Não é novidade para ninguém que a economia de um país é muito importante para que ele cresça e, a partir daí, possa fazer investimentos que retornem de maneira sustentável para a sociedade. E, quando se fala em estabilidade na economia, estamos falando de investimentos realizados, empresas crescendo e chegando para se instalar no país, taxa de desemprego lá embaixo, enfim. Tudo isso contribuí para que o país cresça e ganhe cada vez mais importância no cenário internacional.
Vale a pena lembrar que, quando a economia está indo de vento em popa, os investimentos sociais são mais fáceis de se fazer, justamente por conta do aquecimento da economia que aumenta a arrecadação federal e, consequentemente, a maior distribuição disso à população. Porém, não se deve levar em conta somente esse argumento: vários países que estiveram em momentos ruins na economia não deixaram de investir em setores primordiais para o crescimento do país, como a educação. Muitas potências, por exemplo, sempre investiram maciçamente em educação, o que explica os altos níveis de desenvolvimento que apresentam hoje.
O Brasil, por exemplo, é um dos países que estão se destacando internacionalmente por conta de sua economia, que está assustando até mesmo países consolidados, como é o caso de países mais desenvolvidos. Embora hoje estejamos atravessando uma delicada recessão financeira, o país tem uma economia muito dinâmica, com grandes possibilidades de se desenvolver o bastante para ocupar as cadeiras mais importantes entre os países mais ricos e desenvolvidos de todo o planeta. Para isso, não faltam recursos: o país é o que mais consegue ter água doce em seu território, além de uma grande floresta tropical, a Amazônia, fora vários lugares que possuem minérios que podem ser explorados, com bom retorno comercial.
Bom, mas existem outros países na qual a economia as vezes não é muito conhecida, como é o caso do país da América Central Panamá. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esse país, bem como, também, algumas coisas sobre as diretrizes econômicas seguidas por eles. Vamos lá?
O Panamá
O Panamá é considerado o país mais meridional da América Central, sendo que sua localização é o istmo entre a América do Sul e a América do Norte. Sua capital federal é a Cidade do Panamá. A população do país é formada majoritariamente por pessoas mestiças entre os nativos americanos e os europeus. É um país que tem como renda maior o setor de serviços, principalmente os financeiros. Mas, uma outra fonte importante de renda para o país é o Canal do Panamá, o qual iremos falar mais à frente.
O Início
Inicialmente, com a colonização do continente americano pelos europeus, o Panamá fazia parte da República da Grã-Colômbia que, como o próprio nome entrega, fazia parte desta república o território que hoje pertence à Colômbia. Mesmo depois de movimentos que desejavam a separação dos dois países, a união ficou mantida, até que os Estados Unidos decidiram interferir na região, por puro interesse em construir ali um canal que pudesse servir de ligação entre o Oceano Pacífico e o Oceano Atlântico. Com o financiamento de grupos separatistas, o Panamá conseguiu sua “independência”, e a República da Grã-Colômbia chegou ao fim. Com isso, os EUA teve passe livre para mandar o seu Corpo de Engenharia do Exército para o local a fim de começar os trabalhos para a construção do Canal do Panamá.
O país tem a segunda maior economia de todo o canal, além de ser a economia que mais cresce na região, juntamente com o maior consumo per capita. A construção do Canal do Panamá levou dez anos, sendo executado entre os anos de 1904 e 1914. Durante esse período, a intervenção estadunidense na área era muito intensa. Com a construção do canal, a área passou a ser propriedade estadunidense, sendo que as taxas cobradas iriam todas para os EUA. Somente mais de sessenta anos depois, em 1977, é que um acordo lavrado entre as duas nações determinava que o canal do Panamá ficasse sob o controle do país nativo, até o fim do século XX.
O Canal do Panamá
O Canal do Panamá nada mais é do que uma ligação aquática artificial entre o Oceano Pacífico e o Oceano Atlântico, com o propósito principal de baratear a viagem de navios carregados de produtos entre os continentes. Podemos considerar que o canal do Panamá teve como inspiração o Canal de Suez, localizado no Oriente Médio, que ajuda a conectar o Mar Mediterrâneo com o Oceano Índico.
Vale a pena lembrar que não foram os EUA que deram início para a construção do Canal, mas sim a França, que tinha começado os trabalhos a partir de 1880. Porém, o projeto foi logo abandonado, por conta da complexidade que este tipo de projeto tinha, bem como, também, a alta taxa de mortalidade que os apresentadores apresentavam ao se deparar em um clima tropical que tinha uma série de doenças que eram desconhecidas para o organismo dos europeus. Com os EUA assumindo o projeto a partir de 1904, o canal ficou pronto a partir de 1914, sendo considerada, até hoje, a obra de engenharia mais difícil já realizada na história pelos seres humanos. Um dos pontos altos de sua complexidade é, sem dúvida, a construção de eclusas que visavam servir como um “elevador” às embarcações para que estes pudessem atingir um lago artificial criado para o próprio canal, que está há 26 metros de altura do nível do mar.
O Canal Hoje
Com quase 78 quilômetros de comprimento, o Canal do Panamá é uma das principais fontes de receita do Panamá, tendo um enorme destaque nos resultados do seu Produto Interno Bruto. Quando os EUA mostraram interesse pela reconstrução do canal, o país norte americano e a Colômbia assinaram um acordo de cooperação que nunca foi ratificado pelo senado colombiano. Por conta disso, os EUA instaurou o financiamento de grupos separatistas até que a independência do Panamá fosse conquistada. Depois disso, os EUA assinou um acordo com as autoridades panamenhas sobre o controle perpétuo de toda a área do canal, que foi derrubando décadas depois.
O país possui um IDH de 0,789, que é considerado alto.