A Taxa De Câmbio
A taca de câmbio é uma relação feita entre moedas de dois países distintos e isso acarreta em um resultado que é o preço de uma delas em relação a outra, como se fosse uma em função da outra. Porém, além de se conseguir expressar de maneira quantitativa essa condição de troca monetária, a taxa de câmbio também significa relações de trocas entre os dois países.
O câmbio é uma variável macroeconômica – divisão da ciência econômica onde se dedica o estudo, a observação e a mensuração da economia no âmbito regional e nacional, e não individualmente, como na microeconomia, sendo que esses são os dois pilares dos estudos da economia – muito importante, principalmente no que diz respeito as relações financeiras e comerciais de um país com os demais.
A taxa de câmbio pode ser expressa e definida de maneira mais sutil e indireta, quando demonstra o preço de uma moeda de algum país em partes menores, ou seja, em frações, de uma moeda de outro país. Falando de outro modo, a taxa de câmbio de uma moeda estrangeira é dita em relação a uma quantidade equivalente de uma moeda nacional. Um exemplo disso é a taxa de câmbio conhecida como “EUR / USD”, que nesse caso define indiretamente para a moeda da União Europeia.
Tendo em mente que a taxa de câmbio nada mais é que um preço – por mais que seja o preço de um bem único e peculiar, que nesse caso é a moeda – esse preço se torna distinto durante a compra e durante a venda, e por isso, a taxa de câmbio determinada para a venda é aquele valor que o banco (ou qualquer outra instituição financeira que esteja apto a operar pelo Banco Central) cobra, em cima da moeda nacional, para vender aquela moeda estrangeira. Já o preço da compra é aquele valor, também em moeda nacional, que o banco – ou outra instituição que segue a mesma ideia citada anteriormente – dispõe para pagar a moeda estrangeira que é ofertada a ele.
Existem ainda moedas que são conhecidas como “divisas”, ou seja, elas são moedas estrangeiras que são conversíveis, além de itens que também são emitidos nessas determinadas moedas, como por exemplo os cheques, as letras, as ordens de pagamentos, entre outros. De maneira geral, essas divisas são consideradas moedas fortes, isto é, elas são emitidas por países que já possuem sua economia bastante consolidada e forte, e os principais exemplos disso são a União Europeia – que é uma União Econômica e Política constituída por vinte e oito estados membros que se situam majoritariamente na Europa – e também os Estados Unidos da América.
Além disso, o Fundo Monetário Internacional – FMI – que é uma organização que atua internacionalmente e que foi criada no ano de 1944 e que possuía como principal objetivo inicial proporcionar a ajuda para a reconstrução do sistema monetário de todo o mundo após a Segunda Guerra Mundial – conta com sua própria divisa, que atualmente é chamada de Direito Especial de Saque, ou DES.
Analisando de modo puramente cambial, as moedas podem ser classificadas em duas principais esferas, as conversíveis, que são as divisas, conforme já foram apresentadas, e as inconversíveis, que são as moedas dos países da América do sul por exemplo.
Há ainda a reunião de um conjunto de medidas e de ações determinadas pelo governo que são destinadas para influenciarem diretamente no comportamento da taxa de câmbio e do mercado de maneira geral, que é a Política Cambial.
Já o Mercado de Câmbio é aquele ambiente onde acontecem de fato a troca de moedas, e esse mercado pode ser tanto físico, quanto virtual, já que essas trocas podem ser facilmente realizadas de maneira eletrônica, não necessitando da presença física dos envolvidos. A única condição é que esses agentes sejam devidamente autorizados pelo Banco Central.
Existe ainda uma ampla variedade de arranjos cambiais, que foram sendo adotados pelos países com o passar da historia, e eles podem ser divididos em câmbios fixos e em câmbios flutuantes. No câmbio fixo, a taxa de câmbio é estipulada pelas autoridades monetárias nacionais, ou seja, já é pré fixada pelo Banco Central, e isso fica fixo por um período de tempo indeterminado. Essa não é uma medida tão real, e só tende a funcionar em países onde não exista inflação.
Já nos câmbios flutuantes, que também podem ser chamados de flexíveis, o valor passa a ser determinado em um mercado de divisas, e isso acontece por meio da interação entre as forças tanto da oferta, quando da demanda. Ele também pode ser chamado de “Câmbio Livre”, e isso acontece quando há uma liberdade na variação da taxa de câmbio. A flutuação é entendida como o valor da taxa de câmbio no mercado e ela se altera conforme vão acontecendo mudanças em outras variáveis que acabam influenciando diretamente a oferta e a demanda das divisas.
Perguntas Sobre a Taxa De Câmbio
Depois de se entender sobre a taxa de câmbio, é possível que se compreenda também que o órgão mais influente nesse aspecto é o Banco Central, já que é ele que comanda todas as intermediações, e também é ele que contem as maiores informações. Além disso, também podem ter surgidas algumas dúvidas, e as perguntas mais freqüentes serão apresentadas abaixo, mas os maiores detalhes podem ser encontrados em: https://www.bcb.gov.br/.
As principais perguntas são:
- – O que é taxa de câmbio?
- – A taxa de câmbio é algo fixado pelo Banco Central?
- – O que significa taxa de compra e taxa de venda?
- – Qual o significado das taxas que são divulgadas pelo Banco Central?
- – Qual o significado das taxas de câmbio turismo e das taxas de câmbio comercial?
- – As taxas de Câmbio podem ser distintas para moeda em cheque ou em espécie?
- – Quando se realiza compras, tanto de bens, quanto de serviços, no exterior em moeda estrangeira utilizando o cartão de crédito, qual a taxa de câmbio cobrada?
Entre muitas outras questões, que vale ressaltar que são todas encontradas no site oficial do Banco Central do Brasil.