Economia De Butão: PIB, IDH e Negócios

Quando estamos na faculdade, principalmente na área de exatas, existe alguma disciplina que remeta a questões financeiras ou, então, que pelo menos faça menção a essa ferramenta da sociedade. Apesar de não ser devidamente estudada durante a educação básica, é muito importante que toda a população tenha uma noção mesmo que seja básica desse assunto.

Isso é dito levando em conta a importância que esse tipo de assunto tem no nosso cotidiano: se o país não vai muito bem em sua economia, a possibilidade que outros índices importantes para a nação, como as políticas sociais, vão pelo mesmo caminho. Isso é óbvio: para que possamos implementar políticas que valem a pena no sentido de atender às demandas sociais, é bem necessário que haja dinheiro para tal.

O Brasil é um belo exemplo disso: depois de uma bonança econômica e de crescimento da qualidade de vida da população, o país se vê em uma grave recessão econômica, que tem tirado o sono de muitos governantes, e, logicamente, da sociedade em geral. O desemprego está batendo nos 14%, o que é um número muito preocupante.

Já que estamos falando de um assunto tão interessante quanto este que tal descobrirmos mais sobre a economia do Butão? Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esse país, bem como algumas informações bastante interessantes acerca da dinâmica econômica do mesmo. Vamos lá?

O Butão

O Butão, chamado oficialmente de Reino do Butão, é um país interiorano que está localizado no sul do continente asiático, mais precisamente no extremo leste do Himalaia. Sua fronteira na parte norte é com a China, e os demais lados (oeste, sul e leste) é com a Índia.

No início de sua história, o Butão nada mais era do que uma grande colcha de retalhos: isso porque o território era dividido em vários pequenos feudos que viviam em guerra até o século XVII, quando um militar fugido da perseguição religiosa que tinha se instaurado no Tibete resolveu unificar toda a área produtiva, criando um conceito de população que viria mais tarde ser reconhecida como a sociedade butanesa de hoje.

O século XX foi muito importante para a história da pequena nação, haja visto que ela manteve uma série de relações bilaterais com o Reino Unido e com a Índia, na qual se discutia a sua independência republicana.

Atualmente, o Butão, apesar de não ser muito conhecido é considerado como um dos países mais felizes da Ásia, sendo o oitavo país mais feliz de todo o mundo. Tendo quase 900 mil habitantes, o Butão passou por um outro importante capítulo em sua história: no ano de 2008, a monarquia absolutista deu lugar à monarquia constitucional, sistema parecido com o que existe no Reino Unido, acontecendo também neste ano a primeira eleição geral de sua história.

Não se sabe ao certo quando os primeiros habitantes chegaram ao território do Butão. O que se comenta, no entanto, é que foi no século VII que um rei tibetano chamado Songsten Grampo chegou ao que hoje faz parte do território butanês e mandou erguer diversos templos budistas pelo Vale de Paro e também no Vale de Bunthamg.

Os séculos IX e X são os que tiveram maior turbulência na história do Butão. Isso porque foi nesse período que muitos aristocratas tibetanos, medrosos com os desdobramentos políticos que o Tibete estava promovendo, decidiram emigrar para os territórios butaneses, estabelecendo ali diversos feudos.

Antes com apenas uma seita religiosa ( a budista), o Butão se viu infestado de diversas seitas religiosas, no qual ganharam grande relevância e poder por conta da proteção que era dada a elas por meio de facções financiadas pelos aristocratas feudais. E, depois de diversos conflitos que geraram separações em governos locais e até um possível risco do retorno do sistema de feudos, o Butão conseguiu manter o seu status de monarquia absolutista (e, posteriormente, monarquia constitucional).

Em questão de geografia, o Butão é um país muito montanhoso, apresentando diversos picos que apresentam mais de sete mil metros de altitude (estando localizados ao norte do país). Inclusive, um dos picos, chamado de Gangkhar Puensum possui mais de sete mil e quinhentos e setenta metros de altitude e nunca foi explorado por humanos. Por conta disso, a maioria da população do país vive nas áreas centrais, que também são altas mas não tanto quanto os seus extremos.

A Economia

Economia do Butão

Economia do Butão

A economia do Butão gira, essencialmente, na agricultura, na extração de matérias primas das florestas do país e, também, em comercializar energia hidroelétrica com a Índia. A criação animal e o cultivo de alimentos são o meio de sustento de mais de 90% da população. Embora seja um dos países mais felizes de todo o planeta, o Butão é um dos que menos são desenvolvidos. Só que, curiosamente, é uma das economias que mais vem crescendo nos últimos anos, com uma surpreendente taxa de crescimento de mais de 22,4% em 2007. Parte desse resultado está  totalmente ligado com o fato do início da operação de uma de suas maiores hidrelétricas: a Power Station Tala.

O PIB

O seu PIB gira em torno de 5,2 bilhões de dólares (dados de 2014), na qual o PIB per capita chegou a mais de 2130 dólares americanos.

O IDH

O seu IDH, como era de se esperar, está em 0,612, que é considerado médio.

Os Negócios

Em relação aos negócios que são levados a cabo no país está, justamente, os ligados à geração de energia elétrica por meio das hidroelétricas, bem como, também, investimentos na agricultura e na criação de animais. Os serviços não costumam ter uma boa reputação no Butão, justamente pelo baixo desenvolvimento econômico que apresenta.

Bandeira do Butão

Bandeira do Butão

Medidas públicas causaram certa polêmica, como em 2004, quando se proibiu a venda e o consumo de cigarros pelo país. E, em se tratando de religião, a atual constituição prega que a prática de religiões dentro do país é legal. Porém, o proselitismo, que nada mais é do que a ação de converter alguém para uma ideia ou outra religião é terminantemente proibido lá, em consonância com o governo real e com a interpretação da constituição que por lá vigora.

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Categoria(s) do artigo:
Negócios

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