Economia
Para falar da economia da Bolívia, não podemos esquecer de dizer que, um dos países mais pobres e menos desenvolvido da America Latina. Com uma dívida externa contabilizada em 2007, com US$ 8, 653 milhões, e um P.I.B. de U$ 23, 730 milhões, não é para menos que seu crescimento econômico seja lento e deixe muito a desejar. E quando falamos em pobreza, não estamos nos referindo só ao setor empresarial, industrial ou do governo federal. Os bolivianos vivem uma situação deprimente, onde falar em pobreza é falar na realidade da maioria deles, imagine você, que no ano de 2005, 65% da população vivia abaixo da linha da pobreza.
Isso que, se tratava de um ano em que o crescimento anual não foi dos piores, chegando a 4,0 pontos. Foi no ano anterior ao inicio do governo de Evo Morales e acredite se quiser, o país consolidou um avanço no crescimento a partir da sua liderança. O sistema de transporte do país também é muito precário, tanto que o meio de comunicação do país com os principais portos é através das linhas ferroviárias. Apesar do trem já ter sido um grande negócio como meio de transporte em outras épocas, hoje em dia, sem dúvida ele é muito lento comparado as outras opções.
E depender desse transporte para movimentar a economia de exportações e importações acaba deixando o sistema mais deficitário. Essa opção só serviu de escolha porque as estradas da Bolívia são intransitáveis, na sua maioria, já que apenas 7% delas são pavimentadas e muitas zonas só podem ser transpostas em épocas de seca. A opção de investir na ferrovia surgiu há muito tempo, na época do Apogeu do extrativismo da borracha, quando o meio facilitava muito a exportação.
A Realidade Atual é de Crescimento Econômico
No ano de 2000, problemas sérios de ordem pública, baixaram o crescimento do país em 2,5%, e somente no ano de 2004, esse índice baixíssimo deu um salto para 4,2 pontos e isso devido a nacionalização das reservas de petróleo e gás. Que só foi possível graças a massiva e agressiva presença de militares nas duas refinarias do país e que são propriedade da Petrobras. O que se percebe, apesar da situação de pobreza que o país vive há muitos anos, é que existe sim, uma trajetória marcada pelo crescimento econômico. Os números apontam que de 2004 até 2009 a Bolivia não baixou dos 4, 0 pontos de avanço anual. O que sem dúvida só pode deixar os bolivianos muito mais nacionalistas e otimistas. A questão é o país trabalhar agora no investimento para combater a situação de pobreza que assola seus moradores.