Sem eles, a bolsa de valores estaria fadada ao fracasso. Os juros ditam muitas regras no país, distinguindo claramente quem está ganhando ou perdendo dinheiro.
A potência existente na fórmula da conta acaba elevando os valores consideravelmente. De fato, os investidores aproveitam a alta taxa de juros para investir em busca de uma rentabilidade composta, enquanto que os credores dos bancos trabalham mais para pagar uma dívida de empréstimo que pode ficar maior em épocas de juros altos. Senhoras e senhores, hoje é dia de aprender um pouco mais sobre os juros compostos.
Introdução
Os juros compostos estão presentes em diversas esferas econômicas, sendo os bancos e o mercado financeiro os que mais utilizam estas taxas.
Quando eles estão altos, os investidores começam a investir pesado em busca de maior rentabilidade, enquanto que as contas poupança começam a chamar bastante receita da população que aproveita o rendimento. Os juros compostos acabam aumentando os valores tanto para quem recebe como para quem paga, afinal, esta conta é também conhecida popularmente como o juro sobre juros.
Juros
Quem está endividado fica pagando altos valores sem entender muito bem o porquê. Fazem a conta dos juros simples e não entendem a diferença dos resultados. Na prática, o banco não está lhe roubando, são os juros compostos que estão potencializando a dívida. Neste sentido, não se deve procurar empréstimos quando os juros estão altos. Fique atento!
Grande Dívida ou Imensa Rentabilidade!
Vamos para um exemplo prático. Se você investir R$100 na aquisição de um título público com rentabilidade de 10% ao ano, no final do período você tem R$110. Porém, mantendo a mesma receita por mais de 12 meses, o valor passa a ser de R$221, isso ocorre porque 10% de 110 é igual a 11. E o mesmo vai ocorrendo com os demais anos, pois o investidor ganha 10% sobre 10% do período seguinte.
Dinheiro
Ressalta-se que a dívida composta passa pelo mesmo processo, sendo que a maioria da população ativa não entende esta estimativa e continua solicitando empréstimos em momentos errados e pagando juro sobre juros para os investidores. A primeira parcela da dívida parece leve, porém, o efeito bola de neve é seguramente dado nos pagamentos subsequentes.
Fórmula dos Juros Compostos!
Com números mais complexos, as contas ficam mais difíceis e requerem mais tempo para ser solucionadas. Neste âmbito, existe uma fórmula que é bastante usada por economistas e calculadoras automáticas. Veja outro paradigma que exemplifica muito bem a matéria:
Se alguém empresta R$ 4.000 para outra pessoa a serem pagos em cinco meses, com 4% de juros, quanto vai ser o montante a ser pago no final?
Formula
Para isso, basta aplicar a fórmula: M = C * (1 + i)T, onde:
M: Montante a ser pago, ou seja, a resolução do problema
C: Capital emprestado
I: Taxa de juros compostos
T: Tempo para pagar a dívida
Sendo assim, temos: M = 4.000 * (1 + 0,04)5; M = 4.000 (1,04)5; M = 4.000 * 1,2165; M = 4.866. Com o resultado conquistado, basta seguir para uma subtração: J = 4.866 – 4.000 = 4.866. Ou seja, 4.866 é o valor do montante a ser pago, quase ¼ do capital inicial emprestado.
Texto escrito por Renato Duarte Plantier
Fontes:
aprovadonovestibular.com
comoinvestirnabolsadevalores.com
