Você já pensou em se aventurar pelo oriente médio? Apesar dos grandes problemas políticos e religiosos que causam milhares de guerras, os países da região são lugares com culturas e vivências muito diferentes da nossa, o que traz muita curiosidade para conhecer e entender melhor, principalmente dos costumes, das vestimentas e das comidas.
As guerras que por ali possuem as mais diversas causas, depois das guerras mundiais é o lugar com mais guerras civis do mundo todo. Todos esses conflitos podem ocorrer simplesmente por rivalidades entre locais, por querer em adquirir o petróleo da região e o fato que vem mais causando problemas nos últimos anos são todas as diferenças entre as religiões presentes na região são os cristãos,muçulmanos xiitas e sunitas e judeus.
Já houve tanta guerra na região que falar detalhadamente todas elas seria uma longa história, mas as principais precisam ser citadas já que afetam o cotidiano atual. O conflito árabe israelense, por exemplo, lutou por uma partilha da Palestina, porém outros conflitos vieram pelo mesmo motivo, além disso outras guerras judaicas e muçulmanas foram traçadas.Além de alguma guerra ocasionados por brigas entre governantes que levaram à morte de dezenas de pessoas como a Guerra dos Seis Dias, de Suez, do Líbano.
O petróleo na faixa de gaza também uma questão muito complicada na região, já que todos querem ter suas porcentagens tanto no material quanto no dinheiro ganho, até mesmo países que nem sequer se encontram em lugares próximos querem se aproveitar como o Estados Unidos.
Oriente Médio
Dentro desses países ainda existem alguns que conseguem se desenvolver, mesmo que lentamente. O Iraque é um deles que merece atenção pela quantidade de oportunidades que possui se realmente a economia for para frente.
Iraque
Como dito é um país do Oriente Médio, mas que diferente da maioria vive em um regime político de república. Possui uma pequena faixa voltada para o Golfo Pérsico, com cerca de 60 quilômetros, sendo um tamanho relativamente bem estreito. O restante é cercado por países como Irã ao leste, ao norte pela Turquia, ao sul pela Arábia Saudita e ao oeste pela Síria e pela Jordânia.
Com certeza você já ouviu falar desses países, que na maioria das vezes está presente nas notícias pelo grande número de conflitos.
A cidade mais conhecida, populoso e consequentemente a capital do país é Bagdá com cerca de quase dez milhões de habitantes. Todo o seu território possui rios importantíssimos para a história da humanidade, os famosos rios Tigres e Eufrates passam pelas planícies mesopotâmicas. Apesar de apresentar esse lado fértil, o Iraque também possui uma parte do deserto sírio e uma cordilheira a noroeste chamada de Zagros.
Estudamos diversas vezes na escola sobre os povos mesopotâmicos, que cujo a história são o “berço da civilização”, onde mudanças significativa para a humanidade começaram a ser registradas e passadas de geração em geração. As primeiras formas de escritas e leituras foram organizadas ali, além da primeira forma de governo.
O território Iraquiano já foi lugar de diversos impérios fortes e muito conhecidos pela bravura, por inovações e grande nomes que governavam em nome do lugar. Alguns nomes mais conhecidos são os Babilônios, os Sumérios, os Assírios e os Acádios, além de depois fazer parte do Império Romano da parte Otomana, além de sofrer também o imperialismo britânico no século XIX e XX.
Esse último citado foi o último domínio do local, fazendo com que o Reino Unido tivesse controle de todo o território, delimitando as fronteiras e mudando diversas coisas que estavam funcionando desde o Império Otomano. Em 1921 o Iraque começou um reinado escolhido pela Grã-Bretanha, mas que logo acabou pois o povo em 1932 conseguiu a independência. Mas ainda permaneceram em Monarquia até o ano de 1958.
Durante anos o país foi controlado por um único país, somente em 2003 com a intervenção dos Estados Unidos e houve eleições parlamentares para escolher novos governantes. Infelizmente a intervenção durou mais tempo que do que realmente era para durar, trazendo consequências para o país como a Guerra Civil Síria.
Economia do Iraque
Como já dito bastante, a grande atração do oriente médio é o setor petrolífero, conseguindo manter mais de 80% das exportações do país se tornando a maior fonte de receita a cada vez que eles acham mais um ponto de extração. Por isso grandes países tentam “ajudar” o Iraque como os Estados Unidos fizeram, para conseguirem alguma regalia em relação ao petróleo.
Economia do Iraque
A receita do país sobe de acordo com o preço da commoditie e traz bastante resultados principalmente na última década. Depois de muita guerra para a retirada de Saddam Hussein no ano de 2005, alguns dos novos governantes entraram em consenso que o momento era de investir no país, sem precisar pensar no “ouro negro”, como chamavam o petróleo. A partir desse momento,eles procuraram investidores para melhorar as fontes de energia utilizadas, o comércio e a construção civil. Durante esse período o crescimento econômico se mostrou bastante alto, levando o país a uma saúde fiscal de dar inveja, conseguindo inclusive aumentar o padrão de vida do seu povo.
Porém nos últimos anos, a comercialização do petróleo vem caindo e prejudicando o Iraque. Isso aconteceu pois o Irã que antes era um país extremamente fechado para o exterior se abriu economicamente trazendo grandes prejuízos.
Devido aos rios Eufrates e Tigre, o Iraque possui terras férteis em algumas regiões do país, os quais conseguem investir um pouco na agricultura, voltada principalmente para produção de larga escala como o trigo, o arroz, cevada e cana. Além de produzir tabaco e algodão, ainda possui algumas criações de gados ovinos, bovinos,caprinos e camelos.
O PIB do país é de cerca de 197,7 bilhões de dólares americanos e 5.165,71 dólares per capita, de acordo com dados de 2017.
É um país que produz de tudo, apesar de não ser tão expressivo se comparar com o petróleo. Seja calçado, cigarros, papel, etc, sendo todos produzidos com qualidade no setor industrial.
Mesmo passando por dezenas de guerra, o país ainda consegue se destacar no Oriente Médio e crescer ainda mais sua economia, sempre preparado para um novo ataque.
