Quem tem uma loja ou algum tipo de comércio sabe o quanto é importante manter tudo em uma sintonia bacana para que todos os processos, enfim, possam se encaminhar, não é mesmo? Porém, nem sempre isso é fácil de se fazer.
Um dos principais fundamentos de uma loja é a existência de estoque. Ou seja, quando alguém vai ao mercado para poder comprar uma bolacha recheada é bem capaz de ele se deparar com uma grande gama de bolachas, das mais variadas marcas e em grandes quantidades. Sendo assim, ele pode optar por levar um só ou mais se quiser.
É dessa maneira que o estoque tem importância para a vida não só do cliente, mas do lojista, que não precisa se preocupar se existir uma grande procura por algum tipo de produto.
A Importância do Estoque
Pode até parecer engraçado o fato de alguma loja ter muito estoque de um certo produto para vender. Estagnação das vendas, crise ou qualquer outro motivo negativo que gerará um impacto significativo na economia? Talvez. Mas, o que se tem que saber é que a presença de um estoque é muito mais do que importante: é a forma de mostrar que a loja está preparada para demandas maiores ou surpresa.
Em outra palavras, a presença de um estoque permite que o cliente possa comprar os produtos onde, quando e como ele quiser, respeitando logicamente todos os parâmetros do consumidor e de pagamento.
Só que, mesmo em se tratando de estoque, o gerente da loja tem como planejar de maneira que esse estoque não impacte diretamente nas contas da empresa de maneira significativa e, de quebra, ainda permite que o estabelecimento possa ter o estoque adequado. Estamos falando nada mais nada menos do que do Lote Econômico de Compras – o LEC.
O Que é o Lote Econômico de Compras (ou LEC)?
O Lote Econômico de Compras nada mais é do que a quantidade de produto que deverá ser adquirida que conseguirá, ao mesmo tempo, diminuir os custos de sua estocagem e também de sua própria aquisição junto aos fornecedores.
Lote Econômico de Compras
Porém, para que o LEC possa funcionar em toda a sua plenitude é necessário que alguns critérios sejam atingidos, que são eles:
- a demanda pelo produto deve ser conhecida e também constante;
- não pode haver restrições no que diz respeito à dimensão dos lotes (os caminhões que irão fazer o transporte não poderão ter capacidade limitada, no qual se reserva ao fornecedor o direito de suprir tudo aquilo que for desejado);
- o lead time é frequente e também de conhecimento;
- em relação aos custos, o que se envolve nesse assunto é a estocagem propriamente dita (unitário) e o de pedido (que se registra pela ordem de compra);
- Não pode-se considerar, sob nenhum aspecto, a agregação de pedidos para mais um produto do mesmo fornecedor.
Vale a pena lembrar que muitas dessas suposições não estão 100% cobertas com a verdade. Mas entende-se que, por meio delas, o conceito de LEC fica mais simples e fácil de se entender. Sabe-se também que essa estimativa pode ser ajustada a qualquer momento onde se identifique a necessidade, haja vista que espera-se que a quantidade que for realmente adquirida não esteja tão longe da quantidade que é vista como ideal.
Como se Calcula o LEC?
Para p cálculo do LEC considera-se que o Custo Total é obtido pela demanda dividida pelo tamanho do lote multiplicado pelo custo do pedido mais estoque médio vezes o custo unitário.
As Vendas Online
Quando a Internet, enfim, começou a se tornar realidade no planeta várias foram as pessoas que torceram o nariz e acreditavam que a televisão nunca seria superada, como se ela tivesse se transformado na única maneira de consumir entretenimento. Hoje vimos que não é bem assim: a internet está praticamente tomando o lugar não somente dos meios tradicionais de comunicação, mas também do setor de varejo, no qual várias lojas estão disponibilizando os seus produtos com preços bem menores do que os encontrados no varejo atualmente. Isso só é possível já que, com a não existência de uma loja física, sem os gastos relacionados com mão de obra e com gastos relacionados aos sistemas prediais (luz, água e telefone) faz com que os preços dos produtos caiam vertiginosamente. Para se ter uma ideia, os preços dos produtos costumam ser a metade quando comprados pelo site em relação às lojas físicas.
E onde é que entra o estoque nisso? Bem, analisemos a situação de uma das maiores varejistas do Brasil: a Magazine Luiza, que já está no mercado há mais de cinquenta anos. Sob as mãos de Luiza Trajano, a rede expandiu o seu varejo por várias cidades brasileiras, até notar, nos anos 2000, que o futuro das vendas estava totalmente atrelada com a internet. E, dessa maneira, a rede desenvolveu um e-commerce que despertou a curiosidade de muitos concorrentes.
A Importância do Estoque Para a Magazine Luíza
A primeira coisa a se fazer foi a criação de uma assistente virtual, chamada Magalu, que mostraria a nova cara da Magazine Luiza com as novas tendências tecnológicas. Além de gravar vídeos explicando um pouco mais sobre os produtos, a assistente começou a representar a marca em diversas propagandas na televisão e na internet em geral. Uma das inovações propostas pela Magalu era, justamente, a possibilidade de comprar pelo site da empresa, pagando menos do que nas lojas físicas e, dependendo do estoque disponível na loja, retirar em até 2 horas.
Magazine Luíza
Ou seja, observa-se aí a importância de existir um generoso estoque para os clientes. Com essa facilidade, muita gente compra pelo site da Magazine e retira quase que instantaneamente na loja. Vale lembrar que, se não houver estoque na loja, os prazos de entrega são bastante rápidos, no qual o cliente não se arrepende de sua compra.
Depois do sucesso adotado pelo Magazine através do “Luiza Labs”, que é uma área de criação e inovação da varejista, várias outras começaram a copiar o modelo, sendo que a grande maioria das varejistas agora contam com esse sistema de retirada rápida.
