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O Primeiro Passo para o Investidor Iniciante: Sair da Poupança
Com o advento da internet, a facilidade de operar na bolsa de valores, e ao mesmo tempo ter acesso a materiais geradores de conhecimento para poder desfrutar desse acesso, se tornou algo bastante democrático. Cada vez mais cedo, jovens tem se interessado pela cultura de tomar melhores rumos para as suas finanças. Antigamente o rumo daquele batalhado dinheiro era o lado debaixo do colchão ou a poupança de um banco convencional. Hoje em dia as coisas mudaram bastante, e o destino do dinheiro deve ser muito melhor estudado, para que justamente não percamos dinheiro.
Outros fundos de renda fixa tais como o LCI, rendem muito mais que a poupança. Essas porcentagens de rendimento são baseadas na porcentagem do CDI que elas conseguem atingir em um certo período. O LCI em comparação com a poupança rende apenas um pouco mais (algo em torno de 0,55% ao ano), porém não tem porcentagem destinada ao imposto de renda, como a poupança tem. Algumas nuances devem ser observadas, como o fato de o LCI ter pelo menos 90 dias de continuidade sem saque. Algumas vezes devemos observar, pesquisar e analisar baseado em vários fatores, e o investidores iniciantes nem sempre tem essa iniciativa. Essa falta de iniciativa não parte unicamente da falta de conhecimento, mas muitas vezes pelo falta de um tutor, que o aconselhe a buscar conhecimento em algumas áreas e conceitos.
A poupança é sem dúvida alguma, o atrativo mais conhecido para aqueles que desejam guardar dinheiro para um futuro próximo. Porém isso acontece devido a falta de conhecimento das pessoas. A poupança não deixa de ser uma forma de investimento, porém um investimento muito inviável e com uma taxa de rentabilidade liquida muito pequena. Baseado nessa informação, cabe aos investidores iniciantes buscarem informação o suficiente, para que não caiam na normalidade de estarem sendo minimamente lucrativos. Muitas vezes, a poupança sequer acompanha o crescimento da inflação, fazendo com que de fato o investidor perca dinheiro, se tornando apenas um “poupador”.
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Investidor Iniciante: Qual Caminho Seguir?
Uma vez que a saída da poupança, ou para os mais antigos a “saída do lado de baixo do colchão”, seja mentalizada, os próximos passos podem começar a ser dados sem que o medo e a insegurança pairem na cabeça dos investidores. Existem inúmeras alternativas para esse modo antigo de guardar dinheiro, e podemos citá-los de forma bastante detalhada.
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Taxa Celic
A taxa celic que citamos anteriormente é a taxa básica de juros, que o Brasil segue em sua economia. Os juros variam nos mais diversos setores da economia, se alteram no juros dos bancos, nos juros sobre o arroz, até sobre a cachaça. O CDI é estabelecido pelo governo como uma espécie de média ponderada dos juros dos mais diferentes setores de produtos e do mercado em geral. Se um fundo rende 100% do CDI, ele cresce exatamente na mesma lucratividade que o CDI apresenta como taxa de juros.
Nessa vertente surge a taxa SELIC, que representa como o CDI está crescendo. CDI significa Certificado de Depósito Interbancário, e a partir disso tudo que está próximo da taxa SELIC, cresce na mesa proporção que o CDI.
Num cenário que a poupança cresce com base em 80% do CDI (na verdade cresce apenas 70% na média), uma investimento como o LCI, que cresce 100% do CDI, e ainda não apresenta tributação no imposto de renda, se torna muito mais rentável que a alternativa mais tradicional.
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Tesouro SELIC
Uma vez que explicamos do que se trata o CDI e a taxa SELIC, podemos dissertar sobre o tesouro SELIC. Esse é o tipo de tesouro direto em que o investidor é remunerado, com taxas diretamente associadas à Taxa SELIC (100% da taxa SELIC ou CDI)
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CDB
Esse é o famoso certificado de depósito bancário, e se trata de um empréstimo onde as pessoas fornecem aos bancos (sob uma taxa de juros que corresponde ao CDB) um capital direcionado para os bancos, de forma que eles possam investir e emprestar dinheiro a terceiros que precisem de capital emprestado, em determinado momento.
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Letra de Câmbio
Mais uma modalidade de rendimento periódico. Se trata de um título, onde o investidor está apto a receber uma remuneração baseada no contrato previamente estabelecido. Uma espécie de título de capitalização, porém sem prêmios. O prêmio aqui é a remuneração previamente estabelecida em contrato.
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Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
Outro título de liquidez estabelecido em contrato. O contrato deste investimento, prevê liquidez baseadas em variações dos créditos imobiliários vigentes em mercado.
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Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
Mais um título de rentabilidade estabelecido na liquidez, com todas as nuances estabelecidas em contrato. Aqui as nuances são relacionadas ao setor do agronegócio nacional. O setor agrícola está diretamente associado às commodities, que tanto impulsionam a economia brasileira, e portanto se tratam de credenciais de suma credibilidade para um investidor inicial.
Uma vez que estabelecemos para você, título de renda fixa que trazem mais rentabilidade e liquidez (anual ou mensal), que a poupança, a desculpa da falta de segurança na hora de investir para de ter sentido. Tudo que você precisa é iniciar sua caminhada na trajetória dos investidores. Aqui entramos em outros assunto, como criar conta em corretora e tudo mais.
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Caminhos Burocráticos Para Quem Deseja se Tornar um Investidor
Todo investidor em potencial, precisa criar uma conta em uma corretora. Sem mais delongas, essa é a primeira máxima de alguém que olha o mercado financeiro e planeja multiplicar seu capital. A corretora é uma espécie de banco comum, onde você faz o seu aporte financeiro e a partir disso obtêm rentabilidade. Mas qual a diferença entre uma corretora e um banco?
A primeira diferença está na concepção que um cidadão comum faz entre os dois. Um banco é tido, como algo burocrático, repleto de fila, protocolos e senhas. De fato os bancos tem evoluído e se aproximado das corretoras, mas a diferença se estende um pouco mais. As corretoras dificilmente tem espaço físico, porém seu aparato remoto, para tirar dúvidas de investidores, fazer aportes, e analisar diferentes opções de investimentos são muito maiores que os tradicionais bancos costumam oferecer.
As corretoras, em contra partida, não podem oferecer contas correntes. Isso se dá devido a proposta de uma corretora. Ela não visa armazenar o dinheiro do investidor, e sim oferecer meios para que o mesmo possa investi-lo onde mais se fizer conveniente baseado no perfil deste. As corretoras visam oferecer meios para um cliente, o considerando um investidor final, uma vez que os bancos tem a missão de inserir a pessoa física em um mundo de trocas de capital básicas, como empregador e empregado.
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Expectativas do Mercado Financeiro
O fim do ano de 2020 e o ano de 2021 geram muitas dúvidas nos investidores, e instantaneamente deixam uma sensação de inseguranças nesses iniciantes e aspiradores a traders.
Especialistas afirmam que devido a situação atual de pandemia, o mercado apresenta algumas áreas que merecem atenção e não podem ser descartadas no quesito investimento. A educação, a área de energia, e os bancos não pararão de receber recursos e arrecadar juros devido às suas concepções de fornecimento de serviço e arrecadação. Investir em empresas dessas áreas são boas alternativas visto que são setores essenciais, e que jamais deixarão de ser solicitadas por setores do governo e pessoas físicas.
Com relação a extensão do aprendizado, muitos canais de Youtube e sites de internet disponibilizam informações. Esses sites estão disponíveis 24 horas por dia, independente do horário de estudo, e da longevidade da meta de aprendizado de cada um.