Setor Imobiliário no Brasil
O mercado imobiliário depende da construção civil para funcionar, por isso andam sempre de mão dadas. Esses setores além de estimular a economia, criam empregos e fazem muito mais dinheiro rodar no mercado. Também estão diretamente associados ao crescimento da infraestrutura do país.
Em 2019 não houve grandes variações nos custos para a construção civil, os produtos de instalações que tinham uma taxa de 0,35% aumentaram para 1,51%. Já as taxas cobradas por projetos caíram de 0,74% para 0,30%.
No final de 2019 novos imóveis foram colocados a venda, em relação ao mesmo período do ano anterior houve um aumento de 11,8%, em relação ao trimestre anterior esse aumento foi de 16,4%. Assim como aumentaram as vendas em 16% com relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A grande maioria dos imóveis ofertados são de dois quartos e logo depois vêm os de três quartos. Há uma baixa oferta para imóveis de apenas 1 quarto, porém há uma certa demanda para esses tipos de empreendimentos. Que atenderá a idosos que precisam de lugares adaptáveis e jovens migrantes que saem de casa para trabalhar ou estudar. Também tem a tendência de que o brasileiro tem preferido morar sozinho.
Logo a tendência do setor imobiliário é seguir a demanda dessas novas buscas que têm ocorrido no setor.
Como Calcular a Rentabilidade de Um Imóvel?
Rentabilidade de Um Imóvel
Investir em imóveis pode ser algo muito bom, mas é preciso saber se esse investimento valerá a pena ou não. Por isso é importante saber o rendimento que esse empreendimento irá gerar.
Para iniciar é preciso saber qual o valor total gasto nesse investimento, o que inclui o valor do imóvel, os gastos com reformas, com mobílias, eletrodomésticos e os custos que são fixos como o imposto de renda e o IPTU.
Se a intenção for comprar um imóvel para depois alugá-lo, é possível saber a rentabilidade mensal que ele irá gerar, basta dividir o valor do capital inicial investido, que foi a soma total no passo anterior, dividir pelo valor do aluguel que você receberá de lucro líquido e dividir novamente por 100 para saber a taxa que se terá de retorno. Por exemplo: se foi empregado um valor de R$ 100 mil reais ao total com todos os gastos descritos acima incluso, e que através do aluguel se tenha um lucro líquido de R$ 1 mil, a taxa de rentabilidade desse imóvel será de 1% ao mês. O que em um ano corresponderá a 12%.
Caso a intenção seja a venda do imóvel, há duas possibilidades:
A primeira é que se consiga vender o imóvel a vista, por exemplo: com um investimento total de R$ 100 mil e a venda à vista seja de R$ 300 mil, o lucro será de R$ 200 mil reais.
A segunda maneira é que o dinheiro da venda seja pago mensalmente. Por exemplo: se o valor da mensalidade for de R$ 5 mil reais, logo a taxa de rentabilidade mensal será de 5% ao mês. Em um ano o lucro líquido será de 60%.
Investir Em um Imóvel no Exterior
Para investir em um imóvel no exterior, por exemplo nos Estados Unidos é admissível fazer um financiamento para a compra da propriedade. Porém é preciso dar uma entrada de 25% ou 30% do valor total do imóvel. O financiamento pode ser pago por 30 anos com juros que variam entre 4% e 6% o valor desse subsídio. Por exemplo: se uma casa custa U$ 345 mil, a quantia da entrada a ser paga será de U$ 103,5 mil, o valor restante pode ser negociado para serem pagos dentro dos próximos 30 anos. Como os juros já estão prefixados a mensalidade seria de U$ 1,5 mil a serem pagos para o financiador.
Investir Em um Imóvel no Exterior
Esse imóvel pode ser alugado, dependendo da região o valor do aluguel pode ser maior que o do financiamento e assim o saldo no final do mês será positivo. Descontando os impostos e o seguro que variam para cada tipo de investimento, mas são obrigados a serem pagos, o lucro líquido desse investimento pode ser muito bom.
