Cada vez mais encontramos na mídia propagandas de empresas que te ajudam a investir o seu dinheiro e crescer exponencialmente, alguns deles mostram realidades bem condizentes, porém outros tentam encantar as pessoas com milagres que não acontecem.
Apesar de ser muito interessante todo investimento é arriscado e merece total atenção daqueles que o realizam. O grande problema é que as pessoas não têm um conhecimento básico nem de finanças pessoais, quanto mais de investir o seu dinheiro em grandes proporções.
Com a economia brasileira se encontrando totalmente instável e bastante propícia para quedas, a necessidade de se manter seguro aumentou muito. As famílias precisam de sustento e desde de 2014, a crise se instalou e até hoje permanece nas nossas vidas. Durante esse período muita gente foi demitida, famílias não tinham mais o sustento para cuidar dos filhos.
Nesse período, muita gente não sabia o que fazer, algumas tinham dívidas e prestações que não conseguiram pagar. Empresas muito bem sucedidas mandaram milhares para rua, e até hoje ainda não se voltou ao normal.
Economia
A economia é uma ciência que busca relacionar a quantidade de recursos com a quantidade de pessoas, tentando aplicar uma forma da distribuição ser igualitária. Já sabemos que a divisão igualitária não acontece e que de certa forma é uma utopia. Durante o socialismo, a intenção era que a propriedade pública prevalecesse, com distribuição de bens para todos, resumindo, tudo prezando o coletivo.
Mas a verdade é que no fim as coisas não foram tão bem feitas como era idealizadas e por isso as pessoas possuíam pouco pelo tanto que faziam, as tecnologias não evoluíam e outros poréns fizeram que o capitalismo se tornasse praticamente mundial. Com todos os contras, o capitalismo ainda consegue se manter melhor por apresentar sempre essa competição entre as pessoas.
Entretanto, o que observamos é um consumismo exagerado, uma falta de planejamento financeiro para vida e uma falta de maturidade do governo para ajudar essas pessoas. Pois vemos que a maioria desses problemas financeiros são causados por uma falta de ensinamento que deveria vir desde criança pelos próprios pais e também nas escolas. Mas é difícil pais ensinarem seus filhos se nem eles mesmos possuem um controle sobre seus gastos.
Investimento
Quando você ouve a palavra investimento, qual é primeira coisa que vem em sua cabeça? Na maioria das pessoas as primeiras ideias são sobre ganhar dinheiro, pensar no futuro e correr riscos. Essas são as definições mais corretas sobre o assunto, mas existem outras diversas variáveis que modificam e precisam de atenção, como por exemplo o tempo. Quanto mais tempo você deixa o seu dinheiro aplicado, mais retorno você terá.
O lucro do seu investimento depende inteiramente de qual tipo você irá escolher, do seu montante, do tempo e do risco que ele correr. O lucro e o risco são diretamente proporcionais, ambos crescem juntos. E para classificar os investidores é levado em consideração o quanto ele está disposto a correr esses riscos, sendo dividido em conservador, moderado e liberal.
Existe dois tipos de investimento que são os de renda fixa e os de renda variável. Os renda variável não possuem instabilidade, nem um padrão a ser seguir, somente com muita pesquisa para observar como que ocorre todos os dias. Por ser tão perigoso é o que consegue oferecer o maior rentabilidade, podendo citar as ações empresariais como o maior exemplo desse tipo de investimento.
Já a renda fixa possui uma taxa já mais segura e fixada, como o próprio nome já diz, conseguindo menor lucro, porém com menores chances de ter alguma perda de dinheiro. É muito comum serem oferecidos nos bancos por serem mais simples e normalmente podem começar por pessoas que possuem pouco capital disponível e já possui uma conta no banco.
A maioria delas envolve em realizar um empréstimo para o banco que depois será pago com juros, e ele usará o dinheiro para investir em alguma coisa que ele também ganhará. Os maiores exemplos são a CDB, LCI, LCA.
LCI
A sigla significa Letras de Crédito Imobiliário, e tem trago muitos adeptos principalmente pelo fato de ser de baixo risco, mas com uma rentabilidade boa para o que é pedido. Investimento feito por pessoa física, sem ter que declarar imposto de renda. São baseadas em hipotecas e alienação fiduciária de um imóvel.
Pode ser emitida por diversas instituições financeiras, mas a mais comum seria os próprios bancos comerciais.
Pode ter prazos variados com prazos de 1080 dias e carência de noventa dias., aumentando caso a pessoa deixe o prazo máximo. Para pessoas jurídicas é cobrado uma alíquota, diferentemente de física. No Banco do Brasil o mínimo é de 500 reais e precisa ter uma conta corrente para realizar o investimento.
