Quando falamos da economia de algum país, sempre torcemos para que os índices estejam bons, não é verdade? Isso porque se os índices não estiverem agradáveis, a probabilidade de o país passar por alguma instabilidade econômica e social é bastante alta. Bastamos ver a situação da Venezuela, na qual a calamidade pública que está instalada desde que as últimas eleições declararam Nicolás Maduro como presidente. Desde a morte de Hugo Chavez, em 2013, o país apresenta um declínio econômico assustador, causado em parte por conta do petróleo, que responde por cerca de 95% de toda a economia do país.
Com a eleição de governos mais voltados à direita do espectro político, a situação da Venezuela foi ficando insustentável, tendo diversos países não reconhecendo a legitimidade de Maduro a frente do poder. Quem sofre com tudo isso é a população venezuelana, que vem sendo obrigada a emigrar para os países vizinhos, sobretudo o Brasil, que vem recebendo um número extraordinário de venezuelanos em busca de uma vida melhor. A situação no país está tão caótica que itens básicos, como papel higiênico, está faltando aos montes nos supermercados do país.
Embora o Brasil esteja enfrentando uma recessão econômica, a situação está muito longe de se parecer com o que se passa na Venezuela atualmente, sobretudo por conta da grande variedade industrial que o país apresenta, principalmente na agricultura. Ou seja, nós temos tudo para poder recuperar o nosso prestígio em relação aos demais países que estão em controle em sua economia.
Um dos países que são menos conhecidos entre as pessoas é o Azerbaijão. E, já que estamos falando sobre a economia, que tal conhecermos um pouco mais sobre a dinâmica da economia desse país? Aqui nesse artigo, você vai conhecer alguns detalhes sobre o Azerbaijão, além de algumas curiosidades sobre o país. Confira:
O Azerbaijão: Mapa Geral
O Azerbaijão é um país que está localizado em uma posição que o coloca como país transcontinental: ou seja, ele está entre dois ou mais continentes, estando localizado no leste europeu e no sudoeste asiático. Ela conseguiu a sua independência no ano de 1918, sendo uma das primeiras repúblicas do planeta formada majoritariamente por muçulmanas a ser secular. Além disso, foi o primeiro país de maioria muçulmana, depois do Egito, a contar com uma indústria forte, universidades bastante modernas, óperas, teatros, entre muitas outras coisas.
Em 1920, dois anos após de sua independência, o Azerbaijão foi anexado pela União Soviética, passando a chamar República Socialista Soviética do Azerbaijão. Durante mais de 70 anos, o Azerbaijão seguiu os preceitos comunistas da URSS, até que, em outubro do ano de 1991 o país proclamou sua independência do bloco, dois meses antes da URSS ruir por completo.
O Azerbaijão é um país conhecido por ter uma industrialização bastante forte, além de um IDH também alto, o que o posiciona entre um dos países destaques em relação a esses índices. Outros que também merecem bastante atenção são os índices de desemprego e de analfabetismo, que são surpreendentemente baixos. Porém, não se deve esquecer que o país, infelizmente, não é perfeito, convivendo com casos de corrupção que são mais notáveis no serviço público. Outras denúncias é que o país constantemente desrespeita os preceitos dos Direitos Humanos.
O país, como já dito anteriormente, tem em sua grande maioria os muçulmanos, embora não exista em sua constituição federal a existência de uma religião oficial. No entanto, a maioria dos partidos políticos daquele país seguem os preceitos xiitas.
A Economia
A economia do Azerbaijão está findada principalmente na exportação do petróleo, tendo sido esse elemento o principal responsável pelo boom sofrido pela economia do país durante o biênio 2006-2008, na qual um forte crescimento foi registrado. Mas não é somente o petróleo o responsável por isto, tendo conseguido o mesmo com o setor de imóveis, o setor financeiro e o setor de construção civil.
Em relação ao modo de conduzir a sua economia, o país continua a estar em um momento de transição, na qual o Estado ainda é muito importante. Desde o ano de 1995, o país colabora com o FMI, tendo levado a cabo um projeto que ajudou a diminuir a inflação a 1,8% a partir do ano 2000, ante 1800% em 1994. Só para ter uma ideia, no ano 2000 a economia do país cresceu incríveis 10%.
IDH,PIB e Negócios
O IDH do país está em 0,757, número considerado bastante alto. Já o PIB está em 94 bilhões de dólares, também considerado bastante expressivo.
Em relação aos negócios que são praticados no país, é de se destacar as instituições financeiras, nas quais os investimentos a seres realizados no país, principalmente na construção civil e no petróleo, artigo este que é o sonho de consumo de diversas potências espalhadas pelo planeta.
Uma outra área que tem um potencial bastante assustador para o crescimento é o setor agrícola, no qual o Azerbaijão tem enorme vantagem justamente por estar em uma área transcontinental, na qual vários climas estão misturados e, por consequência, consegue cultivar uma grande variedade de produtos.
A Política do Azerbaijão
De república democrática para uma república socialista e, novamente, para uma democracia, o Azerbaijão teve uma nova constituição feita em 1995, na qual separou o poder político em três áreas, tal qual no Brasil: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O presidente, que é escolhido pelo sufrágio direto, é eleito para um mandato de cinco anos, na qual está autorizado a formar o seu próprio governo, com um primeiro ministro, deputados, entre outros. A única coisa que ele não pode mudar é a Assembleia Nacional, embora este possa vetar quaisquer decisões que a Assembleia venha a tomar.
Em relação às comunicações no país o Azerbaijão teve uma guinada bastante forte nesse sentido, em parte devido à exploração de petróleo e gás que turbinou a economia do país, se vendo na obrigação de melhorar a sua infraestrutura, além nos métodos de comunicação, principalmente na mídia. Com o intuito de incentivar a concorrência, no país só há uma estação de rádio pública, estando o restante sob intervenção privada, como uma forma de tentar implementar o livre mercado.