Como Agir Quando as Finanças Saem do Controle?

O alto consumismo sem controle das finanças pessoais pode culminar em grandes crises capazes de destruírem o orçamento. Nestes momentos o mais importante é buscar educação financeira. Quanto mais informações maiores são as chances de escapar da crise econômica pessoal.

01: Organização Financeira

Representa ponto indispensável para que o descontrole das finanças não resulte em dívidas no futuro. No papel, ou em alguma planilha do Excel, por exemplo, devem ser colocados todos os gastos feitos no mês, com riqueza nos detalhes. Na outra parte folha ou tabela, preencha qual valor recebido mensalmente. Não se esqueça de colocar os valores adicionais dos colaboradores com a receita da casa.

Se o valor recebido for maior do que o gasto com as contas básicas e essenciais, então o consumidor pode respirar um pouco mais, visto que a recuperação financeira pode acontecer de maneira simples pela ausência das dívidas. No entanto, quando as despesas estão além dos recebíveis, então chegou o momento de colocar a mão da consciência e procurar alguma solução para diminuir os gastos. Os economistas chamam este artifício de fluxo de caixa.

02: Economia do Consumo Supérfluo

Opte pelos pontos considerados supérfluos. Economize no vinho. Pare com os vícios, como o cigarro de nicotina, que provoca quase dez mil mortes por ano no Brasil. A economia neste sentido pode representar o santo remédio para começar a gozar de uma vida saudável. Ao invés de sair para noitadas, faça economia de dinheiro e saúde para fazer corridas nos parques da cidade. Além de ajudar no coração, também deixa a mente mais leve frente das preocupações.

Quando as finanças estão apertadas as visitas aos restaurantes caros para degustar vinhos nobres deve diminuir. Até mesmo os gastos no supermercado precisam ser feitos com maior atenção. Além de a lista estar com os produtos contados, também se faz necessário optar por marcas menos famosas, pelo menos até que aconteça a recuperação das finanças.

Especialistas apontam que em média os gastos supérfluos consomem cerca de trinta por cento do orçamento. O pensador Confúcio já disse um dia, mais sábio são os homens que conseguem viver feliz se a necessidade de consumir em excesso.

03: Diagnósticos Financeiros

O primeiro passo está em traçar os diagnósticos financeiros. Coloque no papel o conjunto das quantias devidas para saber exatamente qual representa a cifra. Tenha em mente de que toda a quantia financeira devida está no papel para não ter que voltar e refazer as contas. Chegou o momento da renegociação.

04: Renegociações

Existem muitas pessoas que possuem dívidas altas e por consequência acabam perdendo o controle das finanças. Quando existe crédito disponível, poucas pessoas pensam no básico e se esquecem do controlar os pensamentos da psicologia econômica, ou seja, nunca gastar mais do que se tem disponível para gastar.

Por este motivo que as renegociações podem ser ideais para quem busca a recuperação das finanças. Não custa nada ligar para o gerente do banco ou aos credores para chegar a algum acordo que sejam bons para ambos os lados.

05: Empréstimos Bancários

Correntistas com contas nos bancos públicos brasileiros possuem maiores chances de saírem ganhando quando solicitam empréstimos para pagar dívidas. Com a redução histórica dos juros proporciona por Dilma Rousseff fica mais fácil de amortizar a quantia devida e ao mesmo tempo pagar menos para os bancos.

Bancos privados também oferecem a respectiva opção. No entanto se faz necessário ficar atento com os juros, que por vezes poder representar o dobro da quantia solicitada e depositada na conta corrente depois da assinatura do contrato. Faça as contas nos simuladores e compreenda se esta opção é a mais viável.

06: Corte no Cartão de Crédito

De acordo com especialistas, no Brasil ou em qualquer parte do mundo, os juros do cartão de crédito são considerados como maiores entre todos os existentes em nível mercadológicos. Por este motivo que nunca se pode gastar mais do que se ganha, principalmente dentro desta modalidade.

Porém, boa parte dos brasileiros ativos na economia não possui a mesma consciência e acabam gerando as famosas dívidas bolas de neve, que ficam cada vez maiores em casa mês de atraso. Em termos gerais se pode dizer que muitas pessoas que estão como o nome no SPC contraíram dívidas no cartão de crédito.

Seguindo esta ótica se pode dizer que é contraindicado fazer compras no cartão de crédito em momentos de dificuldades financeiras. Visto que em qualquer imprevisto pode culminar no aumento das dívidas em níveis exorbitantes que podem representa o suicídio financeiro do cidadão.

07: Venda de Bens

Melhor não ter dívidas do que ficar com bens acumulados. Imagine que as administrações de veículos e imóveis são caras, sendo que caso não gerem rentabilidade em curto-prazo podem prejudicar ainda mais a vida financeira. Neste sentido se faz necessário vender o bem disponível e colocar o dinheiro na conta poupança, que na atualidade é considerada como as mais seguras do país.

08: Trabalho Extra

Alternativa que pode ser ideal no sentido de recuperas as finanças de maneira rápida. Ao invés de gastar as energias do corpo com gastos de lazer pode ser interessante ganhar mais dinheiro e saldar as dívidas. Tenha em mente de que dinheiro gera renda, e as dívidas, maiores déficits nas finanças. Alguns fins de semanas com trabalhos adicionais pode até deixar o corpo com maior nível de fadiga. Porém, este é o preço aos cidadãos que não querem diminuir o custo de vida.

Sem contar que dormir com o corpo cansado do trabalho representa aspecto mais qualitativo do que as insônias geradas pelas dívidas contraídas em consequência do descontrole financeiro. Porém, esta não pode ser uma rotina para ser seguida ao resto da vida. Tenha em mente de que o corpo precisa descansar para demonstrar melhor desempenho no trabalho.

09: Aumento do Poder da Psicologia Econômica

Quando se está no aperto financeiro se faz necessário ter extremo cuidado com as decisões futuras. Qualquer deslize pode prejudicar o descontrole geral que pode deixar o nome “sujo na praça”, prejudicando assim o poder de consumo até a quitação da dívida.

Por Renato Duarte Plantier

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