Reajuste no Bolsa Família

O Brasil, nos últimos anos, apresentou um grande desenvolvimento, tanto tecnológico quanto econômico e, principalmente, social. Isso pôde ser observado pela abertura às várias classes sociais a serviços e produtos que antes eram relegados somente às classes mais abastadas socialmente. Muitos passaram a fazer parte do mercado, consumindo mais, estudando mais, já que diversas oportunidades na educação surgiram, entre muitos outros benefícios.

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Um dos motivos para que o Brasil apresentasse um desenvolvimento social assim tão notável é a criação de programas que visassem a transferência de renda para alas mais carentes da sociedade, que é o caso da “bolsa-escola”, “bolsa-gás” e o “bolsa-família”, sendo esse último o programa de transferência de renda mais conhecido nacional e internacionalmente, e que é o assunto que está na pauta do nosso artigo de hoje. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esse programa governamental, bem como algumas informações interessantes sobre ele e, também, irá ficar a par do reajuste concedido pelo governo aos usuários e beneficentes do programa de transferência de renda. Vamos lá?

A Origem do Bolsa Família

O Bolsa Família pode ser definido como um programa governamental de transferência de renda, como já dito acima. Tem como objetivo levar até as camadas mais pobres da população brasileira como um complemento na renda para que seja possível ao indivíduo ou, até mesmo, sua família, a compra de mantimentos para que possa manter, no mínimo, uma alimentação digna. O valor do benefício varia de acordo com o número de componentes na família, podendo aumentar ou diminuir. Atualmente, para cada pessoa na família, é acrescido o valor de 36 reais. O maior valor, em média, pago pelo programa era de, aproximadamente, 176 reais; já o menor valor rondava os 35 reais mensais.

É bom relembrar que o pagamento da Bolsa Família se justifica em uma inclusão na renda das famílias que tenham rendimentos per-capita de até 77 reais. Para que isso seja feito, é necessário que a crianças de tal família mantenham uma frequência adequada na escola, sendo que, depois de cinco advertências por falta de comparecimento nas instituições de ensino, a bolsa era definitivamente cortada dos beneficiários. O acompanhamento médico também se faz necessário para a manutenção do benefício, o qual até mesmo as gravidezes que vierem a ocorrer na família devem ser acompanhadas por um médico especializado, além da carteira de vacinação das crianças, que deve estar sempre atualizada.

O Programa Bolsa Família entrou no país no ano de 2003, quando o então presidente Luís Inácio Lula da Silva, pelo Partido dos Trabalhadores (PT) assumia o poder, entregue pelas mãos do tucano Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O PBF é uma junção de várias outras políticas assistenciais, como o auxílio gás e a bolsa escola, sendo essa última criada pelo hoje senador Cristovam Buarque, mas com uma roupagem nova, mais vantagens e com uma maior abrangência.

O Bolsa Família foi lançado em conjunto com o Plano Nacional de Acesso à Alimentação, popularmente conhecido como “Fome Zero”, que visa levar alimentos e condições dignas as pessoas com extrema pobreza. Com um programa detalhado em três frentes distintas, o Fome Zero é considerado como um dos grandes marcos do comprometimento do Brasil com as pessoas que se encontravam em situações de degradação alimentar e de saúde. No entanto, o projeto sofreu diversas críticas, tanto de parlamentares (muitos, de oposição, alegando que o projeto era um verdadeiro fracasso e que ele não estava sendo eficaz em seu objetivo) quanto de pessoas importantes no cenário econômico mundial, como uma crítica realizada pelo então representante do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, David de Ferranti, que disse que o Fome Zero não tinha um objetivo “realmente” estabelecido. Posteriormente, o projeto acabou sendo condicionado ao Bolsa Família.

Apesar de o próprio Bolsa Família sofrer diversas críticas, onde o programa é comparado a uma forma de angariar votos, muitos veículos de comunicação importantes no mundo, bem como pesquisadores e estudiosos sociais e econômicos de todo o planeta consideram que o modelo do Bolsa Família é um dos caminhos a serem seguidos para que a desigualdade social no país seja, cada vez mais, diminuída, contribuindo para que as camadas mais pobres da população possam ter mais acessos à alimentação e, ainda, a oportunidades tanto no ramo da educação quanto no ramo econômico. Isso significa que, uma pessoa que possuí uma ajuda para custear suas necessidades alimentícias e outros requisitos podem começar a ter outros sonhos, como o de arrumar um bom emprego ou, ainda, investir nos estudos. Sem nenhum tipo de subsídio como esse, muitas pessoas desistiriam de investir em si próprio.

