A economia é um assunto de extrema importância em todo o planeta. A sua importância é tão grande que era quase que um dever todos terem acesso a um conhecimento que pudesse exemplificar, de uma maneira bem mais didática, sobre como funciona a dinâmica do mercado.
Por mercado, entende-se a economia como um todo: afinal, tudo aquilo que gera receita e tem uma certa demanda, é mercado. Não importa o que for, mesmo sendo coisas ilegais, por exemplo.
Um dos grandes desafios da economia é, justamente, a falta de uma alfabetização forte que consiga emancipar o cidadão e entender tudo aquilo que o rodeia. Acredita-se que, a partir do momento que homem começasse a ter maior ciência do seu papel como personagem econômico, a situação do mundo estaria totalmente diferente.
Aqui será passado um pouco mais sobre o estado da palestina, bem como, também, alguns atributos interessantes sobre a sua economia.
O Estado da Palestina
Como muitos devem saber, A Palestina é muito conhecida por meio dos noticiários como um local que, ate hoje, luta para demarcar a sua Terra, já que, desde 1948, a ONU, que é a Organização das Nações Unidas, em um tratado, decidiu separar o território palestino em dois, criando, então, o Estado de Israel. Tal atitude ainda geram muita controvérsia no planeta, com muitas pessoas questionando a legalidade deste ato.
Até hoje, a Palestina requer para si a soberania entre os territórios que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, no qual sua independência foi reconhecida somente em 1988. Porém, desde então, grande parte do território palestino é ocupado pelo estado de Israel, o que vem gerando muita disputa desde então.
Historicamente, o termo “palestino” surgiu depois de pesquisas arqueológicas encontrarem evidências da existência de um povo que era considerado como “vizinhos” dos egípcios, sendo que a origem remonta a partir do ano de 1150 a.C. Nessa época, o Egito se encontrava em sua vigésima dinastia. As inscrições encontradas dão conta que esse povo, naquela época, foram os responsáveis por guerras contra os egípcios, principalmente durante o reinado de Ramsés III. E, com o passar do tempo, a região ficou sendo referenciada como Palestina, como forma de descrever o seu povo, fato democratizado pelos Gregos antigos.
De acordo com pesquisas feitas em 2009, a Palestina conta com, aproximadamente, 10 milhões de habitantes, nos quais quase quatro milhões estão no território palestino, 1,2 milhão está em Israel, 5 milhões em países árabes e pouco mais de 600 mil estão em países estrangeiros. Outros dados mostram que a região da palestina é a que mais cresce em todo o planeta, com um total de crescimento registrado na última década de mais de 30%.
Diferente de outras nações soberanas, o Estado da Palestina se configura como um Estado de Jure, ou seja, é reconhecido pela maioria dos países mas não tem muitas forças políticas que sejam relevantes para o cenário geopolítico mundial.
A Economia do Estado da Palestina
Como é uma região que, constantemente, sofre com os problemas relacionados ao estado permanente de guerra com Israel desde 1948, a Palestina não consegue desenvolver uma economia forte e sólida, no qual o desemprego e a pobreza, por sua vez, são muito altos. Por conta disso, muitos palestinos acabam por entrar em empregos que são muitas vezes rejeitados pelos Israelenses, tais como serventes, lixeiros, entre outros. Ainda assim, a produção de alimentos consegue se destacar como sendo uma importante motriz econômica do estado.
Um outro problema que faz com que a economia da Palestina seja muito frágil é, justamente, a da corrupção, que está presente fortemente em sua administração, bem como, também, os roubos e assaltos que acontecem com frequência.
Em se tratando da religião, onde quase 99% da população é muçulmana, o turismo é um dos grandes potenciais econômicos que a Palestina poderia desenvolver, mas isso não é possível justamente pelos entraves políticos e pelas constantes guerras empreendidas no território. Vale lembrar que, na Palestina, estão localizados locais sagrados tanto para os muçulmanos quanto para os cristãos e, por conta disso, a peregrinação até lá ocorre de todas as partes do mundo.
O comércio também sai prejudicado nessa questão, já que Israel controla as fronteiras coma Palestina impedindo um livre fluxo de comércio.
A Economia: Ruínas
De acordo com relatórios da ONU, a economia da Palestina está prestes a entrar em uma ruína, já que o PIB vem apresentando perdas sucessivas na casa dos 6% ao ano. Por conta dos graves conflitos que envolvem o local, não é possível ter dados confiáveis sobre o PIB. Vale a pena dizer que os conflitos envolvendo as cidades palestinas e Israel fizeram com que a economia palestina entrasse em um declínio desde 1998, numa porcentagem de 30%. Ou seja, é muito grave a situação fiscal do país.
Desde então, os rendimentos dos palestinos caíram 15%, no qual o desemprego subiu, no mesmo período, para 30%. Só para você ter uma ideia sobre o grande problema econômico enfrentado pela Palestina, a balança comercial palestina consome o equivalente a 70% do seu PIB.
A ONU No Comando
Diante dessa situação calamitosa, a ONU continua a pedir que os países enviem doações para a Palestina, de forma que ela não entre em um colapso total. De acordo com estimativas, o país necessita de um bilhão de dólares apenas para que o funcionalismo público do estado continue a funcionar, antes que tudo vire um caos completo.
Paralelo a isso, a ONU continua a tentar traçar métodos para fazer com que a economia da Palestina possa se desenvolver prontamente, apostando em elementos como o turismo, no qual novas rotas estão sendo traçadas como forma de aquecer esse tipo de mercado. Uma outra forma é o foco no comércio, aproveitando essas rotas que forem sendo abertas para que o capital possa, enfim, circular no estado palestino.
A situação de extrema pobreza é nítida, com muitos palestinos vivendo com menos de um dólar por dia. Acredita-se que, se não existir uma trégua nas disputas (envolvendo as guerras), o estado pode vir a ficar muito mais complicado em situação econômica e social. Por isso, muitos países trabalham com alternativas para que se alcance, pelo menos, uma trégua nos conflitos.