Teoria da Inovação e seus Processos
Num ambiente dos negócios, a competitividade se mostra um caminho real a ser seguido. Podemos verificar por meio da história, no que tange ao século XX em que a palavra-chave foi a globalização de mercados e dinamização, a competitividade é a chave para a sobrevivência. Mostrar algo novo, inovador ou melhorado ao consumidor final é o que muitas firmas objetivam realizar. Pela maior dinamização de mercados, a capacidade da empresa de inovar se mostra o fator de maior importância para as firmas se manterem no mercado e manter sua atuação.
É sabido que o desenvolvimento tecnológico têm sua parte de contribuição com o desenvolvimento econômico, e a isso se relacionam os índices em educação e desenvolvimento de P&D dos trabalhadores como um dos principais fatores determinantes para a melhoria e crescimento produtivo. Esta estratégia se torna questão de sobrevivência e oportunidades muitas vezes para abocanhar maiores parcelas de mercado, com a geração de vantagens competitivas.
Um dos primeiros expoentes desta teoria foi Schumpeter, ao qual se colocava contra a teoria econômica clássica que até ali tinha se estabelecido. A teoria econômica defendia que as empresas atuavam em um mercado relativamente sem mudanças, e que todas tinham o mesmo espaço de atuação. Desta maneira o autor desenvolver uma nova teoria descrevendo o papel do empresario na economia e a como manter o ciclos econômico a partir de desenvolvimento. Sua teoria teve continuidade posterior com outros autores que citam os principais fatores essenciais a inovação, a rotina, a habilidade e o aprendizado.
Schumpeter defende que para que ocorra inovação a organização deve prezar pela combinação de materiais e forças, neste sentido desenvolver novos processos e novos produtos que visem resultados econômicos financeiros na introdução de novas tecnologias no mercado e seja possível alcançar o desenvolvimento.
A fim de auxiliar o desenvolvimento de novos processos, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) desenvolveu uma manual (manual de Oslo) a fim de direcionar e auxiliar os países em desenvolvimento a padronizar métodos e pesquisas para novas tecnologias. E de acordo com este a tecnologia é a oferta de novos produtos no mercado ou melhoramento na linha de produção deste, ou mesmo um novo processo de marketing, ou seja, engloba a inserção de nova tecnologia engloba desde um produto final como também o seu processo de desenvolvimento.
Alavancas Para Inovação e Competitividade
A inovação se mostra fator de grande importância para as empresas, elas se diferenciam e adicionam um valor adicional aos seus produtos, seus processos ou suas marcas. A inovação é um processo de mudança, e possui como intuito principal desenvolver vantagens competitivas a empresa. Hoje, é um determinante crucial de sobrevivência de mercado, já que estudos indicam que a inovação é responsável por mais de 80% do crescimento de produtividade. E este contribui para ganhos econômicos, sociais e do desenvolvimento regional.
Podemos perceber que alavancas básicas para a inovação e competitividade estão altamente relacionados ao grau e nível de desenvolvimento em pesquisa e desenvolvimento, como alguns autores citam também, o conhecimento concebido da prática pode ser fonte para adquirir uma vantagem competitiva. A inovação estão ligados não somente o desenvolvimento de um produto inovador, mas também o processo ao qual se insere.
