Seguradora conhecida no mercado por sua atuação forte em seguros de coberturas do luxo como é o caso de iates, aviões, obras de arte, automóveis de alto padrão, a Chubb atualmente se propõe a investir no sentido de aumentar sua atuação no país e para isso pretende duplicar sua plataforma de tecnologia. Desta vez, entretanto a empresa direciona seus esforços no sentido de atingir os segmentos das massas com seguros mais baratos como os seguros estendidos para eletrodomésticos.
Sem Perder o Foco do Luxo
Seguradora do Luxo Investe em Mercado Popular
Segundo Acácio Queiroz que é o presidente da empresa, em três anos o projeto é que tenham dobrado o numero de clientes no que se refere a seguros populares embora não pretendam perder o foco no luxo. Foi Queiroz quem lançou a primeira apólice de seguros populares, isso em 1995 quando ainda era o presidente da seguradora ACE Brasil, fato esse que aconteceu dez anos antes de vir a assumir a presidência da Chubb.
A seguradora do luxo investe em mercado popular, porém isso não impede que mesmo atuando onde surgem às oportunidades continue fazendo coberturas no segmento onde se tornou tão conhecida. A verdade é que esse nicho de seguros populares é de no mínimo 30 milhões de pessoas.
Para Vencer o Desafio
Mercado
De acordo ainda com Queiroz a forma para atingir o objetivo da empresa é duplicando no prazo de dois anos sua plataforma em tecnologia adaptando o preço do produto para assim poderem atuar junto a clientes das classes C e D. Para que esses novos clientes possam pagar é preciso que as apólices sejam baratas e é por isso que os seguros massificados dependem de tecnologia.
Quanto mais avançados forem os sistemas tanto mais eficientes se tornam os processos o que faz com que as empresas reduzam os custos e assim possam cobrar menos pelos prêmios.
O Grande Desafio
Objetivo
Entretanto para Jorge Hilário Gouvêa Vieira, que é presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros, Previdência, Saúde e Capitalização, esse nicho apesar de fértil ainda apresenta no Brasil um grande desafio, para ele os brasileiros não tem a cultura da poupança e da proteção.
Acredita Vieira que somente aos poucos e com muito trabalho se pode fazer com que os brasileiros se acostumem com a idéia de proteção e o que vai contribuir para isso são os seguros estendidos para produtos e prestamistas de serviços, que são aqueles em que a seguradora quita um financiamento em caso do devedor perder o emprego, ficar inválido ou morrer.
É Preciso Grande Esforço
Para Vieira, as empresas que estiverem a fim de atuarem nesse nicho terão de fazer um esforço mercadológico muito grande com muita publicidade do setor, além de agilidade para que os serviços cheguem logo às populações classes média e baixa.
