Com o aumento das vendas de eletrodomésticos que tiveram um grande impulso durante a Copa do Mundo da África do Sul, fez com que os índices de vendas desses artigos subissem no mês de maio em comparação a esse mesmo período do ano de 2009, sendo de 19,5% essa taxa de aumento.
Maior Peso
O maior peso desse indicador ficou por conta dos supermercados, dos hiper, bebidas, fumo sendo que nestes itens o volume de venda teve um crescimento de mais de 8% e com isso o peso na composição do índice chegou a pouco mais do que 38%. Com a Copa do Mundo de Futebol que aconteceu em junho a antecipação nas compras de eletrodomésticos e especialmente de TVs foi grande, pois com o dia das mães que se comemora em maio, juntarem o útil ao agradável se tornou a opção mais adequada e assim não foram poucas as mães que receberam de presente no seu dia, um televisor novo para assistir a Copa.
Outros Pontos a Considerar
Se e verdade que mais que o dia das mães, Copa impulsionou compra de eletrodomésticos em maio, segundo Reginaldo Pereira que é técnico do IBGE, há também outros pontos a considerar como é o caso da massa salarial que vem aumentando e a queda no nível de desemprego, pontos estes considerados fundamentais para que as vendas no comércio tenham aumentado.
Se comparadas as vendas desse mês com o mesmo período do ano passado teremos um aumento de 10,2% o que representa uma aceleração significativa no ritmo de crescimento das vendas no comercio. Além disso, há a se comemorar pelo fato de que em abril houve queda nesse volume de vendas.
A Análise deste Crescimento
Enquanto em abril apenas duas atividades o comercio de varejo apresentaram aumento no índice de vendas, em maio foram nove destas atividades a apresentar resultado positivo no que se refere as vendas.
Devemos observar inda que ajustes sazonais ainda estão acontecendo por conta do fim das desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) como é o caso dos móveis e também dos eletrodomésticos que agora voltaram a ter crescimento com o evento da Copa.
Outros Setores do Varejo
A queda no volume de vendas de carros e motos, que foi de 1,1 % foi determinante para que as vendas no varejo ampliado tivessem crescimento de apenas 0,1% sendo que este setor em abril teve uma queda de mais de 13% no volume de vendas por conta da isenção do IPI que havia acabado no mês de março. Mas apesar desses altos e baixos, Pereira acredita que o varejo tenha conseguido se estabilizar e que possa assim manter o crescimento em bom ritmo.
Quando a economia cresce, a expectativa é de que o comercio acompanhe esse crescimento.