Por que Produtos Apple São Tão Caros no Brasil?

Os produtos da Apple são desejados por grande parte do mundo, principalmente entre os adolescentes que querem um aparelho com o máximo de tecnologia e que faça os mais diversos serviços com agilidade e qualidade. No entanto, em nenhum outro lugar do mundo os produtos da Apple são tão caros como em terras brasileiras, isto porque o Brasil, além de ser a terra da corrupção exacerbada, também é a nação que mais cobra impostos da população sobre itens industrializados. Desta maneira, fica mais fácil ser a sétima potência da economia no mundo!

Brasil: País dos Impostos

De acordo com o site da FORBES, os produtos da Apple vendidos no Brasil são os mais caros do mundo. Mistura de aumento do preço dos aparelhos junto com alta carga tributária é apresentada como as duas grandes razões. Como base, a Forbes levou em consideração números cobrados por uma das empresas que vendem mais caro dentro da Alemanha, país com maior carga tributária da Europa e que fica somente atrás do Brasil no respectivo quesito.

Produtos originais da Apple dentro do Brasil custam aproximados R$ 2.400, ou seja, US$ 1.348 mais caro do que em qualquer outra região do planeta. Hong Kong traz o menor preço do mundo, com valor equivalente a setecentos dólares americanos. 

O jornalista Kenneth Rapoza aponta que os valores no Brasil são trinta por cento superiores do que o preço cobrado nas outras regiões que vendem o aparelho. A explicação do comunicador da FORBES é clara ao colocar a culpa nos altos impostos pagos dentro do país. Aliás, por causa dos altos impostos, nem mesmo a democratização da internet é realidade dentro do país.

Interessante notar que Rapoza também insinua que os brasileiros pagam alto por causa da vaidade, análises que destruiu todo o seu pensamento concreto e correto sobre o aumento dos impostos. Afinal, quem decide os valores são os governantes. Qualquer cidadão do Brasil ou do mundo aprecia a ideia de pagar menos pela própria vaidade, e não a mais, como faz crer o jornalista norte-americano. Rapoza acredita que a elite brasileira aprecia o status social de estar pagando o maior preço no produto! 

O radar econômico demonstrou que no ano passado o valor cobrado pelo iPad estava superior em cinquenta por cento do cobrado na Alemanha. A nota da FORBES ainda afirmou que Brasil representa exemplo único por ser um país emergente em que o custo de vida está além dos Estados Unidos, maior economia do mundo com movimentação de quinze trilhões de dólares contra dois trilhões de dólares do PIB brasileiro. O estudo aponta problema não apenas com o excesso de impostos como também a valorização da moeda como fato importante, visto que os produtos nacionais ficam mais caros do que os internacionais cobrados em dólar.

Carga tributária representa problemática principal dos preços desproporcionais de produtos da Apple dentro do Brasil. Porém, se este problema de repente acabasse não se pode dizer que de maneira automática os preços cairiam ladeira a baixo para a alegria dos amamentes de tecnologia. 

Acontece que, em reformas do gênero, normalmente parte da desoneração é arrecadada pelos produtores e varejistas, de modo com que os benefícios correriam sérios riscos de não chegar ao consumidor final. Porém, esta não representa a principal motivação para não acontecer a queda da reforma tributária brasileira, visto que nenhum economista do governo contemporâneo anunciou o respectivo problema que poderia ser gerado.

No início de 2012, o governo brasileiro anunciou o corte do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre os itens com caráter de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Porém, ficou nítido que não aconteceu queda nos preços dos respectivos produtos nas lojas brasileiras. Pelo contrário, alguns produtos aumentaram o preço. Ou seja, a vantagem da medida somente beneficiou os comerciantes que compram sem impostos e aumentam os preços em níveis desproporcionais para fazer caixa e se garantir contra os reveses da crise mundial. 

Ações da Apple

Outra explicação interessante sobre o aumento da Apple não somente no Brasil como também em qualquer outra região, inclusive Panamá (que na atualidade conta com impostos zero, sendo que os passageiros que desembarcam somente faltam ganhar de graça o aparelho de tão barata que é a sua compra).

A Apple conseguiu crescimento recorde na bolsa de valores. Ultrapassou em longos bilhões de dólares a sua principal concorrente, Microsoft, cujos papéis na NASAQ estão indo ladeira abaixo. Em abril do ano passado, a Apple alcançou os números da empresa de Bill Gates, atingindo a cifra de seiscentos bilhões de dólares.

O título inteiro seria de mais do que seiscentos dólares na atualidade. Com o aumento das vendas em quase todo o mundo, a tendência é de valorização dos títulos, ou seja, aumento no preço não somente da fração do papel como também no preço do aparelho cobrado pelos comerciantes. Não se pode esquecer o fato de que o papel da Microsoft valia quase setecentos dólares no início do século XX, sendo que passada a primeira década, os valores caíram para R$ 260 bilhões. Com a crise da concorrente, a Apple passou a monopolizar o mercado de tecnologia.

A média obtida pela Apple no mercado acionário tem média espetacular, no momento, em que grande parte das multinacionais apresenta números negativos no crescimento, sendo a crise sentida até mesmo pelos trabalhadores das respectivas empresas. Somente em 2011 a Apple cresceu cerca de sessenta por cento. Especialistas afirmam que em curto prazo as ações da empresa devem custar mil dólares a unidade, representando assim uma marca que vale um trilhão de dólares.

Os economistas da empresa são ousados, mesmo com o mundo sofrendo com o consumo em consequência da grande crise econômica do início do século XXI. Como estão se sentindo seguros, em consequência do aumento das vendas, ambicionam reservar cinquenta milhões de dólares no intuito de saldar dividendos para acionistas que possuem no mínimo três dólares por ação. Também deve ser implantado um processo que consiste em recomprar ações. Desde 1995, a Apple não sanava os dividendos aos acionistas por ordem de Steve Jobs. Leia mais no artigo escrito aqui no Cultura MIX por este mesmo redator. 

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