O aumento da confiança do consumidor na economia brasileira vem já há alguns meses registrando recordes e com isso vem também se verificando um crescimento nas vendas de varejo. Entretanto não é apenas esse fator que tem influenciado esse crescimento. Outros fatores como o acesso cada vez mais facilitado ao credito e a melhora do mercado de trabalho com conseqüente aumento da renda vem fazendo com que as expectativas de vendas para o final de ano se tornem a cada dia mais otimista.
Natal
Setores de maior crescimento
Na verdade são muito boas as perspectivas de vendas tanto para setores de bens duráveis como de semiduráveis e também dos não duráveis com os empresários bastante otimistas com a proximidade das festas de final de ano. Entretanto de acordo com o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), o segmento que mais espera crescimento para o mês de dezembro é o de bens duráveis que abrange moveis, eletrodomésticos e materiais de construção com uma expectativa de 16,7% sendo que, os compradores deverão em sua maioria se beneficiar das condições de credito cada vez mais favoráveis para quem deseja comprar. De acordo com estudo feito sobre as condições de compra, desde o tempo do Plano real que elas não eram tão favoráveis. Hoje temos as menores taxas de juros nominais registradas pelo Banco Centra (BC) desde aquela época, enquanto que os prazos nunca estiveram tão longos em toda uma década e o maior volume de recursos desse mesmo período.
Comércio
Produtos de maior consumo
De acordo ainda com o Instituto para o Desenvolvimento de Varejo (IDV), no que se refere aos bens não duráveis como é o caso do varejo de farmácias, de super e hipermercados e ainda e alimentação fora de casa a expectativa de crescimento fica na casa dos 9,1% no mês de dezembro considerando que a proximidade do Natal amplia consumo no varejo assim como o crescimento da renda que vem sendo proporcionado pelo mercado de trabalho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualmente temos a menor taxa de desemprego já medida por esse órgão. Já em se tratando de empregos formais, segundo o cadastro Geral de Empregos e Desempregos (CGED), o numero hoje é dos maiores em muito tempo. De acordo com o estudo isso tem permitido que as famílias possam aumentar a cesta de maior consumo e que tem menor valor que é o caso de medicamentos e alimentação.
Consumo
Menor crescimento
Em se tratando do segmento de bens semiduráveis como é o caso de vestuário, livrarias e outros bens e de acordo com o mesmo estudo, o crescimento apontado é o menor deles e fica com um percentual de 7,7% no próximo mês.
