Mesmo com a crise mundial afetando a geração de emprego em grande parte do mundo, o mercado de trabalho brasileiro continua forte, se considerado com a média nos últimos anos. O Brasil não apresenta crescimento destacável, somente segue a tendência de crescimento ligeiro, fato que na atualidade pode ser medido como ponto forte. O setor de serviços e construção civil apresentam maiores chances de crescimento. Quem faz curso técnico está praticamente empregado, enquanto os bacharéis sofrem problemas com contratações efetivas.
Criação de Empregos em Março
No mês de março deste ano foram criados 86 mil postos somente na região sudeste do país. O sul ficou em segundo lugar com 42 mil novos empregos, na frente das regiões centro-oeste (17 mil) e norte (250). Mesmo com cenário de crescimento geral, a região nordeste apontou queda na geral por causa das problemáticas sazonais açucareiras.
Mercado de Trabalho Externo e Interno
Se comparado cenário nacional com internacional, existem diferenças consideráveis. As indústrias e comércios estão vendendo, visto que governantes apostam no poder de consumo dos brasileiros.
Com o aumento do salário mínimo a economia fica mais garantida, fator que chama a atenção inclusive da União Europeia que tenta negociar planos para diminuir a taxa de comércio entre as zonas do Euro e MERCOSUL, liderada pelo Brasil, mercado atrativo que há tempo não apresenta quedas na geração de emprego, mesmo em épocas de crise mundial.
Dilma Rousseff assumiu compromisso público com as representações do trabalho brasileiro, que garante aumento do mínimo para pelo menos R$ 800 até 2014 – ano da Copa do Mundo.
Eventos esportivos: O emprego no país deve crescer pelo menos até a segunda metade de 2016, período no qual se encerra o boom dos eventos de porte mundial ao esporte. Hotelaria, construção civil e serviços são os três setores com maior número de vagas. Alguns críticos apontam que a crise no mundo deve diminuir em meados do respectivo ano. Caso as estimativas estejam certas o país tem possibilidade de continuar gerando emprego.
Basta comparar as taxas de desemprego entre Espanha e Brasil para perceber o nível de disparidade: 24,4% contra 10,8%. As taxas dobram nos dois países quando são medidos os desempregados jovens que sofrem para ingressar no mercado, pela falta de preparo ou experiência.
Curso Técnico: Quem deseja conquistar de forma rápida emprego bem renumerado, possui grandes chances de êxito profissional seguindo para os cursos técnicos. Duram em média dois anos, sendo que representam o setor no qual existe maior índice de empregabilidade entre os jovens que estão começando no primeiro emprego. Sobram vagas para profissionais tecnólogos no Brasil.
Tecnologia da Informação: Área na qual há grande falta de profissionais preparados, não somente no Brasil, como no mundo. Muitos brasileiros formados na área procuravam trabalhar em outros países em busca de melhores renumerações. Com a crise, muitos estão ficando e recebendo salários que podem ser inclusive superiores do que o oferecido no mundo internacional.
Por Renato Duarte Plantier