A economia é um dos principais indicadores para poder verificar se um país está indo bem ou não. Em paralelo à economia, os indicadores sociais, como a educação e a saúde, só podem estar bons se a economia estiver bem encaminhada. Mas isso, infelizmente, não é regra: em alguns países, mesmo com a economia indo de vento em popa, os indicadores sociais estão bem abaixo do que era esperado para uma nação com muito dinheiro. Só que, uma coisa é certa: quando a economia está indo para o buraco, a tendência é que os serviços públicos também acabem indo pelo mesmo caminho.
O Brasil, por exemplo, é um dos maiores países do mundo, bem como, também, um dos com a maior riqueza já vista no planeta: consegue concentrar, em seu território, a maior parte da água doce do planeta, além, também, de uma maior diversidade ambiental em termos de animais e plantas, além de várias outras riquezas que deixam qualquer um de queixo caído.
Na realidade, o nosso país tem tudo para se transformar em uma grande potência: faz parte das 10 maiores economias de todo o mundo, além de ter uma industrialização e uma economia bastante diversificada, com um sistema de ensino superior federal que é invejado em todo o planeta. Porém, o que impede que o país saía dessa condição é, justamente, a falta de investimentos nos setores de educação básica, bem como, também, um plano duradouro que vise diminuir as desigualdades entre as classes.
O Brasil E A Recessão
O país mergulhou em uma recessão a partir do ano de 2014, que se acentuou, muito em conta, por causa da situação política do país, que, naquela época, iniciou o processo de polarização que se estende até os dias de hoje: Dilma Rousseff, a primeira presidente mulher do Brasil, estava disputando a reeleição com o peessedebista Aécio Neves.
Com uma diferença “pequena” de quase quatro milhões de votos, Rousseff levou de novo a faixa presidencial. Porém, isso não impediu que o governo chegasse em 2015 desgastado, muito por conta da insatisfação popular por conta do desemprego e de outros problemas relacionados à retração da economia.
O Congresso, também não concordando com esse novo mandato, ajudou no desgaste do governo, ao travar quase que todos os projetos mandados para lá. Isso culminou no afastamento e consequente impeachment da presidente. Temer, o vice, ficou até 2018, quando foi eleito Jair Bolsonaro.
E, um dos desafios do presidente é, justamente, reerguer a confiança em cima do Brasil, trazendo investidores e fazendo a economia crescer novamente. E, uma das medidas que podem ser tomadas é com a mudança nas maneiras de avaliar o câmbio, isto é, a força da nossa moeda perante o dólar. E, em alguns países, trabalha-se com o câmbio flutuante e com o câmbio fixo. Mas você sabe qual é a diferença entre eles? No nosso artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre esses câmbios, bem como, também, a importância deles para a economia mundial. Vai conferir, também, quais são os países que adotam a modalidade do câmbio fixo.
O Que É Câmbio Fixo E O Que É Câmbio Flutuante?
Câmbio Financeiro
Quando você foi viajar para o exterior, com certeza teve de ir trocar o seu dinheiro, já que, para poder sobreviver por lá, certamente o uso da moeda corrente do local se faz necessária. Me sinto na obrigação de dar uma dica aqui no começo: caso vá viajar, faça a troca de dinheiro antecipadamente. Não deixe para fazer no aeroporto ou no lugar de destino, pois os preços são consideravelmente mais altos.
E, geralmente, os preços das moedas são muito influenciadas pelos preços que estão no mercado global, não é mesmo? Podemos perceber isso quando, diariamente, os noticiários nos mostram que o dólar está sempre variando seu preço em relação ao real. Nos últimos tempos, porém, a moeda está mais valorizada do que nunca, com o real chegando a quase 4 reais em relação a 1 dólar.
Câmbio Fixo
No caso do câmbio fixo, o valor da moeda estrangeira é fixada pelo governo. Ou seja, com essa medida, o valor da moeda nacional passa a ter um valor fixo também, em relação à moeda estrangeira que está sendo controlada (geralmente, o dólar). Para os liberais, essa é uma péssima intromissão do estado. Porém, há uma vantagem, que é a maior possibilidade de se controlar uma inflação. No entanto, como se é esperado, também há desvantagens: caso haja uma super valorização da moeda nacional, é esperado que o número de exportações diminua e o de importações aumente consideravelmente.
Câmbio Flutuante
Já em se tratando do câmbio flutuante, o valor da moeda estrangeira é definida somente pelo mercado. Ou seja, eles passam a usar a lei da oferta e da procura para poder balancear os preços e taxas cambiais. Nesse sistema, é bastante comum observar que as variações podem ocorrer frequentemente, com mudanças, inclusive, de hora em hora por dia. Uma vantagem desse tipo de câmbio é que o próprio mercado regula esse tipo de valor, o que não deixa ocasionar distorções cambiais na moeda. A desvantagem, no entanto, se configura na possibilidade de causar inflação nos países, por conta da supervalorização da moeda estrangeira, além da diminuição nas exportações.
Qual das Duas é Melhor?
Câmbio Fixo vs Câmbio Flutuante
Não é possível definir qual é melhor. Talvez, seja necessário analisar cada caso antes de tentar definir qual é o melhor sistema a ser adotado. Pelas descrições de cada um, talvez, o câmbio fixo fosse uma boa saída para poder controlar a inflação, por um pequeno período, já que, se esse tipo de câmbio fosse adotado como permanente, muitos prejuízos nas áreas de exportação poderiam ocorrer. A mesma coisa acontece com o câmbio flutuante, pois, se ele não for controlado, pode fazer com que a inflação ocorra nos países subordinados à moeda estrangeira.
É preciso destacar que, alguns países que adotaram o câmbio fixo fizeram com que o preço do dólar chegasse a custar mais de 136% a mais do que custa normalmente. Para você saber um pouco mais sobre os países que adotam o câmbio fixo, confira o link a seguir:
https://exame.abril.com.br/mercados/em-paises-de-cambio-fixo-dolar-chega-a-custar-ate-136-mais/
