O PIB no Nordeste do Brasil tem maior média de crescimento do que a taxa em geral do Produto Interno Bruto nacional. O nordestino aumenta o poder de consumo e por consequência diversas empresas nacionais e internacionais almejam se estabelecer no local a aproveitar a nova onda do local com maior perspectiva futura em termos de economia. Porém, todos os fatos não são pérolas. A região ainda tem carência em termos de educação e falta de moradia. Na prática, não adiante ter dinheiro para comprar o carro do ano quando na verdade não existe o saber para ler os manuais de instrução.
PIB do Nordeste em 2013: Primeiro Semestre e Aumento da Economia
O mundo econômico nacional ficou de boca aberta ao saber que com valor de quase quinhentos bilhões de reais o nordeste fechou o primeiro semestre em 2013, número que na média comparada com os valores arrecadados no país inteiro está acima. O ponto serve para atrair empresas que estão dispostas a vender e não em conceder empregos de qualidade, visto que a região sofre com a carência em termos de educação.
De acordo com especialistas até o ano de 2018 cinquenta por cento da população ativa no nordeste brasileiro vai adentrar ao nível de classe média, o que faz aumentar as estimativas de vendas entre empresas nacionais e internacionais que começam a estabelecer matrizes de vendas no território.
Interessante nota que no momento em que agências internacionais rebaixam o poder de consumo do Brasil em termos mundiais em estimativas que demonstram os riscos de países em realizar calote internacional o nordeste se encontra em desenvolvimento econômico. Depois de sofrer com longo tempo em termos de estagnação econômica, de forma principal desde o tempo que o Rio de Janeiro virou a capital ainda na época imperial, o nordeste começa a demonstrar avança no sentido de aumento de renda entre o público ativo.
Não se pode ignorar o fato de que a região foi esquecida por poderes públicos até a era Lula na qual começaram a surgir investimentos substanciais no nordeste em consequência do PAC que foi continuado durante a época de Dilma. Exemplo de que a era PT ajudou de forma direta no aumento da economia no Nordeste se encontra nos número, visto que no decorrer dos anos de 2002 e 2012 aumentou 20% o valor de público na classe média, visto que quase 4% conseguiram atingir a classe alta, denominada “elite”.
Com incertezas em termos de consumo ao redor do país existem empresas que não ficam com os braços cruzados e começam a estabelecer matrizes para vender, o que de forma prática também aumenta a geração de emprego entre cargos menores, como vendedores e administradores, por exemplo. No segundo semestre de 2012 o país tinha expectativa de crescimento na casa de dois por cento ao ponto que o Nordeste estimou três por cento.
Macroeconomia e Crescimento Econômico do Nordeste Brasileiro
Não se pode ignorar que o crescimento da economia no nordeste se relaciona de forma direta com o PIB nacional, de forma principal ao levar em conta que cinquenta milhões de pessoas residem na região, o que se equivale a um quarto da população nacional. Tenha em mente de que em cinco anos pelo menos a metade desse povo ativo vai atingir a classe média e por consequência aumentar o poder de consumo em terras nacionais.
Crescimento Econômico do Brasil e Problema do Coronelismo
Vale ressaltar que ainda existe excesso de trabalho a ser feito para que a economia sustentável seja uma realidade do nordeste Brasil. Em primeiro lugar está na problemática da falta de centros educacionais que servem para preparar a população e ao mesmo tempo desenvolver com melhor qualidade o mercado de trabalho na região. Outro ponto que não pode ser ignorado consiste no fato da cultura do coronelismo se fazer presente até os dias atuais.
Se em tempos passados as pessoas eram obrigadas a votar em determinados candidatos com jagunços trazendo espingardas a serem acionadas contra os votos contrários, nos dia de hoje a pressão acontece de forma psicológica, ou seja, quando determinado candidato não ganha a população deixa de ter direitos, como a perda do posto de trabalho, por exemplo.
De fato, a economia do nordeste cresce, mas a distribuição de renda não segue no mesmo patamar, visto que a maior parte do dinheiro se encontra nas mãos dos coronéis que ainda se comportam como verdadeiros mafiosos que controlam o poder político, econômico, social e cultural.
De forma prática não apenas o governo como também os donos dos meios de produção precisam colocar a mão na consciência e ao mesmo tempo dispor de finanças no sentido de investir na educação e social ao invés de aprimorar a infraestrutura dos empreendimentos ou continuar a juntar dinheiro a ganhar no mercado de ações ou em contas poupanças milionário.
Se a economia não crescer de forma sustentável e com maior igualdade de renda o nordeste está fadado a ser local no qual apenas os coronéis possuem os direitos enquanto que a classe trabalhadora fica subordinada aos anseios para manter a renda e atingir a sonhada classe média que acontece apenas em termos de finanças e não sob a ótica da educação.
Em termos históricos existem exemplos a se considerar de que quando a economia crescer sem a preocupação com aspectos sociais acontece fato de estabilidade que trazem um aumento de renda apenas para poucas pessoas enquanto que a grande parte do povo fica endividada e na pobreza enquanto pensa estar na classe média.
As questões sociais são elementares para fazer com que o sertão se industrialize de forma qualitativa, gerando emprego de qualidade para a população que pode ter melhores condições para conseguir sobreviver. Quando acontece aumento da renda que se concentra nas mãos de poucos a tendência de democracia econômica escorre por água a baixo.
Quer saber maiores informações sobre esse assunto que está dando o que falar no mundo macroeconômico brasileiro? Então clique no link e leia o artigo: Realidade e Carência Social no Aumento da Economia Nordestina
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
Economia Nordeste
O Nordeste ainda se encontra em desenvolvimento econômico. Já sofreu muito com a estagnação econômica e isso acontece desde que o Rio de Janeiro tornou-se capital do país ainda na época imperial. Não podemos negar também que o Nordeste foi esquecido pelos poderes públicos por um longo período de tempo e que agora vem lembrando da região. Desde de 2002 a economia no Nordeste vem tendo seu crescimento, foi entre 2002 e 2012 quando teve um aumento de 20% e isso fez com que essa população passasse a ser da classe média e 4% da classe alta mais conhecida como elite. O Nordeste já teve o maior crescimento econômico do país.