De acordo com Robson Braga de Andrade que é o novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o MERCOSUL por não estar funcionando como um bloco como deveria ser, está prejudicando as empresas brasileiras em negócios não só com países europeus como com outros mercados.
Brasil Perde Tempo e Espaço
MERCOSUL Prejudica Negócios de Empresas Brasileiras
Ainda segundo as afirmações de Andrade, enquanto outros países avançam com o fechamento de acordos bilaterais, o Brasil perde tempo e espaço com discussões que não levam a nada. Na verdade fora do MERCOSUL o Brasil tem apenas firmado acordos com mercados que tem pequeno fluxo comercial como é o caso de Índia, Israel e países africanos.
Para o presidente da CNI o Brasil está sem liberdade para poder negociar e devido a isso é que resulta este engessamento nas negociações de acordos a níveis internacionais. Diante desse quadro, Andrade defende a liberdade para que a ação empresarial chegue a bom termo uma vez que esperar por acordos políticos para chegar aos negócios desejados vem sendo um caminho por demais demorado.
A realidade é que o MERCOSUL prejudica negócios de empresas brasileiras por não estar bem integrado como deveria e somente vai funcionar melhor quando contar com uma governança empresarial muito boa.
É Preciso Agilidade nos Negócios
Presidente
Andrade fez severa critica ao engessamento que o MERCOSUL vem impondo a nosso país quando das negociações de acordos comerciais internacionais, para ele o Brasil está bastante atrasado por não poder fazer acordos fora do bloco. Andrade disse ainda que ações políticas venham dificultando as negociações enquanto que em termos de negócios nós precisamos andar com muito mais rapidez do que nas questões políticas.
Dificuldades para Negociações
Governo
Entre os membros do bloco existem além das diferenças culturais diferenças quanto aos momentos econômicos que sendo bastante distintos também tem sido fator de empecilho na hora de negociar como acontece com a União Européia em que o Brasil vem perdendo tempo e espaço. Andrade defende que o Brasil tenha maior liberdade de negociação e que o MERCOSUL se assuma como bloco e funcione como tal.
Apoio as Exportações
Na metade do ano o governo criou um pacote de apoio aos exportadores, mas este foi implantado parcialmente e a CNI encaminhou a Câmara de Comercio Exterior uma proposta para tornar mais flexível o acesso dos exportadores as medidas desse pacote uma vez que eles não estão conseguindo nem mesmo utilizar mecanismos que já estão em operação como é o caso da devolução da metade dos créditos de exportação em até 30 dias. As medidas tomadas surtiram pequeno efeito.
Em face de grandes restrições as empresas não estão conseguindo os benefícios previstos no pacote de apoio aos exportadores. É preciso diminuir as exigências e simplificar o conjunto de normas para vendas ao exterior.