Existe uma ferramenta que auxilia nos cálculos e que é possível prever o rendimento em um certo período de tempo em relação ao valor inicial investido. Essa ferramenta se chama CashFlow e ajudará na tomada de decisão, pois trará uma série de cálculos e dados para o conhecimento de qual é o investimento imobiliário que renderá maiores lucros naquele momento.
Crise Imobiliária no Estados Unidos Em 2008
A queda da bolsa em 2008 foi desastrosa para a economia mundial. Mas o que realmente aconteceu?
No final dos anos 90 um programa do governo estadunidense concedia muitos empréstimos para a compra da tão sonhada casa própria. Independentemente dos valores de créditos, pois estes eram assegurados por hipotecas em casos de inadimplências.
Era muito fácil realizar o empréstimo, até mesmo pessoas sem nenhuma reserva de dinheiro ou com o crédito ruim na praça conseguiam esses empréstimos. Isso ocasionou um aumento nas compras do setor imobiliário e consequentemente no aumento dos valores das casas. Chegou um momento em que muitos não tinham mais condições para pagar o financiamento e os bancos usavam das hipotecas para tomar as casas e vendê-las novamente.
Com as casas valendo muito mais, muitas dívidas eram impossíveis de serem cobradas. E foi necessário vender as casas que foram compradas com o dinheiro do empréstimo para assim cobrir as dívidas. Porém a maioria das pessoas não conseguiram pagar suas dívidas e ainda tinham suas casas tomadas.
Crise Imobiliária no Estados Unidos Em 2008
Isso custou a falência de muitos bancos de investimentos, e assim a bolsa de valores dos Estados Unidos caiu. Afetando diretamente a economia mundial. A taxa de desemprego foi de 10%. Três das maiores montadoras de carro no país tiveram que pedir ajuda ao governo para não declararem falência.
Com menos pessoas comprando casas, o valor das residências caiu, mas mesmo assim quem havia feito o negócio antes deste desastre estava devendo muito mais do que a habitação realmente valia.
Muitas pessoas alertavam sobre a bolha imobiliária que poderia chegar um dia, mas muitos economistas, banqueiros e políticos não enxergavam e não conseguiam prever os efeitos desastrosos que isso teria para a economia.
Houveram muitas perdas. Pessoas perderam os empregos, casas e investimentos em aposentadorias. Quem investiu no setor imobiliário e em ações tiveram grandes perdas em seu portfolio.
Em 2009 foi aprovada uma lei de um pacote de estímulos para recuperar a economia. Aumentar os gastos dos consumidores, que desde então havia caído consideravelmente e retomar a confiança dos investidores.
Fundos Imobiliários
É o tipo de investimento realizado pelo setor imobiliário. Eles poder ser:
- Fundos de tijolos: São os investimentos feitos em construções físicas como casas, shoppings, hotéis e outros.
- Fundos de papel: Os bens são compostos de aplicações financeiras como LCI, LCA, CRI e CRA.
Ao investir nos fundos de papel o que se compra é parte daquele imóvel.
Existem especialistas que acompanham novos empreendimentos em construção e avaliam se futuramente eles terão boa rentabilidade. Assim esses lugares são colocados a vendas como fundos de papel, e as pessoas que compram esses títulos têm o direito a uma parte do lucro do aluguel desse lugar.
É um investimento estável, pois faz parte de aplicações de renda fixa. Com a valorização dos imóveis os valores das cotas recebidas aumentam respectivamente.
Fundos Imobiliários
É muito parecido com a forma com que se compra ações. Se compra um papel que equivale a uma parte do imóvel.
Ele é muito bom e indicado para quem quer ter uma renda mensal e conseguir independência financeira.
O rendimento pode variar de acordo com muitos fatores, o preço do imóvel, o valor investido e a região onde ele se encontra. Para se obter bons rendimentos o imóvel tem que estar alugado, caso contrário o valor mensal que seria ganho diminui drasticamente.
Com os juros caindo, há um maior investimento na construção de patrimônios físicos, cresce o número de novos negócios e aumenta-se assim a oferta por investimentos no setor.
Uma outra vantagem é que o título imobiliário comprado pode ser facilmente revendido.
