O Mercado Cervejeiro pelo Mundo: Início do Século XXI

O mercado cervejeiro no Brasil se encontra em franca expansão, colaborando inclusive de maneira direta com os resultados positivos da economia nacional. Em cada nova temporada é apresentada conjunto de novidades que impressionam até mesmo quem não aprecia este tipo de bebida, não somente em termos de sabor como também nas embalagens ou comerciais feitos com produção de cinema.

Mercado Cervejeiro no Brasil

O mercado nacional ocupa na atualidade a terceira posição em níveis mundial na produção de cerveja. A média anual de produção nacional está equivalente em quase treze bilhões de litros, números que somente fica atrás dos chineses, produtores de aproximados cinquenta bilhões de litros anuais, e dos americanos que produzem cerca de quarenta bilhões. Os números brasileiros ultrapassam valores produzidos pela Rússia e Alemanha, duas nações consideradas destaques na produção desde as épocas da antiguidade no velho continente.

De acordo com o LATIN PANEL, o consumo nacional está em torno de sessenta litros per capita por ano, cuja maioria ainda está limitada no público masculino, embora as mulheres representem quase trinta por cento do índice. Ainda segundo a mesma estatística, a bebida está entra a predileta entre trinta por cento do público feminino entre trinta e quarenta anos. Mulheres com dez anos a mais na fixa etária são responsáveis por consumirem vinte e quatro por cento do total de cerveja vendida dento do país. Com relação ao tipo da cerveja, oitenta por cento das consumidoras preferem chopp claro. A pesquisa também divulga que mulheres gastam quase dez por cento a mais do que homens para compra o tipo Premium.

Cervejas Premium no Mercado Cervejeiro do Brasil

Em consequência das mudanças do poder aquisitivo dos brasileiros junto com a estabilidade econômica do país que proporciona aumento das chances de consumo simboliza o desejo dos consumidores em apreciar novas sensações. Crescimento considerável na tendência em consumir cervejas em quantidades pequenas com maior nível alcoólico.

Não se pode ignorar o fato de que o setor Premium no Brasil tem crescimento estimado em cinco por cento anuais desde o início do século XX. Crescimento dinâmico decorrente de alta demanda de consumidores e modificações qualitativas e quantitativas na oferta das cervejas luxuosas. Sem contar que as grandes cervejarias do mundo apostam suas fichas, acrescentando cervejas Premium dentro do portfólio, atraindo aumento nas margens de vendas.

Distribuição de Microcervejarias no Brasil (Fonte – CERVESIA 2011):

  • São Paulo: 24%;
  • Rio Grande do Sul: 17%;
  • Santa Catarina: 13%;
  • Minas Gerais: 10%;
  • Rio de Janeiro: 08%;
  • Paraná: 07%;
  • Goiás: 05%.

Em consequência do aumento significativo do padrão de consumo relacionado com cervejas diferenciadas, em poucos anos o mercado ficou preparado para oferecer opções diferenciadas. A alta concorrência representa notícia positiva entre os verdadeiros apreciadores de cerveja. Em termos gerais, os procedimentos que não iniciam implantações em tempo hábil correm sérios riscos de perder a posição no ranking das venda.

O Mercado Cervejeiro Mundial

A concentração da produção mundial reservada para poucos grupos cervejeiros que se fundem constantemente, deixando a concorrência muito distante para novas marcas que precisam de diferencial considerável para conseguir vender frente das fórmulas conhecidas e poder publicitário com alto nível.

A globalização corporativa segue com a tendência natural de centralização das riquezas e homogeneização da cultura. Com a crise econômica mundial aconteceu fato peculiar na produção de cerveja mundial no ano de 2009, quando sofreu redução de estimados dez milhões de hectolitros.

De certa forma se pode dizer que no respectivo ano a grande parte das indústrias conhecidas apontaram quedas produtivas. A única exceção aconteceu no continente asiático, que apresentou aumento de quase quatro por centro. Em parte por causa da produção chinesa, visto que a sua produção ultrapassou a casa dos quatrocentos milhões de hectolitros.

Em 2009, mais de noventa por cento da produção de cerveja foram feitos pelos quarenta maiores países produtores de cerveja. Quase cinquenta por cento produzidos pelos cinco maiores grupos cervejeiros do mundo.

De acordo com palavras pulicadas pelo Jornal Wall Street, a consolidação do mercado de cervejeiro global está na onda da consolidação, pressionando as menores indústrias que estão em busca de ascensão mercadológica.

Mercado Cervejeiro na América Latina: Globalização da Cerveja!

Depois que a FEMSA foi arrecada pela Heineken aconteceu fortalecimento da marca no continente, principalmente em países quentes, casos do Brasil e México, líderes continentais no consumo da bebida feita de cevada. A aquisição aconteceu depois de discussões que trouxeram ao negócio a cifre de quase oito bilhões de dólares.

Brasil e México combinados somam os dois maiores mercados livres da América Latina, representando assim setenta por cento os volumes de cerveja no ano de 2009 em todo o continente. Ambos os mercados possuem tendência de crescimento no setor equivalente a três por cento, mesmo em épocas de crise mundial, quando as grandes e médias potências econômicas fecham as portas para a exportação. Os números das potências latinas estão acima do crescimento de “zero” previsto para as empresas previstas na Europa. Neste sentido, mesmo os europeus apostam as suas fichas nos mercados emergentes para conseguir escapar da crise econômica europeia.

Vale ressaltar que apesar de ter chegado com tudo no mercado latino-americano as ações da Heineken ficaram limitadas em consequência da participação acionária referente ao CCU, atuante de maneira forte no Chile e na Argentina, sendo que está presenta no Brasil após operação concluída com a FEMSA.

Apesar da crise que assombra o continente europeu, a Heineken conseguiu aumentar a sua participação no mercado com a aquisição da empresa Schottisch & Newcastle. No entanto não se pode ignorar o fato de que as vendas despencaram o leste europeu, números recuperados com os números positivos conquistados no Oriente Médio, África e Pacífico.

Menor Concorrência na América Latina

A aquisição da FEMSA simboliza que a chance de conquistar o continente latino-americano foi perdida. No intuito de adquiri maiores volumes no continente os compradores em potencial devem ficar com os olhos atentos nas cervejarias menores. O Brasil, considerado maior mercado cervejeiro dentro da zona continental, está dominado pela a Anheuser-Busch INBEV. No entanto, os investidores podem encontrar chances de negócios em outras fontes menores, como Petrópolis e Schincariol.

Escrito por Renato Duarte Plantier.

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Categoria(s) do artigo:
Negócios

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