de 24,1%. Esse histórico oferece alento para os argentinos com a possibilidade de se recuperar dessa crise.

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