A economia é uma disciplina que deveria estar à disposição de todos nas escolas. Isso porque é um assunto que, mesmo com toda sua complexidade, envolve não somente uma pessoa, mas todo um conjunto. A partir do momento que as pessoas têm conhecimento do seu lugar nesse tipo de situação, ela consegue dimensionar mais suas ações, contribuindo para ela só possa crescer. Em outros casos, no entanto, ela consegue perceber todo o seu poder, não caindo em armadilhas provindas por quem sabe mais sobre o assunto.
Uma das propostas que tramitam no congresso é, justamente, sobre incluir uma matéria desse gênero desde os primeiros anos de alfabetização das pessoas, para que estas possam chegar à maioridade com esse assunto bem difundido em suas mentes. Muita gente, para se ter uma noção, só tem a disciplina de economia no Ensino Superior. Ou seja, imagina quantas pessoas que não chegam até a faculdade que poderiam ter informações bastante úteis sobre o funcionamento do mercado? Pois é.
E a peculiaridade da economia está justamente em que na mesma hora que ela pode estar estabilizada, algo pode acontecer e isso virar o jogo quase que instantaneamente. Um desses casos é o Brasil que, de uma economia plena e com bastante gás, a partir de 2013 começou a apresentar recessão, fazendo com que o país hoje esteja em maus agouros. Acompanhada dessa crise financeira, uma crise política nunca antes vista assombra a nação, ajudando a contribuir para os maus índices econômicos.
E, já que estamos falando da situação financeira de um país, que tal conhecermos um pouco mais sobre como a Gana lida com essas questões?
Gana
Gana é um país que está localizado no continente africano, no qual o oceano que banha o país é o Atlântico. Tendo como capital a cidade de Acra, Gana é um país que faz fronteira com diversos outros países africanos, como Burkina Faso e Costa do Marfim. A palavra “Gana” significa guerreiro, sendo que tal nome foi herdado do antigo “Império da Gana” que existia na África.
Muito antes dos portugueses chegarem até a costa africana, entre os século XVI e XVII, Gana já se notabilizava entre os outros estados, realizando diversos comércios com eles. Vale a pena lembrar que a costa de Gana e de outros países próximos era conhecida como a “Costa do Ouro”, por conta da grande quantidade do minério. A partir do momento que os Europeus desembarcaram por ali foi estabelecida um comércio com eles também, até que, no ímpeto da colonização, os ingleses definiram aquela costa como colônias próprias a partir do ano de 1874.
“Costa do Ouro” permaneceu como colônia inglesa até o ano de 1957, quando esta pleiteou e conseguiu a independência dos ingleses. O nome “Gana”, portanto, foi escolhido para o país como um símbolo de luta para poder se estabelecer e fazer frente aos ingleses.
Como uma forma de se prostrar como uma nação de respeito frente às outras, a Gana faz parte de diversas organizações mundiais, tais como a ONU, bem como, também, organizações comerciais, como a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, entre outras muitas.
Uma curiosidade é que no Gana se situa o maior lago artificial (em superfície) de todo o mundo: o Lago Volta.
Em se tratando de sua habitação pelos seres humanos sabe-se que, desde a Idade do Bronze é que há indícios da ocupação humana por lá. Apesar de passar por um período completamente desabitado, o Gana só foi firmar a sua identidade étnica a partir do século XVI. O contato com os europeus começou em 1471 – 29 anos antes de os Portugueses chegarem até o Brasil – quando dois colonizadores lusitanos chegaram até a costa do Gana e negociaram um comércio com o rei local. Mais tarde, construíram uma feitoria permanente, o que foi o passo inicial para a dominação de todo o Território. Logo depois, outros europeus vieram para poder explorar a Costa do Ouro.
A Economia
A Economia do Gana é basicamente extrativista, na qual a extração de recursos minerais é o que norteia grande porcentagem dela. Os itens mais explorados por lá são o cacau, a madeira e, propriamente, o ouro. Só que não se pode desprezar as demais áreas econômicas onde o país atua: a agricultura foi o que fez Gana se distanciar dos demais países africanos, pois ela responde por mais da metade do Produto Interno Bruto do país, o que contribuí para que Gana seja um dos países mais ricos da África ocidental.
A Extração e Agricultura
Além do cacau, outro produto agrícola que também é muito exportado é o abacaxi. Outros que também são produzidos mas em uma menor expressão são cereais como arroz, trigo e milho, além de tubérculos como mandioca entre outros. Vale a pena lembrar que o cacau é comercializado por um preço muito abaixo do que é cobrado ao mercado internacional em seu mercado interno, o que faz com que muitos produtores acabem por exportar ilegalmente o produto.
Em se tratando da extração de recursos minerais, Gana também explora, além do ouro, minerais como bauxita, diamante, manganês, entre muitos outros. Ou seja, os negócios mais rentáveis por lá estão totalmente ligados com a indústria extrativista e a agrícola. Em relação À pecuária, esta é uma atividade realizada apenas internamente, sendo que o gado é comumente criado no norte daquele país. Apesar de ser mais restrito, a produção de carne consegue dar conta de atender à demanda da nação.
IDH e PIB
Com um PIB de quase 84 bilhões de dólares, segundo dados de 2017, Gana apresenta um IDH de 0,592, o que é considerado médio. Uma das causas para este índice é o tempo de dominância inglês no território, cuja função era somente fornecer matéria prima para os ingleses. A partir do momento que existiu a libertação, Gana começou a concentrar os seus investimentos em diversos tipos de atividade, tais como é o caso da educação: sob a responsabilidade do Ministério da Educação de Gana, a pasta vem sendo expandida exponencialmente, com investimentos para o crescimento da participação popular nos institutos educacionais.