O Papel do Brasil na Economia Mundial: Pré-sal, FMI, OMC e Câmbio

O Brasil atua de forma parecida do que na época da colonização, servindo como exportador de produtos retirados das florestas. Com a diferença básica de que agora as riquezas ficam com os brasileiros. Ganha destaque também na exportação de carnes dos mais variados tipos.

Com a crise nos Estados Unidos e mercado do europeu os consumos internos são estimulados, enquanto que nosso país demonstra alto poder na exportação. De qualquer forma, enquanto produz para exportar, o preço dos alimentos básicos sobem em ritmo desproporcional ao salário mínimo. Saiba mais sobre o papel do Brasil na economia mundial.

Objetivo do Pré-Sal

Estão enganados os brasileiros que esperam pagar menos pelo preço do litro da gasolina por causa da descoberta do pré-sal. Assim como acontece normalmente nos países com gestão política periférica, as riquezas e recursos naturais servem mais para serem exportados e melhorar a vida dos estrangeiros do que da população nacional, fato que representa costume desde a reabertura dos portos brasileiros, no início da década de noventa do século passado.

O FED identifica pressão nas economias desenvolvidas em consequência de altas reservas em dólar, enquanto que os exportadores de petróleo compram títulos da dívida norte-americana para tentar melhorar o cenário do ciclo econômico mundial.

Alguns especialistas apontam a causa do crescimento brasileiro nas políticas internas que estimula o consumo e não deixa a geração de emprego ficar congelada apesar dos crescimentos mínimos. Porém, outra grande parte dos analistas credita o cenário positivo da atualidade às políticas macroeconômicas que objetiva a priori favorecer os contextos internacionais. 

Brasil Empresta Dinheiro ao FMI

Um dos trunfos na gestão de Lula foi o pagamento da dívida externa, valor apontado como impagável por alguns especialistas durante a história do Brasil independente. Para conquistar a independência, Pedro Alvares Cabral teve que assumir toda a dívida que os portugueses tinham com a Inglaterra.

A partir de então, as grandes construções contaram com dinheiro tomado emprestado dos europeus e norte-americanos, como na própria construção de Brasília. Todo este valor foi pago durante a gestão do líder petista.

No final de 2011 aconteceu o imponderável. FMI pediu e o Brasil aceitou emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Mundial para auxiliar na assistência às outras grandes nações que estão sofrendo com a situação da atualidade, em especial no velho continente. “Prefiro ser credor a devedor”, afirmou Guido Mantega.

Alguns dias antes do empréstimo, os brasileiros já haviam dado sinais de que iriam contribuir, mesmo demonstrando estarem preocupados com relação à eficácia dos planos econômicos e ações contra os efeitos da crise econômica mundial.

Dilma Rousseff exigiu medidas concretas para assegurar bom destino à quantia emprestada, decidida em conjunto junto com outras nações compostas nos BRICS: Rússia, Índia, África do Sul e China. 

Lula Crítica Ações do Euro para sair da Crise

Lula já criticou publicamente as ações tomadas pelos europeus para sair da crise mundial. A gestão do petista foi marcada por medidas que asseguraram o crescimento do país mesmo com os reveses econômicos correndo nas maiores nações do capitalismo. Por este motivo, a palavra dele é respeitada por grandes líderes mundiais.

Para Lula, as ações da Europa deveriam estar envolvidas para o reaquecimento na geração de emprego, garantindo a renda dos cidadãos que podem deixar o ciclo econômico interno aquecido. A falta de trabalho representa principal problemática da zona do Euro, principalmente na Espanha e em Portugal.

Contudo, vale ressaltar que o Brasil continua representando país no qual as diferenças sociais entre pobres e ricos continua discrepante. Muito se houve falar da ascensão dos cidadãos de classe média, mas poucos a analisam o alto crescimento da elite em detrimento do aumento das desigualdades na renda média populacional. Nesta ótica, críticos internacionais duvidam da eficácia econômica brasileira como sistema a ser levado como exemplo. 

Brasil na OMC: Organização Mundial do Comércio

Brasil sempre foi visto como líder do MERCOSUL, o que em teoria significa ser o chefe do continente sul-americano. As decisões levadas em consideração pelo grupo precisam do alvará brasileiro antes de implantadas. Apesar da cômoda situação na região, existem alguns problemas que chegam junto com o poder.

Os europeus estão prestes a assinar acordo entre MERCOSUL e a zona do Euro para diminuir o valor nas taxas dos impostos e estimular o comércio entre os dois blocos continentais. Porém, fazem questão de que os argentinos não participem dos programas. Aos líderes da Europa, Argentina não sabe jogar as regras do jogo, fato evidenciado no último calote ao FMI.

O Brasil precisa decidir entre assinar o acordo com os europeus e beneficiar nações compostas no acordo continental ou cancelar as leis por causa da argentina? Ficar ao lado das grandes nações econômicas pode provocar conflito político entra as nações que fazem fronteira neste extenso país verde e amarelo. 

Papel na Disciplina do Câmbio

Após ter alcançado as primeiras posições entre poderosas nações econômicas o Brasil deve ter papel fundamental na disciplina na taxa cambial entras as relações econômicas internacionais, pelo menos é o que afirmou Roberto Azevedo, embaixador brasileiro na OMC – Organização Mundial do Comércio.

A tese está sendo defendida por Azevedo. Nações que são favorecidas pelas políticas de câmbio são contrárias ao tema. De certa forma, estes grandes países estão mantendo moedas desvalorizadas para facilitar as exportações e prejudicar o cenário global aos emergentes.

Roberto Azevedo acredita que Brasil sustenta o câmbio no mundo. Caso algum deixe de fazer esta função é provável acontecer uma explosão no sistema econômico global. Pela inciativa do governo brasileiro a própria OMC realiza seminários para promover discussões sobre a tematização.

Na história das decisões cambiais,  tais políticas  sempre foram tratadas com desconforto entre as econômicas globais que se reuniam para discutir soluções beneficiadoras apenas entre os grandes e que nunca chegavam aos foros internacionais. Com o crescimento das nações emergentes, os países centrais do capitalismo, além de escapar da crise, precisam promover ações que beneficiem maior número de países que se destacam no cenário global. 

Vídeo Sobre o Papel do Brasil na Economia Mundial

Especialistas se reúnem no para discutir, no Brasilianas.org, a colocação dos países frente ao cenário econômico mundial da atualidade.

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Categoria(s) do artigo:
Câmbio

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