Economia europeia aponta ligeiro crescimento no setor industrial, mas ainda preocupa os governantes e críticos especializados. A principal problemática está na geração de emprego que insiste em permanecer congelada. População que não trabalho está sem reserva para consumir, ao passo que os trabalhadores retêm o dinheiro pelas especulações negativas em investimentos na região. Apesar de crescer, indústria europeia preocupa!
Indústria na Zona do Euro
Segundo o EUROSAT a produção industrial na zona do Euro cresceu 2,8% se comparados com os dados divulgados em abril deste ano. Com a estabilidade existe sentimento de que a retomada da crise mundial pode estar surgindo na economia europeia.
Portugal, um dos países que mais sofreu com as últimas movimentações econômicas, foi o país que apresentou alto aumento, +0,6, ficando atrás apenas de Bulgária, Irlanda e Dinamarca, que apresentaram aumento que ultrapassa a casa de um por cento.
União Europeia e MERCOSUL
A União Europeia no intuito de conquistar outra fonte de negociações sem ser os Estados Unidos que também preocupa no aspecto econômico procura o MERCOSUL para assinar acordo que diminui as taxas de exportações.
Representantes da zona do Euro afirmaram que desejam fazer o acordo sem a presença da Argentina. Europeus acreditam que argentinos não sabem jogar as regras do jogo e que futuros calotes podem prejudicar ainda mais o cenário preocupante da atualidade. Brasil como a principal potência do bloco tem a difícil decisão de decidir a situação.
Atividade industrial europeia é menor dos últimos três anos!
Ainda falta muito para que a indústria consiga crescer e oferecer emprego aos milhões de europeus, que estão longos meses esperando algum crescimento significativo. Países que não possuem trabalhadores não podem contar com aquecimento do consumo interno. Enquanto os postos ficarem congelados dificilmente os países devem sair do caótico cenário da atualidade.
Dentro da atividade manufatureira os espanhóis conseguiram apresentar índices piores do que os da Grécia. Produção estagnada há três anos. A média geral da produção continental dentro deste âmbito de produção demonstra queda.
Índice de Desemprego em abril no velho continente: 11%
A EUROSAT ainda divulgou o número de desempregados que bateu recorde de 1995 com a faixa de 17,5 milhões de desempregados dentro dos países da zona do Euro. Aumentando para cada dois milhões no acumulado do ano em abril. Aumento de cem mil se comparados com os dados de março.
A regressão na geração de emprego representa principal evidência do enfraquecimento do consumo europeu. O crescimento da economia está cada vez mais em cheque. Os investidores estão com receios e grandes nações estão conquistando empréstimos com alto custo ao erário público. Na Alemanha os rendimentos do título da dívida com vencimento de dois anos adentrou a zona perigosa. Investidores pagaram apenas para proteger a forma do capital.
Renato Duarte Plantier