De uns tempos pra cá, a situação financeira e econômica tem mudado radicalmente, em âmbito mundial e tem sido cada vez mais instável. Hoje em dia, em praticamente todos os lugares, seja por pessoas leigas, ou por profissionais da área, a palavra “crise” tem tomado conta dos assuntos por todos os lados.
Alguns estudos enxergam que a crise vai muito além de aspectos puramente econômicos, mas engloba também os valores da sociedade, por exemplo, e refletindo até mesmo em ambientes empresariais e profissionais no geral. Tendo isso em mente é possível analisar e diferenciar dois termos bastante utilizados em gestão e economia, que são “competição” e “competitividade”, já que nessas circunstâncias as pessoas tem a tendência de fazer de tudo para dar o melhor delas mesmas, transformando isso em basicamente uma obsessão.
Essa obsessão que foi citada acima, é reflexo de estarmos inseridos em um contexto tão competitivo tanto dentro dos ambientes de trabalho, quanto no mundo como um todo, Isso tudo é bastante maléfico em uma empresa, e coloca toda a equipe a perder, pois as coisas que são mais importantes nas organizações são a cooperação e o trabalho em conjunto. Assim sendo, é possível ver que o equilíbrio entre a competição e a cooperação é extremamente necessária.
Quando na gestão de uma empesa, os critérios colocados são claros e lógicos, e até mesmo seguem uma linha de meritocracia, o trabalho em equipe é valorizado normalmente, mas é normal que os melhores ganhem evidência e se destaquem, principalmente pelo fato de que o crescimento e desenvolvimento profissional funciona como um funil, que vai ficando cada vez mais estreito. Porém, a competição não deve ser o foco dos integrantes da equipe, pois isso acaba sendo totalmente prejudicial, e deixando o ambiente de trabalho com um clima pesado e tenso, fazendo com que a competitividade se torne uma guerra.
O ideal é que os profissionais se identifiquem com seus respectivos trabalhos dentro de uma organização, e que eles deem seu melhor dentro dos seus limites, fazendo com que o sobressalto ocorra de forma natural, e de um modo que todos os outros funcionários acabem tendo o mesmo espaço para mostrar suas capacidades.
Obviamente isso que foi citado acima é praticamente utópico, então o que deve ser buscado é a competitividade na medida certa, analisando meios de em primeiro lugar cooperar e conseguir contribuir da melhor forma com a equipe, porém ao mesmo tempo deixando claro a vontade de evoluir e crescer, tanto na própria instituição, como desenvolver a carreira como um todo.
Maiores Diferenças Entre os Ternos “Competência” e “Competitividade”
Competência:
É necessário não se confundir, e ter em mente que a competência é um valor muito importante. Ser competente diz respeito a possuir habilidades e conhecimentos necessários para realizar determinada atividade de um jeito caprichoso e de maneia correta. Isso vale para as mais diversas áreas da vida, desde atividades físicas ou artísticas, quanto a atividades profissionais, que é do que se trata esse artigo.
Analisando isso, é possível enxergar que para realizar um bom trabalho é necessário ser o mais competente possível, e assim, observar também que a competitividade acaba por ser um reflexo da competência.
Competição:
A competição não é analisada por meio de “níveis” de competência, mas ela é basicamente uma batalha ou um enfrentamento entre duas ou mais pessoas, querendo muito provavelmente medir e comparar suas competências. Isso na maioria das vezes não é saudável para uma instituição, já que o foco atual nas empresas é achar soluções em que todas as partes saiam ganhando. Porém isso dificilmente acontece em competições tão acirradas assim.