O nosso planeta é bastante diversificado, existindo mais de 200 países divididos em seis continentes. Com sete bilhões de pessoas, além de bulhares de espécies animais e de plantas, é o único, até agora, que possuí vida inteligente. É claro que isso diz respeito ao conhecimento do ser humano. Ou seja, podem existir dezenas de bilhares de planetas com suporte à vida tal como o nosso.
E o nosso planeta é, até agora também, o único a contar com um sistema econômico bastante estruturado, que foi formado desde a concepção e existência do ser humano por aqui. Tal sistema ganhou força a partir da Idade Média, pegando carona na globalização iniciada com a procura dos Europeus por novas terras à oeste, com o propósito de busca de ouro, prata e outros recursos preciosos, além da exploração humana também. Como os produtos europeus estavam encalhados na Europa por conta dos grandes problemas envolvendo crises econômicas, o encontro de novas terras e o estabelecimento de uma colônia de exploração auxiliou a desova desses produtos, criando um novo horizonte de mercado.
As colônias de exploração também foram marcantes na África, deixando, até hoje, as suas marcas em um continente extremamente pobre. E, durante muito tempo, a economia se manteve nesse estilo, pois a maioria dos países não-europeus eram colônias de exploração. Só depois com as independências que vieram a acontecer permitiram que cada colônia se organizasse de uma forma a ter uma economia sólida e competitiva. Porém, por causa da industrialização tardia, muitos desses países hoje compõem as nações de terceiro mundo, com graves problemas econômicos e, principalmente, sociais.
Hoje, iremos falar da economia de um país americano: Honduras. Além disso, iremos dar alguns detalhes sobre essa curiosa nação incrustada na América Central. Vamos lá?
Honduras
Também conhecido como República das Honduras ou República de Honduras, Honduras é um país que está localizado na América Central, sendo que, apesar de seu território não ser muito extenso, foi de uma importância significativa para vários povos nativos americanos, principalmente os Maias.
O desbravador responsável por descobrir Honduras (e, consequentemente, o primeiro Europeu a chegar até a América foi o colonizador espanhol Cristóvão Colombo, chegando até as “Islas de La Bahía”, localizadas na costa do país, em 1492. Ao desembarcar no continente americano, Colombo se estabeleceu onde hoje é a cidade hondurenha de Trujillo. A maior parte do território de Honduras foi colonizada pelos colonizadores espanhóis, o que resultou na introdução do seu idioma, bem como também de grande parte de seus costumes e de sua cultura. Em 1821, um ano antes de o Brasil declarar a independência de Portugal, Honduras conseguiu se livrar das garras imperialistas da Espanha, se tornando uma república (e assim se mantendo) desde o fim do domínio espanhol, ou seja, até os dias de hoje.
O terreno de Honduras é conhecido por ser muito acidentado, com planaltos, vales profundos, montanhas, entre outros aspectos, sendo que o cenário é recortado por muitos rios navegáveis. Essas condições reunidas garantem a Honduras uma rica biodiversidade, sendo que, de acordo com pesquisadores hondurenhos, mais de 8 mil espécies de plantas, 250 espécies de répteis, mais de 70 mil espécies de aves e 110 espécies de mamíferos diferentes habitam a região do país.
Por conta de suas inúmeras montanhas e o seu território não ser muito grande, Honduras é conhecido por ser o país mais montanhoso da América Central, sendo que o ponto mais alto do país tem altitude de quase três quilômetros.
A Política em Honduras
Desde que a população hondurenha pôs fim à dominação espanhola, Honduras vive em um sistema republicano. Porém, a história dos governos na nação são recheados de golpes e outros atos controversos, sendo que, o mais recente tem a ver com a reeleição do presidente Juan Orlando Hernández, em 2018, sendo que a oposição derrotada nas urnas declarou que a eleição do presidente foi uma fraude. Diversos protestos marcaram o país, no qual uma violenta repressão da polícia que culminou na morte de diversas pessoas que estavam protestando chamou a atenção de diversos órgãos de Direitos Humanos. Além dos trinta mortos, mais de 800 pessoas que protestavam pelo país foram presas, passando a sofrer, segundo denúncias, xingamentos, insultos e até mesmo torturas.
A Economia Hondurenha
Em se tratando da economia do país, Honduras se destaca, infelizmente, como um dos países menos desenvolvidos e, consequentemente, mais pobres da América, sendo que o setor que mais se destaca por lá é a Agricultura, sendo que dois terços da população hondurenha são empregados como mão de obra para esse setor.
Os produtos que mais são exportados por Honduras são o Café, o Camarão e a Banana. Em se tratando dos níveis de cada área por lá, a Agricultura aparece com 12%, o setor de indústrias vem com quase 32% e, por fim, o setor de serviços, que atinge mais de 55%.
Como já era de se esperar, Honduras mais importa do que exporta, sendo que os produtos exportados se configuram nos commodities. Os parceiros econômicos mais importantes e estratégicos são os Estados Unidos, a Guatemala, a Alemanha, Japão, El Salvador, entre outros.
Tem um IDH de 0,617, estando na 133° posição. Isso mostra que o desenvolvimento humano no país é médio, não sendo bom nem ruim, apenas mediano, com necessidade de melhora. O PIB Per Capita está concentrado em quase 46 mil dólares, considerado mediano também.
Alinhamento com os EUA
Desde sempre o país de Honduras é alinhado com os princípios dos Estados Unidos da América. O status de país protegido pelos EUA é sempre motivo de importância em relação à agenda externa de governo, visto que mais de trezentos mil hondurenhos vivem nos EUA atualmente.
Por conta de suas posições americanizadas, Honduras recentemente sofreu uma tensão diplomática com Cuba, que ameaçou interromper as negociações econômicas com o país. Depois disso, não há um embaixador hondurenho vivendo em Havana, mas sim, apenas um encarregado de negócios na ilha.
Recebe bastante ajuda externa de países Europeus, do Japão e de Taiwan. Desde 2009, o orçamento para o militarismo mais do que triplicou, ano em que o golpe cívico-militar depôs um presidente eleito democraticamente.