Exercícios de Conversão de Moedas

Não é novidade para ninguém que a economia é um dos verdadeiros motrizes de uma sociedade. Quando a economia de um país vai muito mal, a tendência é que os indicadores sociais do país se apresentem de maneira mais negativa. Alguns governantes, no entanto, conseguem fazer com que esses indicadores não sejam tão prejudicados. De qualquer forma, para que ele consiga o retorno do crescimento econômico, ele deverá fazer algumas concessões, nas quais tais concessões, às vezes, requer um pouco de atenção da população.

Um exemplo disso é o Brasil. O país que desde os anos 2000 apresentou um brutal crescimento econômico, viu seus índices começarem a declinar a partir do ano de 2013. Foi neste mesmo ano que eclodiu no país os grandes protestos contra os reajustes absurdos no transporte de ônibus. As manifestações no país inteiro foi tamanha que um grande número de pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios em Brasília. O clima se acirrou a partir de 2014, quando a petista Dilma Rousseff conseguiu se reeleger. A partir daí, a crise política se instaurou de vez, o que culminou em um duvidoso processo de impeachment que depôs a presidente.

Jair Bolsonaro, eleito no pleito de 2018, tem a missão de recuperar novamente os índices econômicos, trazendo de volta os empregos e também a confiança dos investidores. É um governo que está sendo conhecido por tomar medidas impopulares que acabam por afetar uma parte significativa da população, tais como é o caso da polêmica Reforma da Previdência.

Em se tratando de países, é bastante comum que haja uma disparidade em relação à moeda corrente nesses países. Enquanto no Brasil nós temos o Real, nos Estados Unidos nós temos o Dólar, na Inglaterra temos a Libra Esterlina, enfim. É uma grande mistura de moedas e de variações econômicas.

Jair Bolsonaro

Todas as vezes que vamos viajar para um país, necessitamos de fazer o intercâmbio de moedas, pagando o preço estipulado pelas taxas de câmbio. Muitas vezes, os valores da taxa de câmbio remetem ao poderio de barganha entre os dois países: ora, se ambos se relacionam política e economicamente bem, é esperado que a taxa de câmbio seja boa para os dois lados.

A História da Moeda

Toda essa história de economia e movimentação financeira faz muito parte da nossa vida cotidiana, não é mesmo? Pois bem. Mas você consegue imaginar tudo isso há 10 mil anos atrás, por exemplo? Provavelmente não. Isso porque os conceitos de troca entre os seres humanos começou a acontecer um pouco mais recente.

Vale a pena lembrar que quando os primeiros ancestrais chegaram por aqui, o principal objetivo era a sobrevivência. E, por sobrevivência, estamos falando da alimentação. Se eles estivessem bem alimentados e seguros, o resto eles davam conta sem nenhum problema. Isso perdurou até quando o ser humano começou a ter uma noção de civilização maior. A propriedade privada também começou a ter uma participação na vida da sociedade e a noção do que é seu, é seu e o que é meu é meu começou a ser cultuado entre as pessoas. Pode-se dizer que a ideia da moeda surgiu aí.

Quando o ser humano começou a ideia de sedentarismo, ou seja, largou a mão de ser nômade e passou a cultuar o seu próprio alimento, por meio da domesticação de animais e agricultura, ele percebeu que poderia produzir mais do que necessitava e, com a sobra, poderia negociar com outras pessoas por coisas que ele não possuía. Um exemplo bastante simples: se eu tenho sacas de batata de sobra, e preciso de sacas de beterraba, eu posso oferecer as sobras de batata para quem tiver as sacas de beterraba que eu preciso.

Os Metais Preciosos

Metais Preciosos

Depois de um tempo, o ser humano descobriu os metais preciosos e, por conta de sua raridade, começou a embutir cada vez mais valores em tais metais. E, por que não, utilizar metais como um meio de troca? A partir daí, as trocas entre alimentos pararam de serem levados a sério, começando, aí, as trocas entre metais preciosos.

Com o passar do tempo, novamente, ficou conveniente que, a partir desses metais, poderia se cunhar moedas, sendo que cada uma tinha o seu valor, até que, hoje, chegamos às cédulas de papel. O que é que o futuro nos aguarda? Pois bem. Atualmente, as cédulas de papel e também as moedas estão sendo substituídas aos poucos pelos cartões de crédito e débito, bem como, também, pelas moedas virtuais.

O Plano Real

O Brasil, país continental mais alegre de todo o mundo, teve grandes problemas em relação às moedas que foram adotadas por aqui. Durante a segunda parte do século XX, mais especificamente, durante a ditadura militar, que perdurou no país entre os anos de 1964 a 1985, o país atravessou uma grande crise econômica, que fez com que a inflação da moeda atingisse picos de mais de 200 mil por cento. A conhecida inflação galopante, que significava que o preço do leite que você observou de manhã poderia não ser o mesmo a tarde, assombrava os cidadãos brasileiros.

Fernando Enrique Cardoso Lançando o Plano Real

Diversas moedas foram lançadas com o intuito de frear o avanço da inflação. Diversas variantes do cruzado chegaram ao país, até que, no fim de 1993, sob o comando do presidente Itamar Franco, o então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, juntamente com a equipe econômica da época, começaram a trabalhar em um plano que ficou conhecido como o “Plano Real”. Rodeado de incertezas, o plano Real se revelou um grande sucesso, sendo que a moeda cumpriu o seu papel inicial, que foi o de controlar a inflação. A força da moeda se deu tanto que, quando de sua criação, o preço de um real se equiparava a um dólar. Hoje, apesar de o real estar na casa dos três reais e cinquenta centavos, não se questiona a efetividade que a moeda conquistou durante os anos, bem como, também, foi sendo valorizada com o passar do tempo.