Com a nova realidade econômica brasileira, onde o poder de compra alcançou grupos e camadas sociais antes considerados como não consumidoras diretas, é necessário repensar o papel da publicidade no país.
A nova realidade exige que os profissionais e empresas de publicidade saibam agora, se comunicar com todos os tipos de público, em especial com uma camada da sociedade mais exigente e ávida por adquirir produtos e serviços.
Taxada de elitista por especialistas do setor, a publicidade brasileira se isenta de parcela da responsabilidade de direcionar suas campanhas a grupos detentores das fatias mais largas de renda, e que praticamente distanciaram-se das populações mais pobres que sofreram durante décadas o achatamento de seu poder de compra, movidos por uma realidade econômica desfavorável, sem rendimento que as colocassem num patamar de consumo que possuísse produtos destinados a estas classes menos privilegiadas.
O futuro tanto econômico quanto publicitário mostrará que o elitismo não contribui em nada para um sociedade mais robusta e saudável, pois num grupo onde poucos consomem e muitos desejam, a desigualdade impera e a pobreza se perpetua.