Tamanha é a abrangência e a importância do Bolsa Família que o modelo implantado no Brasil é respeitado por vários países mundo afora, e passaram a ser adotados em muitas nações, sobretudo, nas que estão em desenvolvimento, assim como o Brasil. Até mesmo a cidade de Nova York, uma das mais procuradas pelos turistas mundiais, adotou um programa semelhante no qual visa distribuir fundos para pessoas carentes.


O Reajuste no Bolsa Família

Como o Bolsa Família é apenas um auxílio para a alimentação, o seu valor é muito menor que do salário mínimo, não sendo possível depender exclusivamente do benefício. No entanto, uma das reclamações é que o valor do benefício nunca é reajustado corretamente,para corrigir a inflação que, nos últimos tempos, assombra o Brasil e prejudica o uso do dinheiro no dia a dia.

Em 2016, logo após a suspensão provisória do mandato da então Presidenta Dilma Rousseff (PT), em 12 de maio, o governo interino, comandado por Michel Temer (PMDB), anunciou um reajuste de 12,5% nos valores do bolsa família, que iria gerar um impacto nas contas públicas de 2,5 bilhões de reais. Esse reajuste é uma contraproposta apresentada pela então presidente afastada do cargo Dilma, que propôs um reajuste de 10% no valor do benefício. Alguns dizem que esse aumento maior que o inicial pode ser um primeiro “aceno” de Temer com a população, logo após assumir a presidência, ainda que interinamente. O reajuste passou a valer em Julho, sendo promulgado no mês anterior, junho.

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  • bem acho merecidamente este aumento sim ,mas convenhamos que realmente deveria ser um salario mesmo pra estas pessoas carentes que nao possuem recursos e nem trabalho (pobres).o senhor presidente deveria olhar esta situaçao com muito carinho,pois forao estas miseraveis pessosas que o elegerao aonde ele esta hoje ,e noa a tal socialaite.entao senhor presidente lula ,olhe o povo com mais carinho e respeito,nao queira ficar na situaçao que eles vivem atualmente dependendo desta pequena ajuda miseravel pra sobreviver.somente o senhor podera mudar esta situaçao deste povo humilde e sofredor mesmo.pois pra manter seu filhos e dificil mesmo,comprar alimentos,roupas.nao e facil nao senhor presidente lula.coloque a mao na consciencia.um dia o senhor ja foi pobre e deves saber que nao e facil nao.criar familia e filhos.nao ter o que comer,dor da fome ,desejar algo sem poder dar aos filhos.porque existe traficos e roubos ,e devido falta de empregos dignos a uma sociedade considerada baixa classe social,pessoas que morram em periferias sao consideradas marginalizadas inferiores pra nossa tal sociedade que so sabem nos excluir do circulo social.entao votei no senhor inacio lula,acreditei num futuro melhor,numa vida melhor em relaçao a tudo mas estou a ponto de decepcionar com o senhor,infelizmente.porque rejeitas nos pessoas de classe baixa,nao olhas com carinho e amor pelo povo sofredor que votou no senhor presidente acreditando no senhor na melhora do brasil.infelizmente so temos a chorrar com tda situaçao.o poder subiu sua cabeça e esqueceu que um dia foi pobre tambem como nos.sera que foi comrrupindo pelo poderismo do dinheiro e ganancia.ainda me resta um pingo de fe que o senhor pos,como o aumento da bolsa familia porque nao dar um salario mesmo a nos pobres senhor presidente ,olhe nos com carinho e respeito por nos cidadoes de classe baixa ,o senhor estaria melhorando pra nos verdadeiramente nossa situaçao,jamais esqueceriamos do senhor como presidente da republica o unico a mudar uma situaçao miseravel pra nos que vivemos em constantes conflitos sociais e morais.presdente caso o senhor leia o que estou escrevendo eu ja ficarei muito grata por poder me ouvir minha suplicas ao senhor sobre uma situaçao real que passamos.ninguem vive com 112,00 ou 95 reais.pois tudo e cao demais e nao da pra se viver com tal bonus .por favor conscientize que nos somos pobres miseraveis passamos fome ,sao de 30 a 29 dias no mes .entao nao da mesmo pra viver.nos ajude por favor.

    angel 12 de junho de 2010 11:33

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