A União Européia que ainda continua enfrentando graves problemas com a crise financeira que em 2008 abalou o mundo anunciou hoje, quarta feira dia 26 de maio que foi feita uma proposta para que seja criado um novo imposto que deverá incidir sobre os bancos com o objetivo de dar garantias aos contribuintes para que estes não venham a pagar a conta caso aconteça que os bancos no futuro venham a entrar em colapso.
Proposta Criação de Imposto para Bancos
Segundo a Comissão Européia a criação deste imposto deverá seguir os mesmos princípios que regem os impostos cobrados de empresas poluidoras que são mais pesados.
Em termos práticos ao ser proposta criação de imposto para bancos, fica determinado que eles tenham de fazer reservas de determinadas quantias para que se houverem problemas, possam pagar a conta.
Contribuintes não devem ficar na linha de frente
Segundo Michel Barnier que é o comissário de Mercados Internos da União Européia, um sistema bem mais amplo deverá absorver esses fundos bancários e tudo isso tendo por objetivo evitar que futuramente novas crises possam vir a acontecer no sistema financeiro.
Barnier diz acreditar no principio do “poluidor que paga”, pois não concorda que os contribuintes devam sempre arcar com o pesado ônus de resgatar o setor bancário, segundo ele os contribuintes não devem ficar na linha de frente.
Bancos devem gerenciar falências
Dinheiro
Há nesta proposta de criação de imposto para bancos a convicção de que estas instituições é que devem se preparar para fazer o gerenciamento de falências no sistema financeiro e isso pode ser feito com a criação de um fundo que proteja a estabilidade e limite o contágio.
O quanto cada banco deverá pagar vai depender do lucro e dos bônus de cada instituição. Em junho deverá acontecer uma reunião da União Européia para aprovação dos planos.
Os bancos insolventes
Quanto a estes a União Européia vem apoiando medidas e regras harmônicas que permitam que cada país tome suas próprias medidas em relação a bancos insolventes.
Rendimentos
Juros
Há discordância quanto ao destino do dinheiro arrecadado se deve ir para os cofres nacionais ou para um fundo especial, porém os juros deste dinheiro ficam com os países que arrecadaram. Grã-Bretanha e França querem que tanto o dinheiro arrecadado como os juros fiquem em cofres nacionais.
Há por parte da União Européia o reconhecimento de que a criação de fundo especial pode fazer com que os bancos não se sintam responsáveis e acreditem que suas ações estão livres de consequencias. Existe por isso um grande numero de medidas para serem aprovadas visando a que a regulamentação se torne mais severa para os bancos.
Nos Estados Unidos uma dura lei regulamentando os bancos americanos aguarda votação na Câmara dos Representantes, após ter sido aprovada pelo Senado.
