Não é novidade para ninguém que os índices econômicos de um país é muito importante para que podemos situar essa nação em um pedestal bom ou ruim. Ou seja, se um indicador econômico de um país está indo bem, é bem provável que isso reflita em outros indicadores, tais como indicadores sociais, como o fornecimento de serviços indispensáveis a população.
A mesma lógica se aplica, porém, se o indicador econômico de um país está fragilizado: é possível que as outras variáveis também estejam, embora isso não seja uma via de regra. O mais importante, nesses casos, é buscar, entre essas variáveis, formas de estimular o crescimento econômico de um país.
Um desses exemplos é o investimento maciço em educação: por mais que alguns países estejam passando por dificuldades econômicas, nunca abriram mão de investir em educação, sendo que esse é uma das melhores formas de o país conseguir desenvolver tecnologia e deixar de exportar de outros países, deixando de ser um país exportador de commodities e passando a exportar tecnologias.
Quando estamos assistindo aos noticiários, é bem provável que você já tenha se deparado com essa palavra: inflação. Mas você sabe, realmente, o que é a inflação nos países? Nesse artigo, iremos mostrar um pouco para vocês sobre o que é a inflação, bem como, também, iremos responder à determinada pergunta: qual é o fator determinante de uma inflação de custos? Confira a seguir:
A Inflação
A Inflação nada mais é do que um dos termos que acompanham a economia de um país. Vez ou outra, ela pode se sobressair, principalmente se sua taxa estiver muito alta. De uma forma mais técnica, a inflação se caracteriza como sendo uma prova da variação de preços na economia. Representado pela porcentagem, a inflação diz respeito à média dos preços em um determinado período, podendo ser de semanas, meses ou anos. É válido destacar que ela analisa a variação de muitos produtos, e não de apenas um.
De uma maneira mais simplificada, vamos dizer: quando falamos sobre a variação dos preços do mês de junho, e que essa variação foi de 0,79%, quer dizer que os produtos, em geral, passaram a ter um aumento em seu preço de 0,79% entre esse mês e o mês anterior, que no caso seria o mês de maio. Outro exemplo, talvez ainda mais explicativo: inflação de 6,75% ao ano: quer dizer que o preço dos produtos variou entre o primeiro e o último dia do ano.
Devemos dizer que os preços não seguem uma cartilha exata: enquanto alguns desses preços apresentam um aumento decorrente da inflação, outros produtos continuam custando praticamente o mesmo, ou, até mesmo, chegam a baratear em algumas situações (como a superprodução de tomate: a tendência é que o preço caia gradativamente).
Se você tem filhos em idade escolar e, por um acaso, realiza o pagamento de mensalidades escolares, deve ter notado o reajuste de preço nas parcelas a serem pagas: percebe-se que o reajuste é anual, sendo que os preços a serem pagos posteriormente (mais precisamente, nas mensalidades) são mantidos fixos. Isso não pode ser feito em relação aos preços das hortaliças, legumes, verduras e carnes gerais, nos quais os valores são reajustados quase que diariamente.
Pode acontecer, também, de você se deparar com índices que o governo pode indicar, mas que a elevação de outros produtos pode dizer o contrário. Por exemplo: Pode-se anunciar que o preço do tomate tenha sido reajustado em 15% em um período. Mas, nesse mesmo período, o governo pode indicar que a inflação acumulada foi de 1%.
Isso não significa que o governo manipulou os dados. Significa somente que, no mesmo período que o preço do tomate subiu, outros preços e encargos possam diminuir, o que justifica o anúncio do governo.
O Cálculo da Inflação
Para começo de conversa, existem diversos tipos de inflação cujo os índices podem ser calculados de diversas maneiras. Porém, a inflação que é comumente divulgada na grande mídia é calculada utilizando a média ponderada, da variação de preços dos itens que são mais consumidos, com os itens alimentícios, roupas, produtos de limpeza, aluguel, saúde, entre outros.
Como a média ponderada apresenta em sua característica, os números que são calculados tem pesos diferentes, sendo que tais pesos são calculados pela Pesquisa de Orçamento Familiar – o POF- que tem por objetivo estimar em que a família brasileira tem costume em gastar o seu dinheiro.
Outro índice bastante importante para guiar as política monetárias e de pesquisa é o IPCA, que é o índice de preços ao Consumir Amplo. Mas, uma das coisas principais nos cálculos da inflação estão relacionadas com o produto que pode estar mais em voga no consumo da população. Ou seja, se a cebola está fazendo cada vez mais sucesso no prato dos brasileiros, é esperado que esse item tenha um peso maior nos cálculos que forem puxados em relação à inflação.
Um exemplo: um reajuste repentino nas loterias pode puxar o valor da inflação de um período para cima. Porém, dependendo do seu peso no índice, pode significar que isso é baixo: se tiver na balança um item super consumido, que é o caso da gasolina, esse índice pode ficar 10 vezes maior e, aí, passar o caso da loteria. Por quê? Simples: o consumidor gasta mais dinheiro com combustível para os seus carros do que para o uso em loterias.
Mas a Inflação Baixa É Melhor Que a Inflação Baixa?
Quando nós falamos que a inflação alta é uma das coisas mais ruins para uma economia, automaticamente pensamos que a inflação baixa é o melhor par aos preços. Em um primeiro momento, isso realmente é verdade. Porém, quando começamos a analisar a situação, podemos perceber que, assim como a inflação alta, a inflação muito baixa também é prejudicial para a economia.
Fator Determinante De Uma Inflação De Custos
Certamente, o fator determinante de uma inflação de custos tem a ver com o aumento de gastos do governo sem uma alta equivalente em sua arrecadação de impostos, o que pode prejudicar o andamento governamental, ou, até mesmo, a sua paralisação.