Não é novidade para ninguém que a economia é um dos assuntos mais delicados em todo o mundo. Isso é dito justamente pela complexidade que o tema apresenta: ele consegue englobar as necessidades de toda uma sociedade. Então, já dá para imaginar as consequências que a população de determinado país sentiria caso a economia se apresentasse em ruína, não é verdade? Pois bem.
Vários países pelo planeta estão enfrentando diversos problemas quando o assunto está relacionado à economia: desde a triste bolha imobiliária que atingiu os Estados Unidos em 2008, alguns países entraram em uma séria crise econômica cuja recuperação ainda continua nos dias de hoje. O Brasil, diferente desses países, não teve um decaimento em sua economia por conta desse episódio, tendo sido até elogiado na época por conseguir sair dessa crise mais forte do que tinha entrado.
No entanto, passados mais de dez anos da bolha, a situação da economia brasileira está muito caótica: desde 2013 o país está em uma recessão econômica, apresentando somente agora alguns resultados para poder sair desse problema. Como se não bastasse toda essa crise, outro fato que acabou pegando nesse sentido foi a crise política, que se acirrou a partir de 2015, quando a petista Dilma Rousseff subiu a rampa novamente, depois de sua reeleição no ano anterior. Não durou muito: em agosto de 2016 a mesma foi despejada do seu cargo através de um processo de impeachment.
Atualmente no cargo, o presidente Jair Bolsonaro tem como principal meta a recuperação da economia, bem como, também, da confiança estrangeira sobre as instituições brasileiras.
Já que estamos falando sobre economia, que tal conhecermos um pouco mais sobre a economia da Argélia? Aqui, você vai saber um pouco mais também sobre a dinâmica do país, entre algumas informações relevantes. Vamos lá?
A Argélia
A Argélia nada mais é do que um país que está localizado na África, mais precisamente na porção norte do continente. A sua capital federativa é a cidade Argel, estando localizada no norte do país, ostentando além do título de capital da Argélia, como sendo a cidade mais populosa de toda a costa do Mediterrâneo. É o país mais extenso de todo o continente da África, isso sendo confirmado depois da separação do Sudão em dois países: Sudão e Sudão do Sul.
Assim como várias nações africanas, a Argélia apresenta uma rica e vasta história, já que, durante toda a sua existência, a Argélia foi a “casa” de diversos povos, tais como os fenícios, bizantinos, vândalos, aglábidas, entre muitos e muitos outros.
Dos países africanos atuais, a Argélia é considerada como uma potência regional, bem como, também, uma potência do tipo média. Isso se dá, basicamente, pela Argélia ser um país com uma grande reserva de gás. A quantidade do elemento em seu território é tanto que ele consegue ser um dos principais fornecedores de gás da Europa, sendo que as exportações de energia conseguem ser uma das maiores fontes de renda para os Argelinos. Coroando a tese de que a energia é o que movimenta a economia argelina, o país possuí reservas petrolíferas que o coloca como a 17° nação que mais possuí petróleo em todo o planeta, ao mesmo tempo que ocupa a 9° posição como o maior detentor de gás do planeta.
Em relação ao dinamismo dentro do governo argelino, as forças armadas são a maior de todo o continente africano, tendo esta pasta, também, uma das maiores verbas da África. As armas que são utilizadas pelas forças armadas da Argélia são provindas da Rússia, país que possuí uma aliança bem próxima com os Argelinos.
A Economia da Argélia
A economia da Argélia está baseada, como você pode já ter notado, na geração e exportação de energia, sendo a maior parte destas exportações ocupadas pela extração do gás e do petróleo. Mas outras áreas também seguem em pleno desenvolvimento pelo governo argelino.
Os Negócios
Mas nem sempre a economia da Argélia tinha conseguido dados tão significativos. Só para se ter uma ideia, mais de 60% da economia do país está nos hidrocarbonetos, sendo que 40% de todo o PIB está baseada na extração dos combustíveis e na sua exportação. A partir de 1990 é que o país pôde se reorganizar economicamente, quando, sob a intervenção do FMI, a Argélia se comprometeu a seguir algumas normas que ela determinou, bem como, também, algumas negociações sobre as dívidas possuídas pelo país no Clube de Paris. A partir de 2007 e 2008 a economia da Argélia viu um suspiro, após o governo apertar os cintos e passar a economizar o que ainda poderia ser cortado, o que fez o aumento em um superávit comercial, bem como outras coisas boas para a economia Argelina, como é o caso da diminuição da dívida externa do país.
Ainda no na o de 2008, o país assinou um tratado com a União Europeia que, em outros termos, fez com as tarifas alfandegárias fossem baixadas e, ao mesmo tempo, fossem estimuladas as trocas comerciais.
Para se ter uma ideia dos esforços do governo argelino em promover um crescimento exponencial da economia, além das medidas econômicas tomadas acima, a diversificação da economia também passou a ser uma meta, na qual a atração de aportes financeiros de estrangeiros passou a ser um desses objetivos. No entanto, os resultados obtidos com esse tipo de medida não estão sendo satisfatórios, permanecendo os índices relacionados à desemprego e melhoria no padrão de vida praticamente os mesmos.
O PIB
O PIB da Argélia está estimado em torno de 274,5 mil milhões de dólares, com um PIB per capta de sete mil e quinhentos dólares. A indústria petroquímica sai na frente, com mais de sessenta por cento da fatia. O setor de serviços vem logo atrás, com 30,2%. E, em seguida, a agricultura, com módicos 8,9% de presença.
O IDH do país é considerado alto, estando em 0,754. Isso é uma coisa muito importante em se levar em conta, já que a maioria dos vizinhos da Argélia apresentam IDH mais baixo, mostrando como um país conseguiu dar a volta por cima em relação à sua industrialização. Porém, ainda há um grande caminho a se percorrer em busca da igualdade social.