Cada país possui regras próprias para medir o aumento desproporcional dos preços. Por conceito consiste no aumento constante dos valores cobrados no mercado, fato que causa desvalorização monetária. Nos momentos em que governantes afirmam situação estável que dizer que ela está próxima ao zero.
Em termos conceituais são organizações privadas ou governamentais que possuem o objetivo de calcular. Grandes potências econômicas contam com valores oficiais divulgados apenas por instituições patrocinadas por poder público no sentido de primar para a imparcialidade. Porém, outras nações, como a Argentina no governo Kirchner, possuem reputação de divulgar os dados errados para favorecer o próprio governo.
Como é Medida a Inflação no Brasil?
Dentro do Brasil se mede a inflação conforme o Índice de Preços no Atacado (IPA) e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). O primeiro mede o aumento dos preços no que tange a matéria-prima e produção. A segunda modalidade mede o preço do produto final aos consumidores em termos de mercado. Em terras nacionais a medição fica por conta de instituições como:
- Banco Central;
- IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (cálculo do IBGE);
- Índice Geral de Preços (Fundação Getúlio Vargas);
- INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IBGE);
- IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Curiosidade! De acordo com o IPCA a inflação do Brasil foi 5,84% no ano de 2012, ao passo que o BC estimou 4,5%, com margem de dois pontos para mais ou menos. Quase nunca o Banco Central consegue acertar o valor de modo exato, apenas nas margens.
Quais as Causas da Inflação?
Parte da economia considera que a quantidade de dinheiro que o poder público usa para contratar funcionários no sentido de servir função para a máquina pública consiste na grande causa da inflação brasileira que nunca chegou ao ponto “0”.
Porém, em termos econômicos não existe convergência geral a aceitar apenas uma ideia. Outros pensadores acreditam que a origem se encontra no aumento de salários e custos de insumos maiores do que o preço de mercado capaz de ser pago por consumidores de determinada região.
Emissão exagerada e descontrolada por parte do poder público na economia, a procura por produtos além da capacidade de produção do país e aumento nos custos de produção são consideradas três causas fundamentais para inflações monetárias em termos de macroeconomia.
Qual Diferença entre Hiperinflação e Deflação?
Hiperinflação: Acontece nos momentos em que países passam por anos de inflação em sequência. Como aconteceu no Brasil entre 1958-1964 (construção de Brasília) e 1978-1994 (anos oitenta são conhecidos como década perdida). De fato, entre plano cruzado e real o país passou por hiperinflação que causar consequências desastrosas na economia.
Deflação: Surge em período com queda prolongada dos preços, quando a média diminui em sequência com relação aos estágios anteriores. Também é perigosa para país por conta das quedas de preços que desvalorizam o PIB nacional e retiram estimativas de lucro para empresas que diminuem a produção e podem optar em procurar novos mercados, sair do país e deixar multidões de pessoas desempregadas que precisam receber recursos do governo (seguro-desemprego) e trazer prejuízo ao invés de lucro à máquina pública.
Teoria Quantitativa da Moeda
A explicação monetarista explica o fenômeno ao operar a “Teoria Quantitativa da Moeda”, na qual M é oferta de moeda, V à velocidade de circulação, P ao nível de preço e T de transações ou saída. Monetaristas supõe que V e T são determinados, no longo prazo, por variáveis reais, tais como a capacidade produtiva da economia. Há uma relação direta entre o crescimento da oferta de moeda e inflação.
Os indivíduos podem também passar saldos monetários sobre bens e serviços. Isso tem um impacto direto por elevar a demanda agregada. Além disso, o aumento da procura de trabalho resultante da maior busca de bens e serviços irá aumentar nos salários nominais e dos custos unitários. Quanto mais inelástica é a oferta agregada da economia, maior será o impacto sobre a inflação.
O aumento na demanda por bens e serviços faz aumentar as importações. Embora este vazamento da economia doméstica reduza a oferta de dinheiro, ela também aumenta a mesma no mercado cambial, o que pressiona a taxa de câmbio e causar “inflação importada”.
Escola Austríaca: Significado e Medida da Inflação
A Escola Austríaca afirma que a inflação é o aumento da oferta de moeda (ou seja, unidades de moeda ou meio de troca), não acompanhado por crescimento na demanda por dinheiro, como Ludwig Von Mises colocou:
Na investigação teórica existe apenas um sentido que pode ser racionalmente ligado à inflação expressão: um aumento na quantidade de dinheiro, que não é compensado por um aumento correspondente na necessidade, de modo que uma queda no valor de troca objetivo do dinheiro deve ocorrer.
Escolas de Economia: Significado da Inflação
Inflação monetária é um aumento sustentado na oferta de moeda do país. Ela resulta do aumento do nível geral de preços de bens e serviços. Originalmente, o termo foi usado para se referir apenas à inflação monetária.
Há um consenso geral entre os economistas de que existe uma relação causal entre a oferta, demanda de dinheiro, preços de bens e serviços medidos em termos monetários, mas não há nenhum acordo global sobre o mecanismo exato e relação entre a inflação dos preços e monetária.
O sistema é complexo e há uma grande quantidade de argumentos sobre as questões envolvidas, tais como a forma de medir a base monetária, se a velocidade do dinheiro afeta o relacionamento e a definição da melhor política monetária.
No entanto, há um consenso geral sobre a importância e responsabilidade dos bancos centrais e autoridades monetárias em afetar a inflação. Economistas keynesianos favorecem as políticas monetárias que tentam equilibrar os altos e baixos do ciclo de negócios.
Nos dias atuais a maioria dos bancos centrais segue essa regra ao ajustar a política monetária em resposta ao desemprego e à inflação. Os seguidores da escola monetarista são defensores de metas de inflação ou taxa de crescimento constante da oferta de dinheiro, enquanto alguns seguidores da Escola Austríaca de economia defendem o retorno ao mercado livre em dinheiro, chamado sistema bancário livre.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier