Faz tempo o povo brasileiro vem sendo atemorizado com a volta do fantasma da inflação e olha que isso realmente é preocupante e quem viveu a inflação de quase 100% ao mês a não muitos anos atrás, por certo não vai esquecer-se disto com tanta facilidade.
Dentre as sete capitais que para a Fundação Getulio Vargas (FGV) servem como referencia para que seja medida a inflação para fazer apuração semanal do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S), em quatro delas houve recuo nos índices de inflação medidos na ultima semana de junho.
Maior índice de deflação
IBGE Identifica Queda da Inflação
Analisando o desempenho em todas as capitais o IBGE identifica queda da inflação em quatro, mas onde teve a maior deflação foi em São Paulo com uma taxa negativa de -0,48% mas apesar do valor negativo ainda assim sofreu um pequeno avanço se comparada com o índice da semana anterior que foi de –0,50%.
Depois da capital paulista veio Recife com uma taxa de -0,38% o que indica que a deflação foi bem maior do que na semana anterior quando havia ficado em -0,12%.
Depois temos a capital gaúcha, Porto Alegre e ai essa queda na inflação foi para -0,19% o que indicou que aumentou em relação à semana anterior quando havia ficado em -0,20% e a quarta capital com deflação foi Rio de Janeiro com -0,09% mais forte que uma semana antes quando foi registrada a taxa de -0,005%.
Nas outras capitais
Taxa
As outras capitais usadas pelo IBGE para medir o comportamento da inflação semanalmente são: Brasília cuja taxa foi de 0,24% contra 0,28 da semana anterior, depois veio Belo Horizonte com 0,15% ante 0,26 da terceira semana de junho e finalmente Salvador onde a taxa foi de 0,26% acima da que foi registrada uma semana antes que foi de 0,20%.
O que influenciou o IPC
Preços
Na ultima semana do mês de junho em São Paulo o Índice de Preços ao Consumidor Semanal teve influência no aumento de preços de: Despesas diversas, alimentação, saúde e cuidados pessoais, vestuário e transportes.
Já se considerarmos o Rio de Janeiro, capital onde na última semana de junho houve uma deflação mais forte o que mais contribuiu pra esses resultados foi sem duvida o setor de habitação e isto foi devido à redução que houve no impacto que no mês de maio aconteceu quando as tarifas de energia elétrica foram reajustadas, passado esse impacto, este mês isso se fez sentir com a deflação.
Os levantamentos finais apontam que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal encerrou o mês de junho com uma taxa de deflação de -0,21%, ou seja, se acentuou um pouco mais do que o que foi registrado na terceira semana do mesmo mês que foi uma taxa de -0,19%, salientando que em se tratando de deflação qualquer taxa significa uma boa noticia.
